Querida
morte,
Tornou-se um hábito falar mal de
ti mas tu é que tornas a vida apetecível: se nunca acabasse, se
fosse imortal era chato.
És um mal necessário...
És um mal necessário...
Claro, que podíamos fazer de ti e dos cemitérios salões de festas com muitas flores, muita gente, muitas mensagens... e fazemos mas falta música.
Chegar a ti, morte, deve ser um consagrar a vida conseguida/ultrapassada como quando chegamos ao fim de um trajecto nos congratulamos pela meta ultrapassada.
Ir ganhando vida e depois
perdendo qualidades e capacidades torna o jogo divertido.
Tu és o 'há males que vêm por bem' no seu sentido melhor, mais perfeito!
Se não existisses viver tornava-se banal e a vida deve ser encarada não é como um direito mas é um privilégio.
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