Com piano e
fruta faço Poesia. Com tons suaves e que dão força. Ideias. Imagens. Espaços.
Selvagens e citadinos. O mar. A falésia. A voz cantada. Som. Melodia. Pintura.
Traço. Raio de sol que nasce. Vento. Festa. Luz. Amigos. Amor. Chuva. A vida é
possibilidade! A maior das possibilidades! De ir. De voltar. De rir. De gritar.
De chorar. De mergulhar. De escolher ficar. E no fundo do lago ouve-se o
silêncio, ecoa lento devagar, explode e agita murmúrios. Música. Pão. Gargalhada
à solta. Pânico, e mais.
Venho aqui
trazer um momento de paz e prazer. Recebam-me. Do que estão à espera!?
Mexam-se! Rápido. Porque esperam!? Calma! Não me vou embora. Das coisas boas deste texto é que pede para ser vosso! cuidem dele!
Mexam-se! Rápido. Porque esperam!? Calma! Não me vou embora. Das coisas boas deste texto é que pede para ser vosso! cuidem dele!
A fruta é
fresca e doce, suave como se desfaz na boca. Também pode ser azeda. Água. Menos.
Sangria. Mais. Animação. Uma cadeira de rodas desliza entre a multidão e
palavras voam, frases. Discurso.
Monólogo
interior. Em que queremos pensar em conjunto!? Não se pensa em conjunto.
Felizmente. Vocês já viram a barulheira que era!? Não havia refúgio na
escuridão.
Fiz uma
pausa. Há que ser activos perante este texto. Ele é escrito por mim mas para
vocês. Quero que tenha algum sumo ler-me. Que gostem de lê-lo. Que gostem muito
de lê-lo. Que saboreiem cada sílaba, palavra, parágrafo, ideia. Que releiam e
desçam devagar de novo.
O texto só é
melhor se fizerem por isso.
Olha-me
este!? Todos pedem coisas e responsabilidades.
NÃO posso
ler, só ler e ter gosto no que leio!?
Podes mas é
isso que te peço para fazeres: aprecia o texto, não leias só porque não tens
mais nada que fazer, recebe esta prenda, estive a escrever para ti.
Leiam com
gosto. Apreciem a leitura. Gozem ter-me para me lerem.
Tornem o
texto vosso, peço-vos que sejam egoístas. Sejam exigentes. Não me agrada
facilidades e desinteresse.
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