"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
06 setembro 2012
foi como se tivesses vindo soltar algo
'Não me passará pela cabeça fazer esta viagem sem regresso. À violante tb não. A mim, esta contrariedade desfalece o ânimo, à minha companheira fortalece a intenção de tudo fazer para tirar o melhor partido do destino que a espera na índia. Encontrou ela a harmonia entre o espírito e a razão, ao convencer-se de que em qlq lugar se pode encontrar a felicidade se soubermos acomodar nossos desejos ao que nos cabe em sorte. 'Pouco desejar para pouco penar'
(julia nery em da índia com amor)
apanhei o vírus 'maitena.
eu explico:
Maitena Inés Burundarena (Buenos Aires, 1 de maio de 1962) é uma escritora e cartunista argentina.
Iniciou a sua carreira como ilustradora gráfica em jornais, revistas e editoras argentinas, tendo posteriormente também começado a escrever contos eróticos e argumentos para televisão. Alguns dos seus contos foram reunidos no livro Flo.
conheci a maitena há uns anos quando era publicada no jornal 'público' uns cartoons dela, agora como que a redescobri, numa feira do livro em portimão e levei para leitura, que devorei, de praia.
50 anos.
tenho perguntado um pouco a toda a gente que encontro se conhece a maitena, m-a-i-t-e-n-a; é leitura fácil de bd, inteligente, actual; tem tudo para ser uma leitura de quem gostemos na actualidade, leitura rápida, inteligente, divertida: 'outra contribuição genial para a nossa saúde mental, ou não fosse rir o melhor remédio para os nossos problemas: confere-nos um óptimo aspecto, não é pecado e além do mais não engorda'.
'A maitena é bue gaja. Bue divertida. Estou com uma tara com ela. Tem um humor mundano mt inteligente. Parece que está bem em todo o lado. É do mundo ela.'
não sei se podemos fazer assim 'FICÇÃO' mas esta caracterização vem (só) da leitura apenas.
desafio-vos a procurarem se não conhecerem, perigo de contágio, de ficarem possuídos.
ninguém a conhece... :(
a leitura... se não sabemos ler somos muito pouco evoluídos no mundo hoje, tentei vir de sintra até casa a reparar em tudo o que havia para ler e, digamos, que hoje, neste mundo onde vivemos, no outro não sei, nunca vivi lá, ser analfabeto, no minímo, é ineficiente ou deficiente.
pensei, por exemplo, em como quando era mais miúdo (sim, já fui pior...) haviam os mega drives e master system da SEGA e umas consolas da nintendo, ter aquilo naquela época era ter os topos de gama; hoje é ser do século passado.
depois, pensei como é importante para quem vamos sendo formados alguma leitura, alguns romances, ninguém chega ao fim da primeira página de um livro muito entusiasmado; é preciso algum empenho/esforço mas também dá um grande gozo.
se, naquele tempo, já era weird um gajo que lia por gozo, hoje deve ser o mais CROMO da região, verdadeiro WEIRDOW.
pensei em todos os professores que falaram disto e tinham razão, agora gostava de ser professor e de tornar melhor alunos e turmas desta gerações que por aí andam. talvez tornar weirdows.
não são só leituras de calhamaços de faculdade que nos tornam nerds! :P
não digo que alguém sem que faça leitura uma vez por outra seja infeliz mas perde oportunidades de pensar melhor; vivemos com outros, descobrir outras formas de ver, ouvir, cheirar, sentir, ouvir é tornar-nos melhores, hoje em dia.
ler faz bem à saúde... :) e dá pose e cultura! este post foi escrito antes da piscina com a dude. é uma rica analogia com o mundo hoje.
foi escrito rápido, depressa, quase sem pensar... rápido, tudo concentrado para caber numa sms, que é como a escrita de hoje
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