19 junho 2011

o silêncio foi a primeira coisa que existiu, um silêncio que ninguém ouviu



foi num jeito calmo, quase atrapalhado que o, meu amigo (ele surge tão discreto que podemos ser amigos d'A estrela) Arnaldo Antunes apareceu no palco do cinema São Jorge. elenco de luxo: o divertido pai, um espectáculo dentro do espectáculo, a mãe, uma engatatona do bom gosto, o zm, o 'a vulso' marinho.




primeiro, que não fazemos as coisas por menos, isto não bastava um concertozinho sem mais nada, fomos jantar à cinemateca, como gente crescida.

depois, rumo ao cinema são jorge, e à cadeira locomotiva de acesso ao espectáculo (não era muito mais rápido ir pelas escadas!? deus, muito se queixa esta gente! 'dá deus noz a quem não tem dentes', até se queixam da cadeira de acesso à sala ser uma lentidão...).

dá-se sempre um jeitinho.


O Festival Silêncio, este ano na sua 2ª edição, procura posicionar Lisboa no panorama internacional como capital da palavra. Afirma-se como uma voz para novas tendências e expressões artísticas urbanas, na área literária e no cruzamento desta com outras artes.

Desde a sua primeira edição em 2009, este festival literário que se apresenta como palco multidisciplinar e dinamizador de diversos equipamentos culturais da cidade, e já considerado uma referência entre os festivais congéneres, tem trazido a Lisboa grandes nomes da cena literária e artística. Os novos movimentos em torno da palavra dita, representam, na actualidade internacional da criação contemporânea, um importante motor de produção com crescente relevância. Pela sua natureza transdisciplinar, que advém do cruzamento da literatura com outras artes como a música, artes cénicas ou vídeo, o Festival Silêncio é um local de encontro para um público diversificado e que procura movimentos artísticos emergentes.

Este evento pretende não só dar a conhecer o trabalho de artistas internacionais proeminentes como promover a criação de projectos nacionais, através de um conjunto de espectáculos de spoken word, música, poetry slam, conferências, film poetry, documentários, workshops, instalações, performances, lançamentos e leituras encenadas.


o arnaldo surgiu com dois jovens de viola. dançou algo desajeitado, dava-lhe graça isto, deitou-se no palco, subiu pelas escadas do palco, foi simplesmente uma noite bem vivida!!!

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