26 novembro 2011

uma casa de tectos altos

escrevi isto num jantar maravilhoso em casa da joana:

Poderia escrever mal sobre as geracoes novas, talvez sobre todas as pessoas dos vinte e cinco aos trinta e cinco.

Talvez voces acreditassem que conheco um quadro de gente alargado desde a gente da bola a do cinema e literatura que serao destas geracoes. Talvez nao.

Mas nao quero dizer mal aos meus pais, tios e amigos de amigos geracionais que eu lido no dia a dia no facebook e nos sms's.

O passos coelho tem que idade?

Voces sao todos da mesma geracao? Bem, a mae nao mas a mae e de uma geracao que ri com mais gozo disto do que a minha.

eu vivo na, talvez, utopia, de que adorava dar aulas. Da primaria. (talvez mais crescidos...)

Diria que faria uma educacao como a dos clube dos poetas mortos ou a da freira da musica na coracao.

Gosto de magia, sou de uma geracao cibernautica. (mudar a vida, mudar o mundo ou não porque gosto muito de um mundo que existe a espaços, queria que fosse mais contínuo...)

A minha geracao nao tem tempo para nada. A vossa geracao inventou a pressa.

os paises pobres nao produzem riqueza, produzem ricos. (Mia Couto)

Eu sou escabrosamente orgulhoso, vaidoso. Voces nao imaginam os sonhos que ja tive aqui a ouvir-vos.

Natal de 60, um capataz.

A gente obriga-os a andar de calcoes porque sao mais obedientes.

Agora nao se sabe quantos são porque contam todos (brancos e pretos).

A joana, a teresa e a maria e todas as outras mulheres sao opostas ao mundo macho do eduardo, do fernando, meu e de todos os que tem pilinha?

finalmente, pontes como esta enchem o meu tempo: ontem (passado), o presente e o futuro!

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