a ginja tem alguma coisa de felino, é elegante ela, tenho uma imagem dela deitada na sala como quem ronrona, pede mimo.
encosta o focinho nas patas da frente e fecha os olhos enquanto estamos à mesa.
ela sabe que de vez em quando levantar-se-á para vir buscar gordura de presunto ao dono em cima da roda direita da cadeira de rodas do dono.
eu brinco com ela afastando-lhe o mimo ao alto.
ela língua de fora vai vencendo etapas até apanhar abocanhando e descendo como quem diz 'venci!'
é feminina na beleza!
'alto lá! há qualquer coisa de nocivo e ultrajante em chamar gato a um cão.'
sobretudo à cadela mais fundamental, da casa mais linda, da rua mais gira, do bairro mais bonito, do concelho mais romântico nacional, do país com mais história do planeta com mais vida desta galáxia e mais potente deste universo.
ao pensar no estilo guerreiro da gata menina, não sinto nada do que associaria a um gato quando escrevi estas linhas.
é assim tão querida, tão doce.
a ginja vai-me acompanhando.
ela é a minha menina, ela é a ginja!
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