29 setembro 2012

murcia está de chuva bah

a revolução não vai passar na tv

hoje fui à manif a lisboa, atravessei o tejo de barco e fui empurrado do cais de sodré ao terreiro do paço. :) hoje não percebi se era só EU. senti falta de ideias. senti palavras de ordem pouco actuais, era tudo pouco actual ali. que o passos de coelho não presta já sabemos. muito provalvemente, não virão mudanças satisfatórias dali. também na oposição o vazio de ideias parece-me desconfortável. há uma nulidade geracional. como é povo!? faltam ideias de futuro!? quando mudamos!? a certa altura pensei: isto é muita gente, daqui pode-se fazer qlq coisa mas em grupos mais pequenos. era giro dividir esta gente por temas, talvez por ministerios. talvez seja utópico mas o 25 de abril tb n se pode achar que fosse previsível.

28 setembro 2012

meus meninos,

de ser melhor português exige responsabilidade. de cuidar uns dos outros. de vir para a rua (podendo...) quem muito protesta com o mundo, tem a hipótese oportuna de protestar connosco sendo criativo e não sendo mas juntando-se ao povo amanhã no sitío certo: vamos fazer barulho, dizer que o passos de coellho não presta já não é grande inteligência... bora lá gente ou calem-se para todo o sempre. somos filhos e netos de um ABRIL há 38 anos, vamos merecer esta herança, que alguns putos da extrema direita não nos assustem e não nos façam ter vergonha deles ou de cadeira e tudo eu vou-me a eles. o JOSÉ Sócrates, para além de ter um óbvio primeiro nome mais eloquente, era mil anos luz de melhor qualidade que este miúdo. o pior é se chove...

24 setembro 2012

foi feio, vou aprendendo...

Hoje aconteceu. Mandei outro malho. Ambos sabemos porque caí, parva. devias saber melhor que ninguém como dói isto. e pensar na tua história e não tentar reproduzir. 'já passou tanto tempo', pois já desististe há bué e já estás em outra tranquila há mais. Ia sem saber se havia de parar, querida Caterpillar, depois pensei que ‘a nossa história merece mais’, não devia ter parado, foi de coitadinhooo, tolo! Provei, ou tu provaste, que não devia ter parado, mas sabes? ganhei este gostar de ti, tonto! Quem anda a reaprender a andar cai bué. Ajudaram-me a levantar, ‘aleijaste-te!?’, apontei para o peito/coração, para o cotovelo, senti as costas. Surgiu o ‘coitadinhooo’, não há coitadinhos, não há aqui ninguém com ar de coitadinho. aconteceu ali, amanhã acontecerá noutro lado qualquer

boa semana

aproveitem-se, disfrutem-se! :)

23 setembro 2012

malandro

estes já foram até à arrábida. vejam o vídeo, continua... seu jorge e marcelo d2, mega companhia para a malandragem!!!

A Procura da Batida Perfeita

Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho. quero ir. não sei muito bem onde mas quero ir. quero ir ver o amanhã. passar sobre o presente, galgar o passado e voar solto. Oferecer prendas. 'Tás a ver a linha do horizonte? A levitar, a evitar que o céu se desmonte' eu proponho algo legalize, simples, boa onda, vamos estar juntos e curtir sorrisos, assentar no chão a comer, ouvir bom som, quero pegar num grande grupo e levar todos até à arrábida deitar na areia. festejar o outono. ver como sorrisos nascem só de não ter nada que fazer e arranjar que fazer, além de aproveitarmos uns aos outros. e depois bailar. não há horas, não há tempo. queria também aproveitar o estar sozinho. ninguém tem que ir trabalhar amanhã, não! só ser livre. e ir! :) 'Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer' Pensei mais de uma vez, Tentando encontrar Às vezes falta o chão Isso não vai me derrubar São pedras no caminho Em prol da evolução A tempestade passa E tudo volta ao seu lugar 'Quando o tempo fecha O melhor às vezes É sentar e esperar passar Pois nada como levantar e ir a luta Porque a vida é curta Não posso bobear

a raposa e o guanaco: São precisos rituais

são o truque para quando preciso de me animar: a raposa e o guanaco (o outro). quando vêm sabes que é bom a vinda deles. agora, de véspera já estou feliz. é uma garantia sempre, entre sábados que foi e vêm tenho telefonemas matinais, 'cada dia, vais-te sentar mais perto...'. hoje a raposa estava a banhos, a tratar do seu pelo sedoso. atendeu o guanaco: 'o rudolpho não pode sair, está a chover, os animais não podem molhar-se...' eu: 'mas a tia constipa-se' o guanaco: 'a tua tia é a exceção que confirma a regra, os animais não podem molhar-se mas o pelo sedoso da tua raposa não é o de um animal qualquer. levou tempo a criar! sabes lá o que eu já esfreguei!? limpa aqui, esfrega melhor, com mais força e gentileza zé, aquiii, isso!' é um ritual semanal que me ajuda a crescer melhor: '- Se tu queres um amigo, cativa-me! - Que é preciso fazer? - Perguntou o principezinho. - É preciso ser paciente, - respondeu a raposa. - Tu vais sentar-te primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu olharei para ti com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, vais-te sentar mais perto... No dia seguinte, o principezinho voltou. - Teria sido melhor voltares à mesma hora, - disse a raposa. - Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! - Que é um ritual? - Perguntou o principezinho. - É uma coisa muito esquecida também, - disse a raposa. - É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.

na noite o outono chegava

caíu chuva do céu, som bom da gota/da água no chão a bater lá fora. aqui deitado na cama pensei em como fazia sentido tudo mudar, talvez se estivesse lá fora à chuva, menos seco e quente, não admirava tanto a água que chorava. talvez gostasse de poder estar lá fora sozinho à chuva, talvez fosse uma libertação, sozinho... bonita imagem: o céu a chorar, alguém a chorar, (estes lirismos...) não interessa muito saber porquê mas saber que tem a hipótese de muar sorrir mais bonito só porque existe. importa marcar a diferença. calor e frio. sozinho e acompanhado. parado e a correr, andar. calado e a gritar, correr. muito rápido e muito devagar.

22 setembro 2012

outono

muda a estação, mudam as cores. tudo muda. muda o jeito de fazer. hoje foi como se houvesse uma despedida por fazer na volta ao pinhal com a ginja. leonard cohen lembra-me o outono. o castanho e cinzento também. vamos mudar, já estamos fartos de verão e de calor! o abraço cubano é simples. não, o abraço é todo simples. o abraço cubano dá-se com prazer, tem gosto, é muito fisíco, quase sensual. todos os abraços despertam algo. cuba é olhar quente e vivo. faz-se tudo com vontade, até preguiçar e descansam com uma arte. é incrível como gente que não tem nada tem tudo para dar. será que vêem 'os europeus', nós, com o mesmo preconceito com que eu vejo alemães, franceses e ingleses? bailemos!

'As vezes precisamos dar um passo p trás pra dar dois pra frente!'

voltar atrás não é sempre negativo.

21 setembro 2012

outra 'é sexta-feira' sem data :)

liberdade

Na terapia da fala de hoje: ‘qual é o nome do filme?’ Eu: não sei mas posso tentar adivinhar. Pai: ‘a primeira palavra é sete e a última havana’ Hummm… 007 em havana!? Hoje voltei a cuba e tive saudades de lá voltar doutra forma. depois pensei, tanto que vivemos aqui longe e ali perto. não só aqui e agora vivemos, construo muitos castelos. tenho a certeza que vou bailar, viajar, caminhar, correr; VIVER, vou! ‘hoy estive em havana’ é maravilhoso, sente-se olhares, sons, cheiros. É livre, ‘liberdade’ senti do início ao fim do filme. A história era escrita pela mesma pessoa mas encenada por sete realizadores diferentes e dá nisto: 'Através da sua visão particular e com a cidade de Havana como pano de fundo, sete realizadores contam uma história. Com o filme dividido em sete capítulos, a acção passa-se numa semana e cada capítulo decorre num dia, dando a conhecer a cidade e os seus habitantes de uma maneira própria, com os seus bairros, atmosferas, gerações e culturas através da sensibilidade particular do seu autor. Todas as histórias têm intrigas independentes. Porém as suas personagens aparecem em mais do que uma, ligando subtilmente a acção numa unidade dramática. Assim, com argumento de Leonardo Padura Fuente, um dos mais importantes escritores cubanos vivos, e através dos olhares de Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Gaspar Noé, Juan Carlos Tabío e Laurent Cantet, este é o filme que pretende mostrar a verdadeira riqueza da Havana dos dias de hoje, longe dos velhos clichés e lugares-comuns a que nos fomos habituando.' 'que eu nem sequer fui ouvido. no acto de que nasci ...' Permite-me ter certezas que todos somos diferentes e mesmo nós em lugares e tempos diferentes por aqui, por aí, ali ontem, hoje e amanhã do nascer do dia ao cair da noite no corpo e na alma existimos josés, marias, zés, José maria, zé maria, filho, sobrinho, dono, primo, utente, cliente… para além de cada um de vós e das gentes com que se cruzam... somos muitos!

20 setembro 2012

estar triste tira força.

a ideia do amor é estar para lá de existir. é ser humano. é ser filho. é confiar na vida com os outros porque somos pequenos, curtos, sozinhos. e querer passar o que fomos aprendendo a filhos. amar é acreditar no futuro. é ter como responsabilidade para com o passado ser melhor. a ideia de amor está em todas e em cada vontade de acordar e adormecer. todos andamos à procura de amor. não suporto a ideia de viver sem amor. tudo tem amor. tudo. e não acredito numa vida sem amor. faz parte da história o bebé, o nascimento, ter sede e fome. amor é uma mesa longa e cuidada. é descansar. é um colo, uns olhos que adormecem e acordam. é semente. é cheiro, ouvir, ver, sentir, saborear. é vida. quero sorrir contigo e amar.

um eu vangloria-se

descobri isto em mim e nela, acho que somos muito parecidos, com óbvios campos diferentes onde somos líderes. talvez um cd, um filme e uma bd sejam curtos para traçarmos personalidades mas anda à volta disto. tenho saudades dela, shhh, não digam a ninguém. óbvio que isso não chega! a maitena, os amigos improváveis, o dá-me lume do jorge palma e... o melhor abraço em pé do concelho é ELA!!! tonta, grrr, tola, grrr, grrr, pateta, grrr, grrr, grrr.

18 setembro 2012

uma resposta culta sobre ser culto

'Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Ciências sociais - Do ponto de vista das ciências sociais (isto é, da sociologia e da antropologia), a cultura é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais artificiais (isto é, não naturais ou biológicos) aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade. Filosofia - cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural na base é cultura todo o grupo de pessoas com caracteristícas similares. existem os 'mucifaleiros', 'quem trabalha na piscina', 'quem andou na sarrazola', os surfistas, futebolistas, dreads, arrumadores, são tudo culturas e portanto somos todos gente culta. cultura lusa: o fado! ass: um puto bueda CULTO!

ternura

Vi-te a trabalhar o dia inteiro construir as cidades pr'ós outros carregar pedras, desperdiçar muita força pra pouco dinheiro Vi-te a trabalhar o dia inteiro Muita força pra pouco dinheiro Que força é essa que trazes nos braços que só te serve para obedecer que só te manda obedecer Que força é essa, amigo que te põe de bem com outros e de mal contigo Que força é essa, amigo Não me digas que não me compr'endes quando os dias se tornam azedos não me digas que nunca sentiste uma força a crescer-te nos dedos e uma raiva a nascer-te nos dentes Não me digas que não me compr'endes (Que força...) (Vi-te a trabalhar...) Que força é essa que trazes nos braços que só te serve para obedecer que só te manda obedecer Que força é essa, amigo que te põe de bem com outros e de mal contigo Que força é essa, amigo sempre gostei muito desta letra, é revolucionária, tem muita força. não me encaixo bem na letra, sou, um bocado, filhinho dos papás com gosto de ser fruto desse AMOR (é o mais belo que conheci nos muitos que existem, o deles e deles por mim, de cada um e do casal!). há gente por aí que quando perguntas 'o que estão a fazer?' conseguem responder com alguma liberdade 'estou a brincar'. Associo esta letra aos meus avós e tios. a provar que a inteligência e principalmente a ser inteligente com generosidade e ternura não se aprende na escola ou faculdade mas aprende-se na escola da vida. e dá gosto entender gosto nessa entrega! prova-se que há forças na alma a serem tonificadas. sorrir pode ser ternura e como é bom ter a vossa ternura.

17 setembro 2012

eu hoje venho aqui falar (excertos SG gigante)

é querer fazer arroz de cabidela
sem frango nem arroz nem a panela

é como para instalar uma janela
atirar primeiro os vidros para a viela

é como lançar cobras na cidade
e pôr dentro dentro da jaula a liberdade

esses querem é ver anjos cor-de-rosa
entre Castro Verde e Vila Viçosa

Eu amanhã posso não estar aqui
mas também, para o que eu aqui repeti...
é que eu não sou o único que acho
que a gente o que tem é que estar unida
unida como as uvas estão no cacho
unida como as uvas estão no cacho

Eu amanhã posso não estar aqui

Poesia materna



O ar envergonhado.

O riso de quem desafia.

O jeito bimbo lá no alto tipo ‘brazuca, aqui tou eu!’.

Se gostam do olhar da vossa mãe e filho (sempre a rir) envaideçam-se porque vocês são espelho um do outro.

Cheguei à entrada e a morena a refilar.

mãe, mãe, mãe... gastas-me...

Bimbo!

NERD!

Não chames nomes ao puto, ao meu filho.

A Maitena refila muito.

Deixa assentar o pó.

É bom perceber que dás grande baile a ela.

Gostei de vos ver um no outro, se ela é rabuja contigo, vais ser com os netos dela, garantido!

saí a rir comigo mesmo!


ai, vou cair



a manif de sábado deixou-me com a ideia que foi como que a voz do povo à procura de liberdade de um governo sem ideias, um 'desgoverno', está tudo farto.

'empobrecer para competir', perdeu!

'Libertar para desenvolver' é o título de hoje do rui, do tavares, anarca.

Veio-me à cabeça o desequilíbrio necessário para dar um passo, para avançar há um movimento do corpo para a frente, um 'ai, vou cair'.

auto-confiança estava eu a assumir como método de avançar com segurança.

'auto-confiança e alguma curiosidade' acertou o pai, de novo o 'ai vou cair'.

hoje, segunda-feira, dia 17 de setembro de 2012 assumi como garantia que só pode correr bem a semana, e juntei-lhe a vida toda agora :)!



a história somos nós!

aqui e agora melhorar!

16 setembro 2012

setembro de 2012



'Pois nada como levantar e ir a luta
Porque a vida é curta
Não posso bobear'

a vida é fascinante e vou vivendo bem contigo e contigo e com vocês, vamos?

a relação



Gato num apartamento vazio

Morrer não é coisa que se faça a um gato.
Que há-de um gato fazer
num quarto vazio?
Subir às paredes?
Roçar-se nos móveis?
Aparentemente não mudou nada
e no entanto está tudo mudado.
Continua tudo no seu lugar
e no entanto está tudo fora do sítio.
E à noite a lâmpada já não está acesa.

Ouvem-se passos nas escadas,
mas não são os mesmos.
A mão que põe o peixe no prato
também já não é a que o punha.

Há aqui qualquer coisa que já não começa
àhora do costume,
qualquer coisa que não se passa
como deveria passar-se.
Havia aqui alguém que há muito estava e estava
e que de repente desapareceu
e agora insistentemente não está.

Procurou-se em todos os armários,
revistaram-se as estantes,
espreitou-se para debaixo do tapete.
Violou-se até a proibição
de desarrumar os papéis.
Que mais se pode fazer?
Dormir e esperar.

Quando regressar, ele vai ver.
Ele vai ver quando chegar.
Vai ficar a saber
que isto não é coisa que se faça a um gato.
Caminhar-se-á em direcção a ele
como que contrariado.
Devagarinho,
com patas amuadas.
E nada de saltos ou mios. Pelo menos ao princípio.

Wislawa Szymborska
(Tradução de Manuel António Pina)

15 setembro 2012

que se lixe a troika, queremos as nossas vidas



'estou farto de sexo o governo fode-me todos os dias.'



Manifestações convocadas para 40 cidades. Esperadas mais de 50 mil pessoas em Lisboa.

nunca desde que vivemos em democracia em Portugal nos sentimos assim!

o governo vai cair, melhoramos?

pelo menos, mudamos para melhor, porque para pior não me parece provável/possível.

o povo saíu para a rua!

14 setembro 2012

ontem fui ao bairro alto

'o que é o mundo e a nossa vida nele?

senão um permanente recomeço, ensaio e erro e novo ensaio?'


de novo.

tudo começou antes.

muito antes.

não sei quando, também não importa saber quando começou.

antes.

muito antes de tudo foi quando tudo começou.

houve um almoço muito mãe:

sopa de beterrabas com gelado de... baunilha?

não sei, era branco no liquído roxo.

iogurte zé!

isso, era branco, não podia ser de iogurte de baunilha mãe!?

tínhamos visita!

depois estivemos à conversa.

piscina.

a surfista de novo: todos sabemos do que gostamos e como gostamos, porque não damos isso a quem gostamos!?

josé maria belo says:

foi ontem a surfista

converso bue com ela

ele veio e ainda não me tinha visto de tripé, coisas que dão gosto, o olhar dele.

princípe real cheio, lojas abertas até mais tarde.

adoro a vida de emigrante.

panados no pão, compal, wc, cadeiras, filme.

é bom receber mimos vossos.

fomos ao teatro do bairro ver um filme: 'a costa dos murmúrios' um filme de Margarida Cardoso


Sinopse:

No final dos anos 60, Evita (Beatriz Batarda) chega a Moçambique para casar com Luís (Filipe Duarte), um estudante de matemática que ali cumpre o serviço militar. Evita rapidamente se apercebe que Luís já não é o mesmo e que, perturbado pela guerra, se transformou num triste imitador do seu capitão, Forza Leal (Adriano Luz).
Os homens partem para uma grande operação militar no norte. Evita fica sozinha e, no desespero de tentar compreender o que modificou Luís, procura a companhia de Helena, a mulher de Forza Leal. Submissa e humilhada, Helena (Mónica Calle) é prisioneira na sua casa onde cumpre uma promessa. É ela quem revela o lado negro de Luís…
Perdida num mundo que não é o seu, Evita apercebe-se da violência de um tempo colonial à beira do fim.
Um tempo de guerra, de perda e de culpa.

depois, lá fora.

e é tudo muito simples

a diana connosco os quatro e as cervejas.

a certa altura pensei:

'que boa noite para conversar e beber cerveja e brindar' não foi!? foi, não foi!?

12 setembro 2012

porque n gostava de voltar atrás no tempo



Significado de Improbabilidade

s.f. Caráter do que é improvável.
Coisa improvável. (n provável)
Incerteza. (n certo)

o 'se' é um bom padrão, não poder decidir na vida como vai ser e não ser.

e se fosse melhor e se não fosse melhor!?

e se fosse pior e se não fosse pior!?

se fosse e se não fosse!?

pode ser muito bom ou muito mau.

n é certo que fosse bom ou fosse mau.

e é bom essa incerteza.

vou dizer uma coisa muito grave:

sobre o TCE...

não saberia viver sem ele, a minha vida ganhou importância com ele.

as pessoas ganharam e perderam importância.

há males que vêm por bem.

e estou muito orgulhoso de quem tenho sido e até de estar a ter oportunidade de rever a vida no meu 'estágio de vida'.

voltar atrás na vida era, muito, provavelmente, fazer os mesmos erros e ter os mesmos ganhos, gosto da memória.

a ideia de reviver sabendo o que sei hoje é sinistra!

não gosto de reviver msm o que foi bom, voltar aos msms espaços, com as msms pessoas, ter as msms conversas.

não quero fazer repeats, gosto de como foi, se não foi melhor é porque não fizemos por isso.

de facto, o não ser possível repetir é o que dá gozo ao jogo.

poder cair e aleijar-me faz com que estejamos atentos ao passear.

n gosto de coisas/ideias excelentes/sonhadoras para o mais comum dos mortais como ser rico ou saber voar.

o mundo é este e é divertido assim, gosto até de termos falhado.

gosto da ideia de não ter certezas, a vida é esse belo caminho, bela estrada entre o parto e o funeral.

agrada-me a noção de que vai acabar um dia lá à frente.

e que importa aproveitar aqui e agora.

gosto da ideia de ter que fazer por mim e olhando para trás tenho feito bem por mim; vou seguir fazendo melhor!

a improbabilidade é não saber

vai trabalhar vagabundo

a lição de hoje, 'pela estrada fora'



a lição do tiago:

'tu já andas, estamos a ver se crias alguma postura/brio nos passos.'

precisas de esquecer o lado direito do corpo.

temos equilíbrio distribuído pelos dois hemisférios.

para dar um passo o corpo fica em posição de desequilibrio, dobra-se à frente, andar é permitir 'instabilidade'.



a lição da filipa...:
(é bom estas mudanças/variações de olhares sobre o mesmo, cada qual vê coisas diferentes)

talvez quando começaste o caminho, ninguém pudesse imaginar onde estás agora.

também agora ninguém te dirá quanto nem como poderás andar.

aproveita cada passo.

já foi cama, já foi cadeira de rodas, já foi andarilho, agora é tripé; tens evoluído muito; não pares de evoluir!



Em Todas as Ruas te Encontro

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny, in "Pena Capital"



gosto da ideia de não ter certezas, a vida é esse belo caminho, bela estrada entre o parto e o funeral,

agrada-me a noção de que vai acabar um dia lá à frente.

e que importa aproveitar aqui e agora.

gosto da ideia de ter que fazer por mim e olhando para trás tenho feito bem por mim; vou seguir fazendo melhor!

11 setembro 2012

estupidifacação: o facebook fazia-me sentir estúpido

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dancemos que já esteve tudo bem pior...

talvez, não podendo falar bem AGORA (melhoro a cada dia...) fosse uma boa forma de me defender mas... prefiro estar doutras formas mais reais e falar com a boca e sons e... lábios!

'como estás?' é desconfortável.

Deixa-nos a precisar de mostrar animação...

isto está mal... É A Vida (O Que É Que Se Há-de Fazer?) - SG gigante.

'dos fracos não reza a história', resta-nos provar que não estamos satisfeitos e ser criativos, é connosco, comigo e contigo, bora lá passar este país, Portugal e o mundo aos nossos filhos e netos melhor!

10 setembro 2012

viste o encerramento dos jogos paraolimpícos?



coragem

determinação

inspiração

igualdade


eu: viste o encerramento dos jogos paraolimpícos?

ela: não vi

josé maria belo says
buie forte
Coldplay e Rihanna animaram o encerramento



josé maria belo says
e uma orquestra de gente deficiente
um pianista com só uma mão
um baterista com os braços tds afanados



(incluindo um pianista com uma mão e uma mulher com paralisia cerebral grave, que requer cuidados 24 horas; Charles Hazlewood, criador do grupo, fez uma campanha vigorosa no início deste ano para que sua "paraorquestra" fosse incluída na cerimônia. A intenção do maestro é questionar a falta de músicos com deficiência em orquestras: "Onde está o espaço para esses músicos brilhantes?")

ela: impressionante bolas

josé maria belo says
faz confusão, tenho descoberto gente muito forte: '"A necessidade aguça o engenho'...



rio de janeiroooo

Coldplay encerrará as Paralimpíadas com orquestra formada por músicos com deficiência



:) vamos fazer revoluções

o elogio sendo homem



a galinha da vizinha é sempre melhor que a nossa diz a música elogiando os homens.

já podemos estar fartos do verão, já é legal agora querer chuva e bramir que está muito calor :)

vou ser operado ao calcanhar esquerdo, ninguém decide operações que não sejam para melhorar, vai ser bom, estou ansioso por voltar a andar e já esteve mais longe...

espero n ter demasiadas expetactivas.

09 setembro 2012

quando tudo parece indicado



Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são poucos ou nada para a estrela do mar

Dizia Saramago no Ensaio sobre a Cegueira: "se podes olhar, vê; se podes ver, repara'".

Time is a invention.

Sometimes it happens.

foi avante, senti-me de novo mudar para melhor, começou com uma noticía abismal, teve jorge palma, excelente pianista e escreve letras do melhor que conheço,(parecia estar a tocar para mim, estive o tempo todo em pé apoiado numa grade à frente, nem sabia que ias, de surpresa sabe melhor; entende-se prazer no que faz), alguém fazer sopa nos dias que correm e tratar com mimo e atenção do outro é um regalo/privilégio... já não se fazem gente desta!

o belo privilégio de estar numa mesa, com tempo e com quem gostamos, ter tempo para partilhar pataniscas com arroz de feijão, é negar sermos da geração mac.

fecho de oiro com a quadra de luxo a lanchar.

é tão bom muita gente a sorrir bonito concentrada, junta, ali todos se abraçavam ao próximo a dançar a carvalhesa.

08 setembro 2012

há uma auto-estima que me defende, gosto muito de mim



Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa.

fazer muitas coisas diferentes.

tenho a grande qualidade de ser muito humilde, nada vaidoso se bem que tenha todas as qualidades para o ser... :)

07 setembro 2012

modernidade



OSLO, 31 DE AGOSTO um filme de Joachim Trier

Anders está em via de concluir um tratamento num centro de desintoxicação, situado no campo. Uma manhã, é autorizado a ir até à cidade para passar uma entrevista profissional. Aproveitando a ocasião dessa permissão, erra na cidade, encontrando-se com pessoas que não viu desde há muito tempo. Com 34 anos, inteligente, bonito rapaz, de boa família, Anders está profundamente angustiado pelas oportunidades que perdeu, as pessoas que decepcionou. Continua a ser jovem, mas tem a sensação que a sua vida já acabou. O dia avança, uma longa noite depara-se-lhe: os erros do passado vão suscitar pensamentos sobre a possibilidade do amor, de uma nova vida, e a esperança de imaginar um futuro desde o momento presente até à manhã do dia seguinte.

muita cultura, sim cachopa, este é norueguês... é assustador, põe-nos a pensar na profundidade da nossa vida, bhlergh!!! uma caricatura bem real de um mundo longíquo noruegês, talvez bem perto, sinistro, medo...



Maitena Burundarena é uma ilustradora argentina bem actual.

Mulheres adolescentes, casadas, solteiras, viúvas, de 20, 30, 40 anos, feias, esbeltas, gordas, elegantes, com noivo, sem noivo, são as personagens que Maitena retrata, com as quais nos identificamos e que nos fazem lançar sonoras gargalhadas ao passar os olhos por cada prancha. (NÓS, as MULHERES 5)


A modernidade é despreocup​ada

Por outro lado, acha que tem o dever de preocupar-se com a vida e mostrar isso ao outro.

é mt feminista, já foi mt machista, evolui agora para mais tarde viver de equilíbrio.

tem pontos em que consegue isso.

É despreocupada nisso.

'Não importa nada isso', parece dizer.

Não dar a ideia de que já tudo foi obtido mas não viver mt preocupado com isso, 'devagar se vai ao longe', já diziam os antigos.

A despreocupacão é uma forma de estares-te a marimbar para a vida.

encontrou o ponto de equilíbrio tranquilo.

Ali ela é feliz.

Entre a preocupação e a despreocupacão ambiciona ir longe.

É mt mulher.

É mt irreverente.

É mt moderna.

É mt sexy.

É mt livre.

É mt divertida.

é mt decidida.

Sorri mt.

É mt.

Da leveza criou lei mas tem algum peso no viver.

De facto, a vida não lhe surge como evidente.

Não quer que seja evidente.

É simples viver mas não é (mt) evidente.

06 setembro 2012

foi como se tivesses vindo soltar algo



'Não me passará pela cabeça fazer esta viagem sem regresso. À violante tb não. A mim, esta contrariedade desfalece o ânimo, à minha companheira fortalece a intenção de tudo fazer para tirar o melhor partido do destino que a espera na índia. Encontrou ela a harmonia entre o espírito e a razão, ao convencer-se de que em qlq lugar se pode encontrar a felicidade se soubermos acomodar nossos desejos ao que nos cabe em sorte. 'Pouco desejar para pouco penar'

(julia nery em da índia com amor)



apanhei o vírus 'maitena.

eu explico:

Maitena Inés Burundarena (Buenos Aires, 1 de maio de 1962) é uma escritora e cartunista argentina.

Iniciou a sua carreira como ilustradora gráfica em jornais, revistas e editoras argentinas, tendo posteriormente também começado a escrever contos eróticos e argumentos para televisão. Alguns dos seus contos foram reunidos no livro Flo.

conheci a maitena há uns anos quando era publicada no jornal 'público' uns cartoons dela, agora como que a redescobri, numa feira do livro em portimão e levei para leitura, que devorei, de praia.

50 anos.

tenho perguntado um pouco a toda a gente que encontro se conhece a maitena, m-a-i-t-e-n-a; é leitura fácil de bd, inteligente, actual; tem tudo para ser uma leitura de quem gostemos na actualidade, leitura rápida, inteligente, divertida: 'outra contribuição genial para a nossa saúde mental, ou não fosse rir o melhor remédio para os nossos problemas: confere-nos um óptimo aspecto, não é pecado e além do mais não engorda'.

'A maitena é bue gaja. Bue divertida. Estou com uma tara com ela. Tem um humor mundano mt inteligente. Parece que está bem em todo o lado. É do mundo ela.'

não sei se podemos fazer assim 'FICÇÃO' mas esta caracterização vem (só) da leitura apenas.

desafio-vos a procurarem se não conhecerem, perigo de contágio, de ficarem possuídos.

ninguém a conhece... :(

a leitura... se não sabemos ler somos muito pouco evoluídos no mundo hoje, tentei vir de sintra até casa a reparar em tudo o que havia para ler e, digamos, que hoje, neste mundo onde vivemos, no outro não sei, nunca vivi lá, ser analfabeto, no minímo, é ineficiente ou deficiente.

pensei, por exemplo, em como quando era mais miúdo (sim, já fui pior...) haviam os mega drives e master system da SEGA e umas consolas da nintendo, ter aquilo naquela época era ter os topos de gama; hoje é ser do século passado.

depois, pensei como é importante para quem vamos sendo formados alguma leitura, alguns romances, ninguém chega ao fim da primeira página de um livro muito entusiasmado; é preciso algum empenho/esforço mas também dá um grande gozo.

se, naquele tempo, já era weird um gajo que lia por gozo, hoje deve ser o mais CROMO da região, verdadeiro WEIRDOW.

pensei em todos os professores que falaram disto e tinham razão, agora gostava de ser professor e de tornar melhor alunos e turmas desta gerações que por aí andam. talvez tornar weirdows.

não são só leituras de calhamaços de faculdade que nos tornam nerds! :P

não digo que alguém sem que faça leitura uma vez por outra seja infeliz mas perde oportunidades de pensar melhor; vivemos com outros, descobrir outras formas de ver, ouvir, cheirar, sentir, ouvir é tornar-nos melhores, hoje em dia.

ler faz bem à saúde... :) e dá pose e cultura! este post foi escrito antes da piscina com a dude. é uma rica analogia com o mundo hoje.

foi escrito rápido, depressa, quase sem pensar... rápido, tudo concentrado para caber numa sms, que é como a escrita de hoje

03 setembro 2012

eu: como explico o q é a carvalhesa sem a fazer ouvir e, especialmente, sem SENTIR a alguem!?



ela: uh é tão bom

quentinho no coração

aquela comunhão instantânea

eheh, é irresistível

hrumpf, eu n vou poder saltar, pular :(

opah, vcs levem-me lá para o meio e dançe cmg, vamos andar à volta :)

eu vou! :)

02 setembro 2012

os all edwards cantaram isto no alvor a lembrar que era nossa a VIDAAA

re acção



recomeço de novo, reajo!

'o facebook é perverso', disseram-me, talvez queira acreditar que ali se pode ser como lá fora, não escolher imagens em que fiquei bonito (até porque tenho o discurso de que devemos dar ao outro imagens e mensagens melhores mas verdadeiras e não falsas); talvez queira acreditar mas ali não somos melhores.

ali todos sabem ser melhores, mas é falso e virtual!

bem, adiante, começo a nova época fugindo à modernidade falsa, ali não treino a fala.

talvez seja velho do restelo, talvez...

vou sair do facebook...

Olá Zé Maria,

Desactivaste a tua conta de Facebook. Podes reactivar a tua conta a qualquer momento, iniciando sessão no Facebook com o teu e-mail de acesso e a tua palavra-passe antigos. Poderás utilizar o site tal como antes.

Obrigado,

A Equipa do Facebook




vou escrever uma tese de mestrado sobre o meu ESTÁGIO DE VIDA.

Uma acção tida a (em coro - não és o centro do mundo, abstrai-te de ti!) 18 de novembro se 2006 pelas 4h da madrugada, tive um acidente quando regressava a casa: ''OLÁ PLÁTANO, OLÁ VIDA!', devo ter adormecido!

deve haver uma reacção a essa acção: Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo são")

daí nasceu o 'maio em Múrcia' com um Serviço Voluntário Europeu no ASPAYM Murcia e a cercitop, o lokomat, o TCE - Traumatismo Craneo Encefálico (tornou-se meu intímo, dorme sempre comigo), a hidroterapia, a hipoterapia, Cuba, CRM de Alcoitão, o Amadora-Sintra, o São Francisco Xavier, terapia da fala no Hospital Pulido Valente com a Raquel :)

Gente boa a que ganhei, novos amigos.

e agora. surgiu isto:

http://escolalumiar.wordpress.com/2007/09/20/pequena-escola-de-liberdade/ e deu-me vontade de tornar o mundo melhor, no fundo, sempre achei que não queria passar cá, pela vida, por acaso, virtualmente, quero passar algo aos que vêm realmente com gestos, palavras, sentires, olhares e respirares, talvez falte espaço real!

amanhã acabam as férias...

que bomn recomeça o empenho em melhorar-me!!!


POEMA EM LINHA RETA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Álvaro de Campos

01 setembro 2012

Anyway the wind blows



o vento e o mar garantem vida, 'ainda hei-de comer sopa'.

Ganhei uma nova ideia:

tenho novas ideias :) ui, ui, ui...

http://escolalumiar.wordpress.com/2007/09/20/pequena-escola-de-liberdade/

gostava de explorar esta tese dentro da minha história de vida (talvez falar das várias terapias: hidro, hipo, fisio, da fala, ocupacional) e perceber como posso ajudar em termos educativos, juntando a isto o ASPAYM Portugal à imagem do ASPAYM, Murcia.

politíca social educativa e sanitária, uma politíca social charneira e exploratória

abstracto?

ser explorador
explorar o desconhecido
depois é que vês o que sai de lá, o que aprendeste, o que ajudaste a construir

vou ter algum tempo para trabalhar nisto quando for operado ao calcanhar esquerdo (mais uma vitória para andar pé ante pé!).

‎'Juntar trabalho e gosto é ***** Do your thing :-) e disfruta tanto do caminho como do destino final.'

tenho tema para a tese!!! :)