21 setembro 2012

liberdade

Na terapia da fala de hoje: ‘qual é o nome do filme?’ Eu: não sei mas posso tentar adivinhar. Pai: ‘a primeira palavra é sete e a última havana’ Hummm… 007 em havana!? Hoje voltei a cuba e tive saudades de lá voltar doutra forma. depois pensei, tanto que vivemos aqui longe e ali perto. não só aqui e agora vivemos, construo muitos castelos. tenho a certeza que vou bailar, viajar, caminhar, correr; VIVER, vou! ‘hoy estive em havana’ é maravilhoso, sente-se olhares, sons, cheiros. É livre, ‘liberdade’ senti do início ao fim do filme. A história era escrita pela mesma pessoa mas encenada por sete realizadores diferentes e dá nisto: 'Através da sua visão particular e com a cidade de Havana como pano de fundo, sete realizadores contam uma história. Com o filme dividido em sete capítulos, a acção passa-se numa semana e cada capítulo decorre num dia, dando a conhecer a cidade e os seus habitantes de uma maneira própria, com os seus bairros, atmosferas, gerações e culturas através da sensibilidade particular do seu autor. Todas as histórias têm intrigas independentes. Porém as suas personagens aparecem em mais do que uma, ligando subtilmente a acção numa unidade dramática. Assim, com argumento de Leonardo Padura Fuente, um dos mais importantes escritores cubanos vivos, e através dos olhares de Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Gaspar Noé, Juan Carlos Tabío e Laurent Cantet, este é o filme que pretende mostrar a verdadeira riqueza da Havana dos dias de hoje, longe dos velhos clichés e lugares-comuns a que nos fomos habituando.' 'que eu nem sequer fui ouvido. no acto de que nasci ...' Permite-me ter certezas que todos somos diferentes e mesmo nós em lugares e tempos diferentes por aqui, por aí, ali ontem, hoje e amanhã do nascer do dia ao cair da noite no corpo e na alma existimos josés, marias, zés, José maria, zé maria, filho, sobrinho, dono, primo, utente, cliente… para além de cada um de vós e das gentes com que se cruzam... somos muitos!

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