09 novembro 2008

ginja


GINJA é uma cadela ou filha que dei à luz num parto sem dor antes alegria que vejo crescer em uivos e latidos enroscados de um fofo focinho que se ajeita em mim doce, saborosa e reforçando quem sou. É tão bem educada como pouco inteligente sai ao pai e é fofinha, a nossa mão desliza como quem veludo ou cetim (coisas nobiliárquicas ou aburguesadas e foleiras pssssssssssssssssssssst que não quero usar nem sentir... talvez num carnaval... ou não!?)´. O que será que ela sente? saudades das idas à aguda... eu tenho da praia, é grave ter saudades de nós E ela já se ajeita sobre mim mas como a catarina acho que têm medo, quero ser pai se bem que nem estes (nem nós entendemos um outro... se calhar é bom!) percebem muito do que são ou vão conhecendo rotinas, sabores e furores.
Uma bebida curta, doce, escura e deliciosa que encanta refrescando gargantas que descem até ao estômago e no corpo se tornam nós lambendo e esfregando-se num curto carinho acarinhando e deixando saudades.

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