Você tem coragem de dizer "eu não confio em você" prum amigo?
Não?
Então você tá numa má posição
Eu tenho amigos que chamo de amigos só por educação
Mas se eles perguntam se eu confio neles eu digo
Não
Porque são meus conhecidos que nunca fizeram nada de mal comigo
Mas se fizerem não há perigo
D'eu me sentir traído
Pois nunca confiei e o tempo voa e agora eu sei que confiança não se gasta a esmo
Desde criança aprendi a confiar em mim mesmo porque eu sou meu amigo como poucos outros são
Aceito meus defeitos com a calma e a compreensão
Que um amigo de verdade deve sempre demonstrar
Defendendo a amizade em qualquer lugar
Custe o que custar, pois como diz o Milton Nascimento
Amigo é coisa pra se guardar (dentro) do lado esquerdo do peito
Ajeito então alguns aqui no coração
Não são muitos mas pra não ter confusão
Eu vou chamar de irmãos todos aqueles
Amigos verdadeiros que confiam em mim e eu confio neles
Nada é mais repugnante do que a falsidade
Por causa de olho grande já perdi uma grande amizade
Foi à toa me desliguei da pessoa
Hoje nos vemos mas não temos aquela coisa boa
De união feito "Janjão e Pequeno"
Com o tempo já perdemos
Sem razão
Eu lamento
Mas eu era criança e não raciocinava assim (dessa maneira)
Vivendo e aprendendo nunca mais eu vou perder um amigo assim (de bobeira)
Tem gente que cria fofoca e intriga e instiga a briga
Quando vê dois amigos duas amigas ou um amigo e uma amiga
Se dando bem
Mas não vem que não tem, mané
Não perco uma amizade por nada nem por mulher
Nem por dinheiro porque isso não tem preço que pague
"Amigos amigos, negócios à parte"(Tá me devendo hein cumpádi)
Desgraçado é o coitado que não tem amigos porque é metido ou mesquinho
(é impossível ser feliz sozinho)
Abre o caminho!
No sapatinho
(ôe bichinho!!)
Tem mais um pássaro no ninho
Amizade é igual cachaça
É o que tem de mais forte
O tempo passa passa passa mas ela dura até que a morte nos separe
Quando ela é pura ela é eterna
Por ela eu cravo unhas e dentes
Por ela eu travo uma guerra
O melhor amigo do homem num é o cão!!
Mas eu te ataco feito um pit-bull se mexer com meu irmão!!
Tô contigo e não abro!!
Fecho! Fecha o tempo! Fecho a mão!
Um passo em falso é o seu nocaute!
Eu viro Tyson! Vai pro chão!
Você "meu amigo de fé" meu "irmão camarada"
Por você eu troco tiro ou então entro na porrada!
E se for furada
Se algo acontecer comigo
Fica calmo não tem nada foi por um amigo um bom motivo
Eu luto eu brigo
Eu faço o que puder
Amigo saiba eu tô contigo "pro que der e vier"
Um por todos e todos por um esse é meu lema
Tô contigo e não abro!!
Vamos enfrentar qualquer problema juntos
Pois pra mim a amizade é isso
É estar juntos por prazer e não por compromisso
Os amigos são o que temos de máximo valor
Nos acompanham na tristeza felicidade alegria ou dor
Amor é sinônimo de amizade
Eu passo mal ao menor sinal de falsidade
É a mentira é a pior coisa que existe
(Foi mal pô, não minto mais)... Não insiste (desiste!)
Vacilou comigo é só uma vez
Eu não gosto de vacilo e não vou virar freguês de vacilação
Isso não! Pra mim amigo é irmão
Pode não ser de sangue mas é de coração
Que maravilha
É como uma família (é sim)
Nossa amizade é sólida como a muralha da China (não é Berlim)
Não vamos brigar por migalhas nem por meninas
Por que vagina também tem várias em qualquer esquina
Esse é o clima tá tudo em cima (tá tudo certo)
Se é gente fina chega mais (e se num for?) nem chega perto
Eu tô em paz com meus irmãos rapá
Num vem se intrometer
Senão o bicho vai pegar pra cima de você
Refrão
Somente com meus amigos me sinto completo
Meus amigos são pra mim como as asas prum inseto
Que voa
Um mosquito ou um besouro!
Em minha vida eles são o maior tesouro
Eu fico louco como um touro
Em plena arena
Se mexer com meus irmãos
É melhor não (Não vale a pena)
Não cutuque a onça com vara curta
Pois meus amigos são responsa e com eles vou à luta
Não mexa em casa de marimbondo nem em colméia de abelha
É só não mexer com a gente que a gente não te pentelha
Estamos bem não queremos brigas com ninguém
Entre nós tá tudo em casa já basta as que a gente tem (tem?)
Tem. Tem amigos que tão sempre discutindo mas depois já tão sorrindo
Tudo calmo tudo lindo
Tenho aqui um exemplo disso
A pessoa com quem eu mais discuto e xingo (Qualé mané)
Meu irmão nos dois sentidos
Meu melhor e mais antigo amigo
Tá comigo desde que tá vivo (positivo)
Unidos feito "Fred e Barney!!"
Unha e carne
Um só
Gabriel O Pensador e Tiago Mocotó
Refrão
"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
30 setembro 2009
problemáticas?: pois SÃO! algumas!
Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda
Perde a estúpida inocência
Dia após dia
Para aonde ia
Disse fêmea
Mulher feita
Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos
Disse fêmea
Mulher feita
Faz-te fêmea
Ama-te a ti mesma
O mundo espera
Cheio de tudo
Come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia
Diz-te fêmea
Mulher feita
Eu não sabia
Que nascemos sombras
Eu não sabia
Que todos têm medo
De falhar, de perder
Não há braços de fêmea
Para embalar
O mundo
Disse fêmea
Mulher feita
Acabou-se o que era doce
Acabaram-se os amantes
O preço da mão estendida é
A pagar, a pagar,
Mais cedo ou mais tarde
Não repitas os meus erros
Menina feita mulher
Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda, muda, muda
Perde essa estúpida inocência
Dia após dia,
Após dia,
Para aonde ia
Disse fêmea
Menina feita mulher
Menina feita mulher
Menina feita mulher.
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda
Perde a estúpida inocência
Dia após dia
Para aonde ia
Disse fêmea
Mulher feita
Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos
Disse fêmea
Mulher feita
Faz-te fêmea
Ama-te a ti mesma
O mundo espera
Cheio de tudo
Come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia
Diz-te fêmea
Mulher feita
Eu não sabia
Que nascemos sombras
Eu não sabia
Que todos têm medo
De falhar, de perder
Não há braços de fêmea
Para embalar
O mundo
Disse fêmea
Mulher feita
Acabou-se o que era doce
Acabaram-se os amantes
O preço da mão estendida é
A pagar, a pagar,
Mais cedo ou mais tarde
Não repitas os meus erros
Menina feita mulher
Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda, muda, muda
Perde essa estúpida inocência
Dia após dia,
Após dia,
Para aonde ia
Disse fêmea
Menina feita mulher
Menina feita mulher
Menina feita mulher.
EU PEQUEI:
“o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa, quando começa a pensar!” (Caetano Veloso).
Penso demais ou devia vangloriar-me por estar vivo?
Penso demais ou devia vangloriar-me por estar vivo?
29 setembro 2009
O Resto Do Mundo
(Composição: GABRIEL, o Pensador)
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
Eu me chamo de cheiroso como alguém me chamou
Mas pode me chamar do que quiser seu dotô
Eu num tenho nome
Eu num tenho identidade
Eu num tenho nem certeza se eu sou gente de verdade
Eu num tenho nada
Mas gostaria de ter
Aproveita seu dotô e dá um trocado pra eu comer...
Eu gostaria de ter um pingo de orgulho
Mas isso é impossível pra quem come o entulho
Misturado com os ratos e com as baratas
E com o papel higiênico usado
Nas latas de lixo
Eu vivo como um bicho ou pior que isso
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou... Eu num sou ninguém
Eu tô com fome
Tenho que me alimentar
Eu posso num ter nome mas o estômago tá lá
Por isso eu tenho que ser cara-de-pau
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando mal
Tenho que me rebaixar a esse ponto porque a necessidade é maior do que a moral
Eu sou sujo eu sou feio eu sou anti-social
Eu num posso aparecer na foto do cartão postal
Porque pro rico e pro turista eu sou poluição
Sei que sou um brasileiro
Mas eu não sou cidadão
Eu não tenho dignidade ou um teto pra morar
E o meu banheiro é a rua
E sem papel pra me limpar
Honra?
Não tenho
Eu já nasci sem ela
E o meu sonho é morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
A minha vida é um pesadelo e eu não consigo acordar
E eu não tenho perspectivas de sair do lugar
A minha sina é suportar viver abaixo do chão
E ser um resto solitário esquecido na multidão
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém
Frustração
É o resumo do meu ser
Eu sou filho da miséria e o meu castigo é viver
Eu vejo gente nascendo com a vida ganha e eu não tenho uma chance
Deus! Me diga por quê?
Eu sei que a maioria do Brasil é pobre
Mas eu num chego a ser pobre eu sou podre!
Um fracassado
Mas não fui eu que fracassei
Porque eu num pude tentar
Então que culpa eu terei
Quando eu me revoltar quebrar queimar matar
Não tenho nada a perder
Meu dia vai chegar
Será que vai chagar?
Mas por enquanto
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém
Eu num sou registrado
Eu num sou batizado
Eu num sou civilizado
Eu num sou filho do Senhor
Eu num sou computado
Eu num sou consultado
Eu num sou vacinado
Contribuinte eu num sou
Eu num sou comemorado
Eu num sou considerado
Eu num sou empregado
Eu num sou consumidor
Eu num sou amado
Eu num sou respeitado
Eu num sou perdoado
E também sou pecador
Eu num sou representado por ninguém
Eu num sou apresentado pra ninguém
Eu num sou convidado de ninguém
E eu num posso ser visitado por ninguém
Além da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão da minha existência
Por quê que eu nasci?
Por quê tô aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela amigo
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela.
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
Eu me chamo de cheiroso como alguém me chamou
Mas pode me chamar do que quiser seu dotô
Eu num tenho nome
Eu num tenho identidade
Eu num tenho nem certeza se eu sou gente de verdade
Eu num tenho nada
Mas gostaria de ter
Aproveita seu dotô e dá um trocado pra eu comer...
Eu gostaria de ter um pingo de orgulho
Mas isso é impossível pra quem come o entulho
Misturado com os ratos e com as baratas
E com o papel higiênico usado
Nas latas de lixo
Eu vivo como um bicho ou pior que isso
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou... Eu num sou ninguém
Eu tô com fome
Tenho que me alimentar
Eu posso num ter nome mas o estômago tá lá
Por isso eu tenho que ser cara-de-pau
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando mal
Tenho que me rebaixar a esse ponto porque a necessidade é maior do que a moral
Eu sou sujo eu sou feio eu sou anti-social
Eu num posso aparecer na foto do cartão postal
Porque pro rico e pro turista eu sou poluição
Sei que sou um brasileiro
Mas eu não sou cidadão
Eu não tenho dignidade ou um teto pra morar
E o meu banheiro é a rua
E sem papel pra me limpar
Honra?
Não tenho
Eu já nasci sem ela
E o meu sonho é morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
A minha vida é um pesadelo e eu não consigo acordar
E eu não tenho perspectivas de sair do lugar
A minha sina é suportar viver abaixo do chão
E ser um resto solitário esquecido na multidão
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém
Frustração
É o resumo do meu ser
Eu sou filho da miséria e o meu castigo é viver
Eu vejo gente nascendo com a vida ganha e eu não tenho uma chance
Deus! Me diga por quê?
Eu sei que a maioria do Brasil é pobre
Mas eu num chego a ser pobre eu sou podre!
Um fracassado
Mas não fui eu que fracassei
Porque eu num pude tentar
Então que culpa eu terei
Quando eu me revoltar quebrar queimar matar
Não tenho nada a perder
Meu dia vai chegar
Será que vai chagar?
Mas por enquanto
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu num sou ninguém
Eu num sou nada
Eu num sou gente
Eu sou o resto do mundo
u sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu num sou ninguém
Eu num sou registrado
Eu num sou batizado
Eu num sou civilizado
Eu num sou filho do Senhor
Eu num sou computado
Eu num sou consultado
Eu num sou vacinado
Contribuinte eu num sou
Eu num sou comemorado
Eu num sou considerado
Eu num sou empregado
Eu num sou consumidor
Eu num sou amado
Eu num sou respeitado
Eu num sou perdoado
E também sou pecador
Eu num sou representado por ninguém
Eu num sou apresentado pra ninguém
Eu num sou convidado de ninguém
E eu num posso ser visitado por ninguém
Além da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão da minha existência
Por quê que eu nasci?
Por quê tô aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela amigo
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela.
Uma senhora com S:
Jorge Palma seduz, ele desliza, engradece quem lê.
Dedico de novo esta letra, agora mais certeira.
ELA é o MAR e é uma mulher, senhora. Com ELA percebo a palavra EXISTIR, é ELA quase um OCEANO. Vivo com ELA por perto desde os primeiros degraus desta escadaria, ela não é posse, nem possui, ela é um lento soluço, ela é corpo, alma, sinal de VIDA! Por ela sou, apareço. É uma ligação incorporal.
Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
e em que o sono parecia disposto a não vir
fui estender-me na praia sozinho ao relento
e ali longe do tempo acabei por dormir
Acordei com o toque suave de um beijo
e uma cara sardenta encheu-me o olhar
ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar
Sou a estrela do mar
só a ele obedeço, só ele me conhece
só ele sabe quem sou no princípio e no fim
só a ele sou fiel e é ele quem me protege
quando alguém quer à força
ser dono de mim
Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar
Em silêncio trocámos segredos e abraços
inscrevemos no espeço um novo alfabeto
já passaram mil anos sobre o nosso encontro
mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar
Dedico de novo esta letra, agora mais certeira.
ELA é o MAR e é uma mulher, senhora. Com ELA percebo a palavra EXISTIR, é ELA quase um OCEANO. Vivo com ELA por perto desde os primeiros degraus desta escadaria, ela não é posse, nem possui, ela é um lento soluço, ela é corpo, alma, sinal de VIDA! Por ela sou, apareço. É uma ligação incorporal.
Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
e em que o sono parecia disposto a não vir
fui estender-me na praia sozinho ao relento
e ali longe do tempo acabei por dormir
Acordei com o toque suave de um beijo
e uma cara sardenta encheu-me o olhar
ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar
Sou a estrela do mar
só a ele obedeço, só ele me conhece
só ele sabe quem sou no princípio e no fim
só a ele sou fiel e é ele quem me protege
quando alguém quer à força
ser dono de mim
Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar
Em silêncio trocámos segredos e abraços
inscrevemos no espeço um novo alfabeto
já passaram mil anos sobre o nosso encontro
mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar
Na politíca? estou entre o PS e o PSD, voto naquele que me defender melhor... sou hibrído!
Um barbeiro vociferava quanto á existência de Deus. O cliente na sua cadeira, ouvia com atenção todos os seus argumentos:
- Deus não serve para nada !!! Não existe....se existe, porque da existencia de fome, guerras e tanta pobreza no Mundo ? Se nos protege, porque permite estas coisas?
- Acalme-se... ! Deus existe, os homens é que têm de o descobrir !!!
- Conversa...isso é só conversa de beatos !
O homem resignado com tanta inflexibilidade, pagou o corte de cabelo e saiu. No seu caminho, encontrou um sem abrigo, com barba por fazer, cabelo por cortar, todo sujo um farrapo.
Ao ver tal cenário, voltou á barbearia e disse :
- Os barbeiros não existem, não fazem falta nenhuma !!!
- Como assim ? Como se atreve a dizer uma coisa dessas?
- Sim....se existissem, não havia pessoas na rua com o cabelo todo sujo e por cortar....muito menos com a barba por desfazer !!!
- Ora...eu estou aqui todos os dias. Não vêm cá é porque não querem....
- Pois, tal como Deus. Não descobre porque não quer, não vem porque não quer....mas você existe !
- Deus não serve para nada !!! Não existe....se existe, porque da existencia de fome, guerras e tanta pobreza no Mundo ? Se nos protege, porque permite estas coisas?
- Acalme-se... ! Deus existe, os homens é que têm de o descobrir !!!
- Conversa...isso é só conversa de beatos !
O homem resignado com tanta inflexibilidade, pagou o corte de cabelo e saiu. No seu caminho, encontrou um sem abrigo, com barba por fazer, cabelo por cortar, todo sujo um farrapo.
Ao ver tal cenário, voltou á barbearia e disse :
- Os barbeiros não existem, não fazem falta nenhuma !!!
- Como assim ? Como se atreve a dizer uma coisa dessas?
- Sim....se existissem, não havia pessoas na rua com o cabelo todo sujo e por cortar....muito menos com a barba por desfazer !!!
- Ora...eu estou aqui todos os dias. Não vêm cá é porque não querem....
- Pois, tal como Deus. Não descobre porque não quer, não vem porque não quer....mas você existe !
Arco-irís
e do céu veio um arco-irís... subiu suave um verso, caindo estrelas.
palpitam três foguinhos, levanta-se o vento, embala-me a manhã nua,
vazia; caem gotas na rua, fingem tristeza, ergue-se a face para mim,
volta-se!
bruma, rio, lago, água, mar, enseada do receber, concha na caravela...
yes, we can.
passou metade do tempo de mandato e mt bem, aparte...
o MOCAMFE para mim foi como uma acha na fogueira, um factor de
crescimento, aprendizagem, enobrecimento, teve a fortuna de me
apresentar gente boa (vocês!) e de como iluminar o meu caminho.
culturalmente foi como um volte-face na vida. como q me cultivou...
do cd n tenho gd coisa a dizer, escreverei, é provável q me repita pq
há mts lemas a falar do tempo (presente, passado e futuros...)
palpitam três foguinhos, levanta-se o vento, embala-me a manhã nua,
vazia; caem gotas na rua, fingem tristeza, ergue-se a face para mim,
volta-se!
bruma, rio, lago, água, mar, enseada do receber, concha na caravela...
yes, we can.
passou metade do tempo de mandato e mt bem, aparte...
o MOCAMFE para mim foi como uma acha na fogueira, um factor de
crescimento, aprendizagem, enobrecimento, teve a fortuna de me
apresentar gente boa (vocês!) e de como iluminar o meu caminho.
culturalmente foi como um volte-face na vida. como q me cultivou...
do cd n tenho gd coisa a dizer, escreverei, é provável q me repita pq
há mts lemas a falar do tempo (presente, passado e futuros...)
beatrix fala do seu animador favorito
Hmm 99 foi o "campo da chuva", em manhoce, eu tinha.. uns 8 anos. Lembro de umas quantas coisas desse campo, possivelmente são memórias muito desordenadas e muitas que não te devem interessar minimamente.
Vou animar turrinhas este ano, sabias? Engraçado, animaste o teu 1º campo em 99, agora passados 10 anos eu vou animar o meu 1º campo. é uma decada.. eu ainda nem vivi duas, e ja andamos nisto do mocamfe ha pelo menos uma década! dez anos, dez anos soa melhor, não soa?
Devia ter arranjado tempo para te escrever antes, tenho andado a evitar mais de metade das coisas na minha vida ultimamente, acho que estou numa fase muito estúpida. Mas acho que o facto de perceber que estou nesta fase é positivo.. bora sair dela!
Bem, Lembro-me de imensas coisinhas de campos contigo. a minha memória é um bocado naquela... lembro-me das caras todas, dos nomes... e geralmente de pequenas coisinhas, episódios, coisas que nem percebo por que raio me lembro. Mas vou escrevê-las para ti. Memórias parvas que a cabecinha da beatriz escolheu a dedo para ficarem por cá a pairar... há de sair alguma coisa de jeito.
No CIFA, tivemos de escolher um momento de um campo, para lembrar... lembrei-me de um contigo, turrinhas. Foste-me ensinando a animar.
Tenho saudades tuas. Do zé chato. Do zé dos miminhos. Do zé inconveniente. do zé da cusquice. Do zé da estupidez. Do zé do kafuné. Do zé que sabe o paleio todo. Do zé das conversas. Do zé das meias ás cores pirosas ahahah
beijo
beatrix*
Vou animar turrinhas este ano, sabias? Engraçado, animaste o teu 1º campo em 99, agora passados 10 anos eu vou animar o meu 1º campo. é uma decada.. eu ainda nem vivi duas, e ja andamos nisto do mocamfe ha pelo menos uma década! dez anos, dez anos soa melhor, não soa?
Devia ter arranjado tempo para te escrever antes, tenho andado a evitar mais de metade das coisas na minha vida ultimamente, acho que estou numa fase muito estúpida. Mas acho que o facto de perceber que estou nesta fase é positivo.. bora sair dela!
Bem, Lembro-me de imensas coisinhas de campos contigo. a minha memória é um bocado naquela... lembro-me das caras todas, dos nomes... e geralmente de pequenas coisinhas, episódios, coisas que nem percebo por que raio me lembro. Mas vou escrevê-las para ti. Memórias parvas que a cabecinha da beatriz escolheu a dedo para ficarem por cá a pairar... há de sair alguma coisa de jeito.
No CIFA, tivemos de escolher um momento de um campo, para lembrar... lembrei-me de um contigo, turrinhas. Foste-me ensinando a animar.
Tenho saudades tuas. Do zé chato. Do zé dos miminhos. Do zé inconveniente. do zé da cusquice. Do zé da estupidez. Do zé do kafuné. Do zé que sabe o paleio todo. Do zé das conversas. Do zé das meias ás cores pirosas ahahah
beijo
beatrix*
28 setembro 2009
mais uma chaves. ainda não é a mãe!
Zé:
Este mail jé está para ser mandado há muito tempo, de qualquer modo mais vale tarde do que nunca!
Já sei que Cuba não foi o paraíso, mas valeu a pena.
Olha quando estiveste na UCIC do Hospital de São Francisco a sensação que tive foi de uma tremenda tristeza, porque tu és um tipo fantástico e cujo coração é do tamanho do Mundo, mas acreditei sempre que ias em frente porque a vontade vale mais que mil remédios (ou seja, eles sem vontade não valem nada!).
Um grande beijinho de luta,
Ana
Este mail jé está para ser mandado há muito tempo, de qualquer modo mais vale tarde do que nunca!
Já sei que Cuba não foi o paraíso, mas valeu a pena.
Olha quando estiveste na UCIC do Hospital de São Francisco a sensação que tive foi de uma tremenda tristeza, porque tu és um tipo fantástico e cujo coração é do tamanho do Mundo, mas acreditei sempre que ias em frente porque a vontade vale mais que mil remédios (ou seja, eles sem vontade não valem nada!).
Um grande beijinho de luta,
Ana
Fim da ditadura
No dia 5 de Outubro de 1910 proclamou-se a república, passou-se a um governo provisório... que ainda hoje se mantém, e é fiasco atrás de fiasco. Foi-se a coroa, passando-se à modernidade, MODERNA IDADE! Por cá andamos...
RIDÍCULO
E Canto a alegria. Canto dizendo as sílabas todas... zes e wes e kes e ypslons... afinamos soltos os pombos e os melros...
TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDICULAS
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
(Álvaro de Campos)
TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDICULAS
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
(Álvaro de Campos)
27 setembro 2009
ESPELHO MEU
Se calhar, não suportaria que alguém me dissesse isto mas não poderia ser de outra forma, acreditar na vida com esperança, UMA MAIS-VALIA!
o nosso país...
Há um centrão algo inóspito. Uma senhora que como pontos assinaláveis tem apoios absurdos a um jardim na madeira e a um santana lopes (q caracteriza uma direita parva...) e um engenheiro muito narz empinado, queixo alto...
Depois, uma esquerdinha pouco vista: um pc à antiga e um BE 'tiques' intelectual ou liberal mas AL...
votaremos? claro! voto útil pouco empenhado...
Depois, uma esquerdinha pouco vista: um pc à antiga e um BE 'tiques' intelectual ou liberal mas AL...
votaremos? claro! voto útil pouco empenhado...
Comoção
quer eu queira quer nao queira
esta cidade...
ha-de ser uma fronteira
e a verdade?
cada vez menos
cada vez menos
verdadeira
quer eu queira quer nao queira
no meio desta liberdade
filhos da puta sem razao e sem sentido
no meio da rua
nua crua e bruta
eu luto sempre do outro lado da luta
a policia ja tem meu nome
minha foto ta no fixeiro
porque eu nao me rendo
porque eu nao me rendo
nem por ninguém nem por dinheiro
e como sou e quero ser sempre assim
um rio que corre sem principio nem fim
o poder podre dos homens normais
esta a teentar dar cabo d mim
cabo d miiiiiiiiiiiim
Ouvi isto e despediu-se com um 'gosti'. Eu internamente digo: EU TAMBEM TANTO!
esta cidade...
ha-de ser uma fronteira
e a verdade?
cada vez menos
cada vez menos
verdadeira
quer eu queira quer nao queira
no meio desta liberdade
filhos da puta sem razao e sem sentido
no meio da rua
nua crua e bruta
eu luto sempre do outro lado da luta
a policia ja tem meu nome
minha foto ta no fixeiro
porque eu nao me rendo
porque eu nao me rendo
nem por ninguém nem por dinheiro
e como sou e quero ser sempre assim
um rio que corre sem principio nem fim
o poder podre dos homens normais
esta a teentar dar cabo d mim
cabo d miiiiiiiiiiiim
Ouvi isto e despediu-se com um 'gosti'. Eu internamente digo: EU TAMBEM TANTO!
26 setembro 2009
Vamos abrir uma janela.
foi nessa tarde cinzenta em que começou o mundo, deslizou até aos laranjas, passou pelos amarelos, azuis, verdes... abri-me num grito.
> assentei as falhas, vi um parapeito, ouvi as ondas do mar. dobrei-me
> espreguiçando-me!
> deixei entrar luz na sala, encheu-se o chão, abri portadas, abri tudo,
> foi um sonhar o dia, anoitece madrugada!
> breve tecido lento enche os braços q se esticam para o tecto em gritos.
> barro mole endurece a água.
> barro mole, enlouquece!
> assentei as falhas, vi um parapeito, ouvi as ondas do mar. dobrei-me
> espreguiçando-me!
> deixei entrar luz na sala, encheu-se o chão, abri portadas, abri tudo,
> foi um sonhar o dia, anoitece madrugada!
> breve tecido lento enche os braços q se esticam para o tecto em gritos.
> barro mole endurece a água.
> barro mole, enlouquece!
DIABO
DEUS é uma forma de acreditar nos homens, porque é deles a vida, a luta e o mundo. DEUS foi uma, talvez a melhor, invenção dos homens, tira-nos poder não crer num DEUS. Força, crença, uma alma levita pelo conhecimento e pelo sopro. Transporta amor.
Não crer num deus é desafiar o homo.
JOSÉ Manuel Pureza said about using a PEG that it is a Proof of Existing God.
Não crer num deus é desafiar o homo.
JOSÉ Manuel Pureza said about using a PEG that it is a Proof of Existing God.
Espalhem a noticia - Sergio Godinho
Espalhem a noticia
do mistério da delicia
desse ventre
Espalhem a noticia
do que é quente e se parece
com o que é firme e com o que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse
Divulguem o encanto
o ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
O ventre de que falo como um rio
transbordou
e o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou
Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmurio
e o sol, como é costume, foi um augurio
de bonança
sãos e salvos, felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta, é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo do mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
do mistério da delicia
desse ventre
Espalhem a noticia
do que é quente e se parece
com o que é firme e com o que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse
Divulguem o encanto
o ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
O ventre de que falo como um rio
transbordou
e o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou
Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmurio
e o sol, como é costume, foi um augurio
de bonança
sãos e salvos, felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta, é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós
Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo do mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
Itapoã
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Ben Harper on repeat
"Burn One Down"
Let us burn one from end to end,
And pass it over to me my friend.
Burn it long, we'll burn it slow,
To light me up before I go.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one down.
My choice is what I choose to do,
And if I'm causing no harm, it shouldn't bother you.
Your choice is who you choose to be,
And if you're causin' no harm, then you're alright with me.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one down.
Herb the gift from the earth,
And what's from the earth is of the greatest worth.
So before you knock it try it first,
Oh, you'll see it's a blessing and not a curse.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one, oohhh.
Let us burn one from end to end,
And pass it over to me my friend.
Burn it long, we'll burn it slow,
To light me up before I go.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one down.
My choice is what I choose to do,
And if I'm causing no harm, it shouldn't bother you.
Your choice is who you choose to be,
And if you're causin' no harm, then you're alright with me.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one down.
Herb the gift from the earth,
And what's from the earth is of the greatest worth.
So before you knock it try it first,
Oh, you'll see it's a blessing and not a curse.
If you don't like my fire, then don't come around,
'cause I'm gonna burn one down.
Yes, I'm gonna burn one, oohhh.
SOMETIMES - dedicado a um puré
Sometimes I feel like I don't have a partner
ometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry
I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills 'cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I never worry, now that is a lie.
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way, yeah, yeah, yeah
It's hard to believe that there's nobody out there
It's hard to believe and I'm all alone
At least I have her love, the city she loves me
Lonely as I am, together we cry
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way, yeah, yeah, yeah
oh no, no, no, yeah, yeah
love me, i say, yeah yeah
under the bridge downtown
...is where I drew some blood under the bridge downtown
...I could not get enough
under the bridge downtown
...forgot about my love
under the bridge downtownG
...I gave my life away
way, yeah, yeah, yeah
oh no, no, no, no, yeah, yeah
Oh no, i say, yeah yeah
yeah yeah
ometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry
I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills 'cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I never worry, now that is a lie.
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way, yeah, yeah, yeah
It's hard to believe that there's nobody out there
It's hard to believe and I'm all alone
At least I have her love, the city she loves me
Lonely as I am, together we cry
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
Well, I don't ever want to feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way, yeah, yeah, yeah
oh no, no, no, yeah, yeah
love me, i say, yeah yeah
under the bridge downtown
...is where I drew some blood under the bridge downtown
...I could not get enough
under the bridge downtown
...forgot about my love
under the bridge downtownG
...I gave my life away
way, yeah, yeah, yeah
oh no, no, no, no, yeah, yeah
Oh no, i say, yeah yeah
yeah yeah
25 setembro 2009
Mudar de Vida
Humanos - Muda De Vida (Humanos)
Letra - Cifra
Letra
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Humanos : Outras Letras
Música Album
Gelado De Verão Humanos
Rugas Humanos
A Culpa É Da Vontade Humanos
Já Não Sou Quem Era Humanos
Adeus Que Me Vou Embora Humanos
Não Me Consumas Humanos
Quero É Viver Humanos
A Teia Humanos
Amor De Conserva Humanos
Muda De Vida Humanos
Maria Albertina Humanos
Na Lama Humanos
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar,(D)eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?.. (E)
(A) Muda de vida se tu não (D) vives satisfeito
(A) Muda de vida, (E) estás sempre a tempo de Mudar
(A) Muda de vida, (D) não deves viver contrafeito
(A) Muda de vida, se há (E) vida em ti é de outro jeito(A)
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar, (D) eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?. (E)
(A) Olha que a vida não, (A) não é nem deve ser
(D) Como um castigo que tu terás que (E) viver (E) ?
(A) Muda de vida se tu não (D) vives satisfeito
(A) Muda de vida, (E) estás sempre a tempo de Mudar
(A) Muda de vida, (D) não deves viver contrafeito
(A) Muda de vida, se há (E) vida em ti é de outro jeito (A)
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar, (D) eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?. (E)
Letra - Cifra
Letra
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar
Humanos : Outras Letras
Música Album
Gelado De Verão Humanos
Rugas Humanos
A Culpa É Da Vontade Humanos
Já Não Sou Quem Era Humanos
Adeus Que Me Vou Embora Humanos
Não Me Consumas Humanos
Quero É Viver Humanos
A Teia Humanos
Amor De Conserva Humanos
Muda De Vida Humanos
Maria Albertina Humanos
Na Lama Humanos
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar,(D)eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?.. (E)
(A) Muda de vida se tu não (D) vives satisfeito
(A) Muda de vida, (E) estás sempre a tempo de Mudar
(A) Muda de vida, (D) não deves viver contrafeito
(A) Muda de vida, se há (E) vida em ti é de outro jeito(A)
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar, (D) eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?. (E)
(A) Olha que a vida não, (A) não é nem deve ser
(D) Como um castigo que tu terás que (E) viver (E) ?
(A) Muda de vida se tu não (D) vives satisfeito
(A) Muda de vida, (E) estás sempre a tempo de Mudar
(A) Muda de vida, (D) não deves viver contrafeito
(A) Muda de vida, se há (E) vida em ti é de outro jeito (A)
Ver-te sorrir (A) eu nunca te vi (D)
E a cantar, (D) eu nunca te ouvi (A)
Será de ti (E) ou pensas que tens (F#) que ser assim?. (E)
24 setembro 2009
Soltas de esquerda...
Um pinheiro alto foi cortado... a casa sem sombra não se esquecerá. Nem as pessoas, nem a zona, nem a ginja.
Nesta época há que entender diferenças, não falo, não ando. Tenho um passado que marca gentes e tempos. Nem todos, dentro do que são, saberão fazê-lo.
A Medicina já fez tudo o que podia por ele, agora... resta aguardar mas nestes casos... pergunto como olharão para mim num centro urbano, cada qual, com sua cultura, me verá à sua maneira. Louvado sejas senhor!
Eleições aprochegam-se:
Na Europa, voto Sócrates! Pela experiência enquanto filóofo. Porque ele demarca-se dos outros porque sabe estar, escolhe bem palavras e é JOSÉ!
Autárquicas: esquerda em cheque por um sr benfiquista com boa visão de jogo. forte na antecipação e excelente espírito orgamizador. Um Zidane calvo, com má pronúncia! SEARAS ceifadas!
O JOSÉ Manuel está uma pureza nos cartazes.
Nesta época há que entender diferenças, não falo, não ando. Tenho um passado que marca gentes e tempos. Nem todos, dentro do que são, saberão fazê-lo.
A Medicina já fez tudo o que podia por ele, agora... resta aguardar mas nestes casos... pergunto como olharão para mim num centro urbano, cada qual, com sua cultura, me verá à sua maneira. Louvado sejas senhor!
Eleições aprochegam-se:
Na Europa, voto Sócrates! Pela experiência enquanto filóofo. Porque ele demarca-se dos outros porque sabe estar, escolhe bem palavras e é JOSÉ!
Autárquicas: esquerda em cheque por um sr benfiquista com boa visão de jogo. forte na antecipação e excelente espírito orgamizador. Um Zidane calvo, com má pronúncia! SEARAS ceifadas!
O JOSÉ Manuel está uma pureza nos cartazes.
22 setembro 2009
EU NÃO ANDO SÓ, SÓ ANDO EM BOA COMPANHIA!
Era um rosto firme. Poderia ter sido um líder dos tempos antigos, um líder de um povo de gestos certos e respeitados. Tinha cabelo bem rijo e queimado ao sol. Alto de corpo côr de chocolate. Na cara desenhavam-se linhas fortes, do nariz partiam para o queixo e logo outras duas paralelas as estas, mais afastadas da bocca. Na grande testa também se desenhavam linhas fortes, sérias quando se abria num sorriso, naqueles sorrisos em que os olhos riem, surgiam por magia muitas linhas lindas de morrer em toda a cara, enfeitavam os olhos. Ele não era homem feito, procurava-o esperando, secretamente, nunca o encontrar. Ele era homem e menino. Num só. Nos medos e nas euforias. Acreditava que a vida lhe ia ser boa e acreditava-o com tanta força que quando chegavam os dias intempestivos sentia-se desabar, numa queda brutal e dolorosa. Tudo parecia fora do sítio, o rumo não encontrava, as ondas eram tão ferozes que lhe entalavam o grito na garganta. Depois o dia clareava e ele voltava feliz do escuro. Os olhos já não piscavam. Achava que essas tempestades também eram boas, davam fibra, faziam o coração grande... grande porque o abriam. Tinha um coração muito bom. Muita alma à solta. Não nascera para praticar a boa acção do dia e sentir-se satisfeito com isso. Ele não queria uma vida de certezas e calmarias. Ele também não queria de todo a instabilidade. Coisas havia que ele preciava bem seguras. O amor dos que lhe eram importantes. Apenas. o resto ele queria bem revolvido. Mudar de casa. Mudar de pais. Mudar de projectos. Mudar a música que se põe no rádio Mudar a forma de fazer as mesmas coisas. Outros cheiros. Outros mares. Voltar a casa sempre. Ambicionava desafios arrojados. Procurava-vos. E ficava triste quando parecia que nunca os ia saber encontrar. Dançava com a sua malandragem. Charmoso sempre simpático. Os amigos gostavam dele. Confiavam. Amigo.
21 setembro 2009
AURA
SIGNOS MOCAMFINOS ou a SUA AURA é…
Os carneiros do MOCAMFE podem agora ser influenciados por um amor divino q lhes dará múltiplas componentes nos chifres e potenciam uma sagaz preensão do curral onde vivem c os outros mamíferos potenciando ar(i)es e semblantes caprinos dando azo à meditação filosófica e o espírito empreendedor.
Os touros, dirá essa Sra. do culto do Zodíaco Maya, terão uma potente dádiva astral fisíca q lhes permite fugir aos forcados e ser reis da rodinha em soltas largas do eu ensurdecedores e q completam piscas com seus olhares incandescentes e tauromáquicos.
Gémeos vêm aos pares com o da esquerda a carpir e o da direita a zumbir, ficam baralhados com essa via-sacra que lhes deixa meios da tenda preencher o dia, de manhã até à noite, abraçando espiritualmente e racionalmente o campo e tornando a mamã de campo um foco no bom dia pela capacidade dupla de elogiar.
O caranguejo vê a vida a andar para trás com os lentos avanços retardados pelas vagas e búzios de ostras em vulgos modulares assinalando na cadência compassada um hino ao ser alto e forte virtuando um elevar leve e n sendo propenso a doenças, malesias e maresias CANCERais.
Uma juba diz eu dirijo e animo o campo pois a minha equipa é a melhor e n somos nada vaidosos nem convencidos mas musculados e garbosos gatos em bigodes q aceitam uma Sandes com queijo e marmelada e um leite achocolatado em fase de manter a linha, nós estamos num período manso e folgado mas ditamos na selva, no céu ou na terra. Hey catxindelle!
A virgem é soprano na orquestra, muito dada a emoções com vibrações que deixam arrepios, é gente modesta e humilde. Economia e muito juízo são provas para esta fase q poderia ser fatal ou crucial…muita atenção! Não é fase de muito esforço nem mental, nem físico mas elasticidade requer palavras e frases um contexto estrelar de constelações e estrelas polares. É boa época para um(a) virgem mas cuidado com os que tiverem perto deles pois um(a) virgem morde, dói.
Libra, a balança – fase de pesos leves para as libras, liberam o seu astral em uma espiritualidade q os solta, deixando pula-pula entrançar em rectas e curvas senhoras e senhores do tempo e do espaço aqui e agora. Lá no ginásio são os mais levees e aliados a quem convém (pisca-se o olho) podem e farão estragos.
Scorpius, o escorpião – é ser q pensa muito e bem raramente usando a pinça mas é
inatacável, veloz, cansa-se da vida sagaz q leva, um ser q se julgaria pela estrutura fisíca e meio (deserto) isolado, é no entanto social, fechando-se em si buscando um espaço como uma folha branca e lisa. Abre-se ao outro e ao mundo muito, como um espaço enorme na rodinha. Tem como amigo (pouco) secreto os Capricórnios.
Sagittarius, Sagitário, o arqueiro – larga flechas, aromas do ser e delícias cheirosas. O (s)AGITÁR(io) destes seres é melodia melosa q melga principalmente escorpiões quando n Capricórnios, é vê-lo depois do almoço, na sorna, assustando animadores e uma vez foi mais atrevido – o nosso SAGITÁRIO supra sumo – e atacou (c festinhas, q director mete medo, um grupo de OS 3 directores, puxando um pela barba.
Capricornus, Capricórnio, a cabra do mar – ele são teimosos e 'um teimoso sabe o que quer', logo. Eles sabem o q querem e no mar com seus chifres teimam em ser leões marinhos. São um líder por natureza, bonitos e esguios empinados em altos coices…bonitos por dentro e por fora!
Aquarius, aquário, o carregador de água – esta fase é dada a meter água. Não de fazer cardume e n respirar h2o pois glu glu é lei. Ele vai e engendra um esquema abalãozado e serve a equipa PEIXES num pisca em honra à tenda-mamã e mamã de campo.
Pisces, os peixes – servidos enquanto desligam o petromax e gritam viva e um caramelo ou dois em frente à tenda-mamã e traçando vénias à mamã de campo entram num boa noite irmãos dormir bem boa noite e até amanhã…
Ophiuchus, o serpentário – n está no meu hóroscopo 'isto' mas a serpente diz rodopiando 'o tema do dia é girar, girem! (grita!) e vou à tenda buscar uma lanterna e um casaco: noite escura e fria…
Os carneiros do MOCAMFE podem agora ser influenciados por um amor divino q lhes dará múltiplas componentes nos chifres e potenciam uma sagaz preensão do curral onde vivem c os outros mamíferos potenciando ar(i)es e semblantes caprinos dando azo à meditação filosófica e o espírito empreendedor.
Os touros, dirá essa Sra. do culto do Zodíaco Maya, terão uma potente dádiva astral fisíca q lhes permite fugir aos forcados e ser reis da rodinha em soltas largas do eu ensurdecedores e q completam piscas com seus olhares incandescentes e tauromáquicos.
Gémeos vêm aos pares com o da esquerda a carpir e o da direita a zumbir, ficam baralhados com essa via-sacra que lhes deixa meios da tenda preencher o dia, de manhã até à noite, abraçando espiritualmente e racionalmente o campo e tornando a mamã de campo um foco no bom dia pela capacidade dupla de elogiar.
O caranguejo vê a vida a andar para trás com os lentos avanços retardados pelas vagas e búzios de ostras em vulgos modulares assinalando na cadência compassada um hino ao ser alto e forte virtuando um elevar leve e n sendo propenso a doenças, malesias e maresias CANCERais.
Uma juba diz eu dirijo e animo o campo pois a minha equipa é a melhor e n somos nada vaidosos nem convencidos mas musculados e garbosos gatos em bigodes q aceitam uma Sandes com queijo e marmelada e um leite achocolatado em fase de manter a linha, nós estamos num período manso e folgado mas ditamos na selva, no céu ou na terra. Hey catxindelle!
A virgem é soprano na orquestra, muito dada a emoções com vibrações que deixam arrepios, é gente modesta e humilde. Economia e muito juízo são provas para esta fase q poderia ser fatal ou crucial…muita atenção! Não é fase de muito esforço nem mental, nem físico mas elasticidade requer palavras e frases um contexto estrelar de constelações e estrelas polares. É boa época para um(a) virgem mas cuidado com os que tiverem perto deles pois um(a) virgem morde, dói.
Libra, a balança – fase de pesos leves para as libras, liberam o seu astral em uma espiritualidade q os solta, deixando pula-pula entrançar em rectas e curvas senhoras e senhores do tempo e do espaço aqui e agora. Lá no ginásio são os mais levees e aliados a quem convém (pisca-se o olho) podem e farão estragos.
Scorpius, o escorpião – é ser q pensa muito e bem raramente usando a pinça mas é
inatacável, veloz, cansa-se da vida sagaz q leva, um ser q se julgaria pela estrutura fisíca e meio (deserto) isolado, é no entanto social, fechando-se em si buscando um espaço como uma folha branca e lisa. Abre-se ao outro e ao mundo muito, como um espaço enorme na rodinha. Tem como amigo (pouco) secreto os Capricórnios.
Sagittarius, Sagitário, o arqueiro – larga flechas, aromas do ser e delícias cheirosas. O (s)AGITÁR(io) destes seres é melodia melosa q melga principalmente escorpiões quando n Capricórnios, é vê-lo depois do almoço, na sorna, assustando animadores e uma vez foi mais atrevido – o nosso SAGITÁRIO supra sumo – e atacou (c festinhas, q director mete medo, um grupo de OS 3 directores, puxando um pela barba.
Capricornus, Capricórnio, a cabra do mar – ele são teimosos e 'um teimoso sabe o que quer', logo. Eles sabem o q querem e no mar com seus chifres teimam em ser leões marinhos. São um líder por natureza, bonitos e esguios empinados em altos coices…bonitos por dentro e por fora!
Aquarius, aquário, o carregador de água – esta fase é dada a meter água. Não de fazer cardume e n respirar h2o pois glu glu é lei. Ele vai e engendra um esquema abalãozado e serve a equipa PEIXES num pisca em honra à tenda-mamã e mamã de campo.
Pisces, os peixes – servidos enquanto desligam o petromax e gritam viva e um caramelo ou dois em frente à tenda-mamã e traçando vénias à mamã de campo entram num boa noite irmãos dormir bem boa noite e até amanhã…
Ophiuchus, o serpentário – n está no meu hóroscopo 'isto' mas a serpente diz rodopiando 'o tema do dia é girar, girem! (grita!) e vou à tenda buscar uma lanterna e um casaco: noite escura e fria…
uma vida segundo o MOCAMFE
pimpolhos: são caçulas q viveram o mocamfe por irmãos ou primos e curiosos 'disso', vão ser futuros ou futuras passageiros da/do q já é deles aos poucos...
pinóquios-são ante-adolescentes à descoberta infantilmente do eu a quem os animadores mimam c berros e tanto mimo q ficarão sendo OS 'animadores'. Com os lírios, os dias q passam, tulicreme e marmelada e queijo no pão, ouvem falar no pisca e são caloiros a querer e crer q crescem, formam grupos e UM grupo...
turrinhas-já formam pares e cantam mto, são alternativos, largando a infância, aos directores e animadores têm um temeroso respeito. são os 10 dias do ano até para o ano e desde o campo q passou. -inhas ou -iões... nesta fase em q são impregnados pelo mocamfe os caramelos e pirilaus são seguidos e cuidado para as interrupções...
caturrinhas ou a idade mocamfina-colam-se uns aos outros procurando c ansiedade a primeira tenda mista, têm tanta pica q contagiam, envolvem-se msm na construção do q esticam até n poderem mais e dez dias são curtos. já fazem mts pausas para fumar. sketch atrás de sketch em serões pouco animados e pouco dirigidos mt participados. campos c imaginação e ideias q crescem e brotam...
turras-já fazem disto casa. têm nas guitarras e nos cancioneiros um interesse de quem está a tirar um curso, pág. 147 em repeat, flambé é distracção nocturna e apaixonam-se pelos animadores c os quais já se imaginam a animar. caturras é um passo para o mocamfe porem a encantos.
caturras-começam a sair da adolescência e num ar desleixado ouvem e curtem hip n hop yo. já são olhados e vistos ao longe como gente q anima mas enfresina a diranima. tem jeito para jogos de sedução e o rosa nelas e o vede-tropa neles são cores fashion. caturrões cantam e fazem o q querem de rodas, triângulos e quadrados, sempre q directaMENTE possam fazem-no bem melhor e olheirentos...
pinóquios-são ante-adolescentes à descoberta infantilmente do eu a quem os animadores mimam c berros e tanto mimo q ficarão sendo OS 'animadores'. Com os lírios, os dias q passam, tulicreme e marmelada e queijo no pão, ouvem falar no pisca e são caloiros a querer e crer q crescem, formam grupos e UM grupo...
turrinhas-já formam pares e cantam mto, são alternativos, largando a infância, aos directores e animadores têm um temeroso respeito. são os 10 dias do ano até para o ano e desde o campo q passou. -inhas ou -iões... nesta fase em q são impregnados pelo mocamfe os caramelos e pirilaus são seguidos e cuidado para as interrupções...
caturrinhas ou a idade mocamfina-colam-se uns aos outros procurando c ansiedade a primeira tenda mista, têm tanta pica q contagiam, envolvem-se msm na construção do q esticam até n poderem mais e dez dias são curtos. já fazem mts pausas para fumar. sketch atrás de sketch em serões pouco animados e pouco dirigidos mt participados. campos c imaginação e ideias q crescem e brotam...
turras-já fazem disto casa. têm nas guitarras e nos cancioneiros um interesse de quem está a tirar um curso, pág. 147 em repeat, flambé é distracção nocturna e apaixonam-se pelos animadores c os quais já se imaginam a animar. caturras é um passo para o mocamfe porem a encantos.
caturras-começam a sair da adolescência e num ar desleixado ouvem e curtem hip n hop yo. já são olhados e vistos ao longe como gente q anima mas enfresina a diranima. tem jeito para jogos de sedução e o rosa nelas e o vede-tropa neles são cores fashion. caturrões cantam e fazem o q querem de rodas, triângulos e quadrados, sempre q directaMENTE possam fazem-no bem melhor e olheirentos...
MOCAMFE
Parabéns a você (40 anos)
Parabéns a você querido MOCAMFE
nesta data querida fazes 40 anos
muitas felicidades e caramelos
muitos anos de vida e cantigas
Hoje é dia de festa e amanhã e depois de amanhã
cantam as nossas almas e palmas calmas
para o menino MOCAMFE
uma salva de palmas ou duas ou três
40 anos de guerra, uma guerra de paz, poesia, fogueira, gente (muita gente). 40 anos de fim de um ciclo e recomeço de outro. música, teatro, literatura, jogos, rodinhas, jaricans, panelas, copos, 40 anos do fim.
foi lá que formámos o círculo, foi cá q festejámos!
para o bem vieste MOCAMFE! 1 caramelo ou 2, 3, 40!
a gente vai continuar e com eles movimento!
funesto fim snif snif... alegre começo num zero.
ainda vamos a meio de um ciclo!
bem vindo à nossa página! Temos o maior prazer em tê-lo por cá!
nós atrevemo-nos a dizer q queremos tê-lo num campo, ao desafino!
o MOCAMFE (movimento de campos de férias) anda em gente, música, teatro, CULTURA! por esse portugal. somos muitos a querer ser mais.
orgulha-mo-nos de 35 anos a convencer montes, enseadas, planicíes, rios, lagos, ondas. conhecer um cantinho... queremos ser maiores, mais, muitos, imensos... com o ritmo da lembrança e da memória num espaço (local) e tempo maiores q nós e eles, começámos lá longe onde queremos chegar com o sorriso do hélder num olhar, queremos mudar o centro, sou as nozes e amendoas do risco.
ouviste? uma voz gritar... 1 caramelooo... ALLEZ um grupo?... 2 caramelooos... ALLEZ... estranho! ah, já sei, agora mando eu, liga as colunas (mete as mãos em concha): 3 carameeeloooos... (mete as mãos como quem ouve: (liga as colunas:) 5 tostões por causa dos trocos!
até à rodinha, até já!
Parabéns a você querido MOCAMFE
nesta data querida fazes 40 anos
muitas felicidades e caramelos
muitos anos de vida e cantigas
Hoje é dia de festa e amanhã e depois de amanhã
cantam as nossas almas e palmas calmas
para o menino MOCAMFE
uma salva de palmas ou duas ou três
40 anos de guerra, uma guerra de paz, poesia, fogueira, gente (muita gente). 40 anos de fim de um ciclo e recomeço de outro. música, teatro, literatura, jogos, rodinhas, jaricans, panelas, copos, 40 anos do fim.
foi lá que formámos o círculo, foi cá q festejámos!
para o bem vieste MOCAMFE! 1 caramelo ou 2, 3, 40!
a gente vai continuar e com eles movimento!
funesto fim snif snif... alegre começo num zero.
ainda vamos a meio de um ciclo!
bem vindo à nossa página! Temos o maior prazer em tê-lo por cá!
nós atrevemo-nos a dizer q queremos tê-lo num campo, ao desafino!
o MOCAMFE (movimento de campos de férias) anda em gente, música, teatro, CULTURA! por esse portugal. somos muitos a querer ser mais.
orgulha-mo-nos de 35 anos a convencer montes, enseadas, planicíes, rios, lagos, ondas. conhecer um cantinho... queremos ser maiores, mais, muitos, imensos... com o ritmo da lembrança e da memória num espaço (local) e tempo maiores q nós e eles, começámos lá longe onde queremos chegar com o sorriso do hélder num olhar, queremos mudar o centro, sou as nozes e amendoas do risco.
ouviste? uma voz gritar... 1 caramelooo... ALLEZ um grupo?... 2 caramelooos... ALLEZ... estranho! ah, já sei, agora mando eu, liga as colunas (mete as mãos em concha): 3 carameeeloooos... (mete as mãos como quem ouve: (liga as colunas:) 5 tostões por causa dos trocos!
até à rodinha, até já!
Fica bem esse calor... a manhã nos teus braços e em todo o teu rosto!
A Rota Jovem torna o mundo mais bonito:
http://www.youtube.com/user/stepintoeurope
http://www.youtube.com/user/stepintoeurope
do zé maria
Olá Zezito,
>
>
>
> há muito que já não te escrevia :( tenho tido noticias tuas através de
> amigos em comum mas já tenho saudades de te ver :)
>
>
>
> o que pedes é uma tarefa relativamente fácil sendo tu quem és :)
>
> Em vez de texto corrido vou enumerar um conjunto de característiscas que
> considero que melhor te retratam:
>
>
>
> Bem disposto;
>
>
>
> Curioso;
>
>
>
> Apaixonado;
>
>
>
> Aventureiro;
>
>
>
> Corajoso;
>
>
>
> Forte;
>
>
>
> Desligado;
>
>
>
> Amante da vida;
>
>
>
> Amigo;
>
>
>
> Carinhoso;
>
>
>
> Safado com as miudas;
>
>
>
> Sempre dividio entre amores;
>
>
>
> Em busca de algo;
>
>
>
> Atencioso;
>
>
>
> Desafias tudo e todos;
>
>
>
> Inteligente;
>
>
>
> Persistente;
>
>
>
> Gostas de conhecer, aprender;
>
>
>
> Alegre e festivo;
>
>
>
> Os teus pais e amigos são muito importantes para ti;
>
>
>
> És um Homem com H grande!
>
>
> Relativamente à segunda questão que colocas, quando soube do acidente fiquei
> triste, preocupada contigo e naturalmente preocupada com o que seria do
> mundo sem uma pessoa assim :)
>
> Fui te ver algumas vezes ao S. Francisco Xavier e ao Amadora Sintra, altura
> em que estavas num descanso profundo a pensar e a conversar só contigo sobre
> o que farias com a tua vida...depois foste acordando e mostrando a tudo e
> todos que ainda irias fazer parte da nossa vida durante muito tempo e que
> não irias deixar nos encher com a tua alegria.
>
> Aos poucos foste recuperando desse profundo sono e dando alegrias a quem de
> perto acompanhava o teu acordar...dificil e corajoso.
>
> Por várias etapas da vida passaste neste período de tempo, estás a recuperar
> tudo o que tinhas e a dar valor a cada vitória e raio de vida que te enche
> de luz e força.
>
> Assisto por vezes de perto por vezes ao longe ao teu renascimento e contigo
> aprendo uma lição de vida...não desistir.
>
> Imagino o quanto te deve custar por vezes não teres a liberdade que tinhas
> em tempos, mas fica seguro que ainda a terás e acrescentarás a tua vida um
> exemplo para todos de como se deve lutar para se ser feliz...já o fazias
> antes com toda a alegria e vivacidade que te preenchiam mas agora ainda o
> fazes com mais força e convicção!!
>
> Gosto muito de ti meu amigo!
>
> Força!
>
> Um beijinho*
>
> Tati
>
>
>
>
> há muito que já não te escrevia :( tenho tido noticias tuas através de
> amigos em comum mas já tenho saudades de te ver :)
>
>
>
> o que pedes é uma tarefa relativamente fácil sendo tu quem és :)
>
> Em vez de texto corrido vou enumerar um conjunto de característiscas que
> considero que melhor te retratam:
>
>
>
> Bem disposto;
>
>
>
> Curioso;
>
>
>
> Apaixonado;
>
>
>
> Aventureiro;
>
>
>
> Corajoso;
>
>
>
> Forte;
>
>
>
> Desligado;
>
>
>
> Amante da vida;
>
>
>
> Amigo;
>
>
>
> Carinhoso;
>
>
>
> Safado com as miudas;
>
>
>
> Sempre dividio entre amores;
>
>
>
> Em busca de algo;
>
>
>
> Atencioso;
>
>
>
> Desafias tudo e todos;
>
>
>
> Inteligente;
>
>
>
> Persistente;
>
>
>
> Gostas de conhecer, aprender;
>
>
>
> Alegre e festivo;
>
>
>
> Os teus pais e amigos são muito importantes para ti;
>
>
>
> És um Homem com H grande!
>
>
> Relativamente à segunda questão que colocas, quando soube do acidente fiquei
> triste, preocupada contigo e naturalmente preocupada com o que seria do
> mundo sem uma pessoa assim :)
>
> Fui te ver algumas vezes ao S. Francisco Xavier e ao Amadora Sintra, altura
> em que estavas num descanso profundo a pensar e a conversar só contigo sobre
> o que farias com a tua vida...depois foste acordando e mostrando a tudo e
> todos que ainda irias fazer parte da nossa vida durante muito tempo e que
> não irias deixar nos encher com a tua alegria.
>
> Aos poucos foste recuperando desse profundo sono e dando alegrias a quem de
> perto acompanhava o teu acordar...dificil e corajoso.
>
> Por várias etapas da vida passaste neste período de tempo, estás a recuperar
> tudo o que tinhas e a dar valor a cada vitória e raio de vida que te enche
> de luz e força.
>
> Assisto por vezes de perto por vezes ao longe ao teu renascimento e contigo
> aprendo uma lição de vida...não desistir.
>
> Imagino o quanto te deve custar por vezes não teres a liberdade que tinhas
> em tempos, mas fica seguro que ainda a terás e acrescentarás a tua vida um
> exemplo para todos de como se deve lutar para se ser feliz...já o fazias
> antes com toda a alegria e vivacidade que te preenchiam mas agora ainda o
> fazes com mais força e convicção!!
>
> Gosto muito de ti meu amigo!
>
> Força!
>
> Um beijinho*
>
> Tati
>
20 setembro 2009
um indío
Um Índio
Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul
na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena
e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
mais avançado que a mais avançada
das mais avançadas das tecnologias
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi
apaixonadamente como Peri
virá que eu vi
tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi
o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido , todo gás e todo líquido
em átomos, palavras, alma, cor,
em gesto, em cheiro, em sombra,
em luz, em som magnífico
num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico
do objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisa que ele dirá , fará não dizer
assim de de um modo explícito
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi
apaixonadamente como Peri
virá que eu vi
tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi
o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul
na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena
e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
mais avançado que a mais avançada
das mais avançadas das tecnologias
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi
apaixonadamente como Peri
virá que eu vi
tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi
o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido , todo gás e todo líquido
em átomos, palavras, alma, cor,
em gesto, em cheiro, em sombra,
em luz, em som magnífico
num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico
do objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisa que ele dirá , fará não dizer
assim de de um modo explícito
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi
apaixonadamente como Peri
virá que eu vi
tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi
o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
Sou melhor que tenho sido
Puisque ceci est une page blanche, pourquoi n'y pas écrire un mot?
Já, ainda, nunca fui ou serei.
Já, ainda, nunca fui ou serei.
19 setembro 2009
um stand by na vida
Para Viver Um Grande Amor
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor
Cantado
Eu não ando só,
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor
Cantado
Eu não ando só,
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
o corpo
começa na cabeça, com ideias, olhos, lábios, orelhas, a pele está lá para ser acarinhada, descemos para o pescoço, descemos mais pelos braços, barriga, umbigo, peito, a língua indaga e corre divertida, pensa q está contente por ter divertido o outro, descansa! inicia uma descida vertiginosamente desce pelas ancas internamente, salta nos joelhos, desliza pelas canelas, tornozelos, micro-salto, pés, planta, esquerdo, direito, unhas, abraço calmo suave, palpita uma precisa flor, um vaso, ramo ou canteiro, os pés são raízes!
Veias e artérias saem de um coração explodindo vida!
Veias e artérias saem de um coração explodindo vida!
18 setembro 2009
Menino do Rio
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Toma esta canção
Como um beijo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
No dia 10 de Março de 2005 escrevi isto:
(In)Pulso
Este blog não é um blog, é um espaço onde escrevo para mim e que talvez caia num estilo consultório sentimental. A advertência é séria: será sempre escrito na primeira pessoa. Normalmente tento fugir a isso, aqui assumos os meus eus.
Escrever nele é uma forma de me autoconhecer pela escrita, talvez de revelar medos, que tenho mas que escondo porque quero ser forte. Uma obssessão por mim. Não quero assumir mais defeitos, e aqui posso fazê-lo como forma de lutar contra eles. Não merece, portanto, ser lido este blog em forma de monólogo interior senão por mim.
Algumas pessoas encontrarão dúvidas comuns às minhas, a maior parte acusar-me-á de "foleiro" e "ensimesmado". Assumido por mim.
Talvez tenha dúvidas corriqueiras, daquelas que toda a gente tem. "E afinal, andamos todos em busca do mesmo não é?", falar de amores e da falta deles.
Falei na fase de um 'consultório' sentimental. Ora, sendo um consultório algo adjacente a mais que um EU enganei-me, se calhar, para mim, consultório é algo psicanalitíco (individual). Um traumatismo é algo grave e que dura o seu tempo, GRAVE. Não é nenhuma brincadeira. Sem ser coloquial, tenho curiosidade no que vês em mim fred, dizes-me por escrito? Que raiva ZÉ pareces falar sozinho!
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Toma esta canção
Como um beijo...
Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...
Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...
O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...
No dia 10 de Março de 2005 escrevi isto:
(In)Pulso
Este blog não é um blog, é um espaço onde escrevo para mim e que talvez caia num estilo consultório sentimental. A advertência é séria: será sempre escrito na primeira pessoa. Normalmente tento fugir a isso, aqui assumos os meus eus.
Escrever nele é uma forma de me autoconhecer pela escrita, talvez de revelar medos, que tenho mas que escondo porque quero ser forte. Uma obssessão por mim. Não quero assumir mais defeitos, e aqui posso fazê-lo como forma de lutar contra eles. Não merece, portanto, ser lido este blog em forma de monólogo interior senão por mim.
Algumas pessoas encontrarão dúvidas comuns às minhas, a maior parte acusar-me-á de "foleiro" e "ensimesmado". Assumido por mim.
Talvez tenha dúvidas corriqueiras, daquelas que toda a gente tem. "E afinal, andamos todos em busca do mesmo não é?", falar de amores e da falta deles.
Falei na fase de um 'consultório' sentimental. Ora, sendo um consultório algo adjacente a mais que um EU enganei-me, se calhar, para mim, consultório é algo psicanalitíco (individual). Um traumatismo é algo grave e que dura o seu tempo, GRAVE. Não é nenhuma brincadeira. Sem ser coloquial, tenho curiosidade no que vês em mim fred, dizes-me por escrito? Que raiva ZÉ pareces falar sozinho!
17 setembro 2009
Adriana Calcanhotto
SeNhAs
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...
Exmo sr FRED, antes demais é um prazer tê-lo por cá. Desconcertou-me o teu comentário, tive de o reler. Não escrevi nada que CUBA cheira mal, CUBA é um transparecer com os cinco sentidos: um amontoado de pessoas, GENTE, relembro que a minha CUBA não é real: é uma CUBA vista por alguém com um quadro muito especifíco, com pouco do cidadão turistíco, mas golpeado por uma CUBA HOSPITAL com sua entrega (enorme gente) e herdeira de um comunismo falhado/limitações (tão pequena gente...)! Não tentes, tu que lês isto, conhecer CUBA por mim, eu não conheço CUBA!
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...
Exmo sr FRED, antes demais é um prazer tê-lo por cá. Desconcertou-me o teu comentário, tive de o reler. Não escrevi nada que CUBA cheira mal, CUBA é um transparecer com os cinco sentidos: um amontoado de pessoas, GENTE, relembro que a minha CUBA não é real: é uma CUBA vista por alguém com um quadro muito especifíco, com pouco do cidadão turistíco, mas golpeado por uma CUBA HOSPITAL com sua entrega (enorme gente) e herdeira de um comunismo falhado/limitações (tão pequena gente...)! Não tentes, tu que lês isto, conhecer CUBA por mim, eu não conheço CUBA!
O Homem Do Leme - xutos e pontapés
dedicado aos turras. pág 174 em repeat:
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
16 setembro 2009
Tenho a certeza que são capazes.
Discurso do Obama aos estudantes dos EUA.
Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.
E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.
É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.
Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.
E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.
É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.
dignidade
'Em 1983 decidi ser animador social' (barack obama).
Em 1983, ou decidi ser animador social com mais um dos meus adultos berros dos 3 anos ou deixei-me embalar (feel the wave dude!).
Há por aí muita gente de dignidade, gente capaz de se envolver na vida, de a agarrar, muito tenho descoberto, não me arrependo do caminho feito, hoje pensei 'josé, tu já comeste pela barriga!!!'. 'Estive morto, surpreendo-me em cada dia que passa.
A memória, nunca foi grande coisa, tens o dom do respirar, tiveste foi um grande acidente: nada será como antes!
Em 1983, ou decidi ser animador social com mais um dos meus adultos berros dos 3 anos ou deixei-me embalar (feel the wave dude!).
Há por aí muita gente de dignidade, gente capaz de se envolver na vida, de a agarrar, muito tenho descoberto, não me arrependo do caminho feito, hoje pensei 'josé, tu já comeste pela barriga!!!'. 'Estive morto, surpreendo-me em cada dia que passa.
A memória, nunca foi grande coisa, tens o dom do respirar, tiveste foi um grande acidente: nada será como antes!
Alexandria
De CUBA pouco vi, muito senti. Havana é como árabe cheia de meandros e gente escura com rugas e mapas nas mãos. Os sentidos estão activos tentando colmatar o que partiu, foi ali e até já - a voz, cheiros se não senti, vi: um cheiro a gente e vida, um cheiro do outro, longe. O CIREN (centro hospitalar, deve vir nos guias turistícos junto com varadero...) é a aldeia da minha terra, com casas em quarteirões em ruas largas com árvores muito verdes, mangas, água, humidade, raizes e o pasqualito (cão amestrado).
o turismo é latente com tugas, argentinos, colombianos, venezuelanos...
Vivo arredado da vida, fechado do mundo, dependente, não gosto que tenham pena de mim, estou até algo vaidoso de tanta SEDE no bem viver.
Adriana Calcanhoto
Cazuza / Roberto Frejat / Denise Barroso / Arnado Antunes / Paulo Miklos
Idioma original: POR
Nossas armas estão na rua
É um milagre
Elas não matam ninguém
A fome está em toda parte
Mas a gente come
Levando a vida na arte
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Índio mulato preto branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes
Riquezas são diferentes
Ninguém sabe falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
A morte não causa mais espanto
O sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Cores raças castas crenças
Riquezas são diferentes
As crianças brincam
Com a violência
Nesse cinema sem tela
Que passa na cidade
Que tempo mais vagabundo
Esse agora
Que escolheram pra gente viver?
o turismo é latente com tugas, argentinos, colombianos, venezuelanos...
Vivo arredado da vida, fechado do mundo, dependente, não gosto que tenham pena de mim, estou até algo vaidoso de tanta SEDE no bem viver.
Adriana Calcanhoto
Cazuza / Roberto Frejat / Denise Barroso / Arnado Antunes / Paulo Miklos
Idioma original: POR
Nossas armas estão na rua
É um milagre
Elas não matam ninguém
A fome está em toda parte
Mas a gente come
Levando a vida na arte
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Índio mulato preto branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes
Riquezas são diferentes
Ninguém sabe falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
A morte não causa mais espanto
O sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Cores raças castas crenças
Riquezas são diferentes
As crianças brincam
Com a violência
Nesse cinema sem tela
Que passa na cidade
Que tempo mais vagabundo
Esse agora
Que escolheram pra gente viver?
de volta à académica 'saudade'
Portugal, Portugal
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar Ai,
Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste gente de muita coragem
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impor a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar Ai,
Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Para o FRED (vai trabalhar malandro!). Porque lá no alto talasnal me compararam contigo e senti-me elogiado
SeNhAs
Adriana Calcanhotto
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...
Adriana Calcanhotto
Eu não gosto de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
o que eu não gosto é de bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...
15 setembro 2009
1986-começar de novo. Vai valer a pena ter amanhecido.
Vai valer a pena ter amanhecido:
Eu fui lá, voltei!. Nasci corpo, morreu minha alma numa madrugada. Alvorou, amanheceu, brisa do dia, é fundo o meu sulco, raiz do amanhã, vale muito o existir. Vale muito ter amanhecido, na escuridão brotou uma luz, é manhã.
1986 vezes bom dia! Almoço, sorna, actividade, lanche, ena, ena, pães com queijo e marmelada, que bom!, boa tarde (história/canção), jantar, noite do fast-sketch!.
Começar de novo: Eu fui lá, voltei!. Renasci corpo… estou a ganhar alma
Em 1986 começou-se um dia, em 1987 começou-se outro, recomeçou-se lentamente.
Eu fui lá, voltei!. Nasci corpo, morreu minha alma numa madrugada. Alvorou, amanheceu, brisa do dia, é fundo o meu sulco, raiz do amanhã, vale muito o existir. Vale muito ter amanhecido, na escuridão brotou uma luz, é manhã.
1986 vezes bom dia! Almoço, sorna, actividade, lanche, ena, ena, pães com queijo e marmelada, que bom!, boa tarde (história/canção), jantar, noite do fast-sketch!.
Começar de novo: Eu fui lá, voltei!. Renasci corpo… estou a ganhar alma
Em 1986 começou-se um dia, em 1987 começou-se outro, recomeçou-se lentamente.
14 setembro 2009
frases soltas
Façam o favor de ser felizes (RAUL SOLNADO). Lutam melhor os que têm BELOS sonhos (CHE GUEVARA) Ainda vou andar e falar... (JOSÉ MARIA BELO)
12 setembro 2009
Não quero ser normal...
Estou a chegar a uma fase, de paz, talvez tardia ou sempre tida...
Nunca, nunca é de repente!
Nunca, nunca é de repente!
Como é bom poder tocar um instrumento
Tigresa
Canta Gal Costa
Composição: Caetano Veloso
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom
Do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta sem certeza tudo o que viveu
Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis
E hoje dança no Frenetic Dancin’ Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
Canta Gal Costa
Composição: Caetano Veloso
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom
Do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta sem certeza tudo o que viveu
Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis
E hoje dança no Frenetic Dancin’ Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
uma hidroterapeuta lusa fala da evolução do zé maria
Considerações gerais sobre o tratamento em Cuba:
Na minha opinião, o Zé Maria regressou de Cuba com melhorias significativas. Apresenta uma postura mais direita e correcta, na medida em que o tronco não exibe a inclinação tão acentuada. Com esta postura o seu equilíbrio está muito diferente para melhor.
O Zé é bastante rápido nas respostas motoras, mostrando-se mais desenvolto e solto, logo também consegue uma maior sequência e continuidade nos exercícios propostos.
Para além de tudo isto, a cabeça está também mais direita controlando desta forma melhor a saliva (no que diz respeito à “baba”). Dispõe de um rosto mais alegre e sorridente, assim como os olhos mais vivos. Revela mais empenho e motivação.
Estou muito satisfeita e feliz com estes progressos, não só dá mais motivação ao Zé Maria como a mim também pessoalmente e profissionalmente. Continuação da recuperação é o meu desejo e também o meu objectivo de trabalho.
As pessoas que têm o nome começado por jota, principalmente os capricórnios, salvo honrosas excepções, normalmente belgas, são o fascinío de gémeos, leoas e afins.
Na minha opinião, o Zé Maria regressou de Cuba com melhorias significativas. Apresenta uma postura mais direita e correcta, na medida em que o tronco não exibe a inclinação tão acentuada. Com esta postura o seu equilíbrio está muito diferente para melhor.
O Zé é bastante rápido nas respostas motoras, mostrando-se mais desenvolto e solto, logo também consegue uma maior sequência e continuidade nos exercícios propostos.
Para além de tudo isto, a cabeça está também mais direita controlando desta forma melhor a saliva (no que diz respeito à “baba”). Dispõe de um rosto mais alegre e sorridente, assim como os olhos mais vivos. Revela mais empenho e motivação.
Estou muito satisfeita e feliz com estes progressos, não só dá mais motivação ao Zé Maria como a mim também pessoalmente e profissionalmente. Continuação da recuperação é o meu desejo e também o meu objectivo de trabalho.
As pessoas que têm o nome começado por jota, principalmente os capricórnios, salvo honrosas excepções, normalmente belgas, são o fascinío de gémeos, leoas e afins.
10 setembro 2009
comboio
O menino voltou a terras LUSAS, por cá um OTHELO poderá comparar-se (a história morreu...) a CHES Guevaras boinas, t-shirts, estátuas.
Ninguém precisa de um acidente para entender a vida ou talvez sim, vejo no outro o que poderia ter sido.
Ninguém precisa de um acidente para entender a vida ou talvez sim, vejo no outro o que poderia ter sido.
são dias que deixam saudades se não ser assim TODA a vida a vida de outrora
http://virb.com/caturras2007
09 setembro 2009
1985-o direito à diferença o rosto e as máscaras. creio num deus q saiba dançar:
venho por este meio algo informal falar do outro.
Mascaro-me nele sempre q posso, como uma fuga a mim, um hino ao impaciente, paciente do ser e do estar, DEUS: toma conta de mim, ajuda-me a fazer asneira… shhh.
Já fui dia e noite, planeta e lua, homem e mulher, animal de estimação, hoje sou lâmpada, e tu quem és? Nunca soube. Agito um rabo em salsa, o braço em tango, acendo-me e junto-me à luz do dia. Afrouxa o entardecer. Outro? Onde e porquê? Pela calma do suspiro. Onde? Longe.
(gosto doo texto até aqui, FICA ASSIM)
O texto deita-se, pernas esticadas, olhos a ver o interior, observa-se, dobra-se atemorizado. Começa a sonhar. Saboreia o sonho. Recorda de como havia adormecido, volta-se, esconde—se no canto do colchão. Suspira um presente no indo eu, folga um passado no que se nota já estar a dormir, sente vivo um futuro. Duradouro este que foste, és, serás.
Mascaro-me nele sempre q posso, como uma fuga a mim, um hino ao impaciente, paciente do ser e do estar, DEUS: toma conta de mim, ajuda-me a fazer asneira… shhh.
Já fui dia e noite, planeta e lua, homem e mulher, animal de estimação, hoje sou lâmpada, e tu quem és? Nunca soube. Agito um rabo em salsa, o braço em tango, acendo-me e junto-me à luz do dia. Afrouxa o entardecer. Outro? Onde e porquê? Pela calma do suspiro. Onde? Longe.
(gosto doo texto até aqui, FICA ASSIM)
O texto deita-se, pernas esticadas, olhos a ver o interior, observa-se, dobra-se atemorizado. Começa a sonhar. Saboreia o sonho. Recorda de como havia adormecido, volta-se, esconde—se no canto do colchão. Suspira um presente no indo eu, folga um passado no que se nota já estar a dormir, sente vivo um futuro. Duradouro este que foste, és, serás.
08 setembro 2009
poesia
Disse-me um dr, logo alguem mais preocupado com o fisíco, que o corpo para desenvolver-se precisa da mente, (assim como investir na cultura, ler...).
Esta experiência vale como uma vida, sou um ser dentro do ser que sou, não tenho lido mas não me sinto mais burro, talvez a auto-avaliação seja demasiado auto. Valorizo-me em momentos e momentos valorizo.
Esta experiência vale como uma vida, sou um ser dentro do ser que sou, não tenho lido mas não me sinto mais burro, talvez a auto-avaliação seja demasiado auto. Valorizo-me em momentos e momentos valorizo.
07 setembro 2009
um utente olha e sussurra
Corpo nu na areia, descalço chego perto do mar, tempo e espaço (local) são na cabeça fontes de um EU. Olho a praia num fim de tarde calmo (são sempre calmos) com uma brisa maritíma fresca, ouvem-se as ondas embater e deslizar na areia, sentem-se as palmas das mãos nas costas, no fascinante querer do sofrer.
A praia pequena está longa, estendida, do cá longe o perto, um vento ameno, suave, beija-me as pálpebras, sussurra um splash.
A praia pequena está longa, estendida, do cá longe o perto, um vento ameno, suave, beija-me as pálpebras, sussurra um splash.
06 setembro 2009
treino mas não sozinho gruaaar
TERAPIA DA FALA
1 Engolir a saliva
2 Inspirar pelo nariz e deitar fora pela boca dizendo P, B, M
3 Fechar os lábios para a frente com força (massagem)
4 Fechar e abrir a boca alternadamente
1 Engolir a saliva
5 Língua de fora, nos extremos da boca, em cima e em baixo
6 O mesmo por dentro nas bochechas, boca fechada
1 Engolir a saliva
7 Língua empurra espátula com força T, D, N
8 Língua em cima, abrir a boca ficando a língua em cima L
9 Ginástica respiratória com pressão sobre o abdómen, expirar
1 Engolir a saliva
10 Beijinhos
5 Língua de fora, nos extremos da boca, em cima e em baixo
11 Bater com a língua nos dentes de cima várias vezes
12 Morder o lábio debaixo
2 Inspirar pelo nariz e deitar fora pela boca dizendo P, B, M
3 Fechar os lábios para a frente com força (massagem)
1 Engolir a saliva
7 Língua empurra espátula com força T, D, N
8 Língua em cima, abrir a boca ficando a língua em cima L
13 Soprar tapando o nariz
14 Apertar os lábios sobre uma folha de papel
1 Engolir a saliva
2 Inspirar pelo nariz e deitar fora pela boca dizendo P, B, M
3 Fechar os lábios para a frente com força (massagem)
4 Fechar e abrir a boca alternadamente
1 Engolir a saliva
5 Língua de fora, nos extremos da boca, em cima e em baixo
6 O mesmo por dentro nas bochechas, boca fechada
1 Engolir a saliva
7 Língua empurra espátula com força T, D, N
8 Língua em cima, abrir a boca ficando a língua em cima L
9 Ginástica respiratória com pressão sobre o abdómen, expirar
1 Engolir a saliva
10 Beijinhos
5 Língua de fora, nos extremos da boca, em cima e em baixo
11 Bater com a língua nos dentes de cima várias vezes
12 Morder o lábio debaixo
2 Inspirar pelo nariz e deitar fora pela boca dizendo P, B, M
3 Fechar os lábios para a frente com força (massagem)
1 Engolir a saliva
7 Língua empurra espátula com força T, D, N
8 Língua em cima, abrir a boca ficando a língua em cima L
13 Soprar tapando o nariz
14 Apertar os lábios sobre uma folha de papel
primeiro dia
A principio é simples, anda-se sózinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
assimétrico
Infelizmente, tive um acidente.
O carro bateu e morreu do lado direito. O corpo desenvolve-se em blocos: o lado direito vai no encalce do esquerdo, o encher um balão faz-se a espaço: nariz tapado, boca... uff, uff, uff.
O cérebro pensa demasiado mas esteve morto e ressuscitou, salvé senhor!
A memória falha, nunca foi boa. Cábulas: a gente que amo! AMOR! Tenho mais que o Camões, poesia...
O carro bateu e morreu do lado direito. O corpo desenvolve-se em blocos: o lado direito vai no encalce do esquerdo, o encher um balão faz-se a espaço: nariz tapado, boca... uff, uff, uff.
O cérebro pensa demasiado mas esteve morto e ressuscitou, salvé senhor!
A memória falha, nunca foi boa. Cábulas: a gente que amo! AMOR! Tenho mais que o Camões, poesia...
Pois, acho q de deus é preciso falar.
Acho q com isto do acidente se torna provável a crença num deus, pq mts bons homens, santos sei lá, acreditaram q uma entidade superior regia ‘isto’ .
Médicos e enfermeiros, cuidam do outro, dão a vida por isso, é bonito darem tudo o q são por isso, como alguém lhes chamou '’profetas do futuro’.
Organizou-se o jogo, acomodaram-se peças, com as miúdas de fora – e o catolicismo exclui!
Comoveu-se a razão e o sentido sentiu-se.
isto de eu ter tido um acidente deu-me armas para ver um mundo camuflado. Deus existe, há quem acredite c tanto de esperança forte q torna pequenos quem n crê, tenho saudades daí.
Mas oiço-me dizer q ainda hei-de falar e andar, posso apostar, já mt andei ou resssuscitei, por lágrimas verteu-se sangue.
E foi assim q +entretanto o tempo fez cinza da brasa e doutra maré cheia virá a maré vaza e a gente vai continuar...
Olhem a classe de poder dizer: vim a cuba em trabalho!
Médicos e enfermeiros, cuidam do outro, dão a vida por isso, é bonito darem tudo o q são por isso, como alguém lhes chamou '’profetas do futuro’.
Organizou-se o jogo, acomodaram-se peças, com as miúdas de fora – e o catolicismo exclui!
Comoveu-se a razão e o sentido sentiu-se.
isto de eu ter tido um acidente deu-me armas para ver um mundo camuflado. Deus existe, há quem acredite c tanto de esperança forte q torna pequenos quem n crê, tenho saudades daí.
Mas oiço-me dizer q ainda hei-de falar e andar, posso apostar, já mt andei ou resssuscitei, por lágrimas verteu-se sangue.
E foi assim q +entretanto o tempo fez cinza da brasa e doutra maré cheia virá a maré vaza e a gente vai continuar...
Olhem a classe de poder dizer: vim a cuba em trabalho!
Vamos abrir uma janela
Surgem letras, palavras, frases, textos, gestos, mímicas, melodias, parágrafos, agacham-se e envolvem-se na ideia de ser e estar num espaço e num tempo. Abre-se o céu, surge uma frincha, clareia uma estrada no chão, envolve-se em neblina, abre-se uma portada/persiana, desliza um raio, SENHOR: acordei e libertei-me, SENHOR, POSSO VOAR!
Vamos abrir uma janela
Não fiquemos aqui fechados.
Entardece e batem à porta; ‘truz.truz!’, ‘queeeeem é?’, ‘sou o esquilo, desculpe pelo atraso, mas as nozes... sabe como é o tico e o teco! Ainda consegui trazer um kg delas!’, abre-se a porta: ‘oh monsieur! Entre, entre! (estica o braço) por aqui’, entra acastanhado, saco de nozes na mão, ‘vamos ver o sol a pór-se, veja o céu azulado com tom alaranjado!’, ‘e as nozes? Fazemos um doce para o lanche! Boa?’ ‘excelenteeee’.
Começo a moer as nozes enquanto abro a portada para o jardim com sebes, depois estrada, arbustos, encostaaaa,maaaar, luzes alinham-se... até ao sol! Uma limonada fresquinha na panela central faz-se/desfaz-se/veste-se... glu glu glu....
Vamos fechar a janela!
Vale a pena viver.
Embora ao entardecer anoitecer numa manhã, embora expirar e inspirar; bocejar! Vale MUITO mesmo a vida com alegria e melodia, o dia ria e adormecia! Situações de desespero, doença, finais ou do inicio de um final ensinam-nos a domesticar a paciência. O quem espera sempre alcança e o quem espera desespera opõem-se e complementam-se!
Isto da VIDA é um privilégio q damos como adquirido e a q, em situações extremas, damos valor, eu e tu q lês isto, eu a escrever e tu a leres estamos num confronto q se compõe num juntos... 1 caramelo ou mais!
Valem a pena coisas banais como beber e comer e até sofrer.
Valem a pena a pena e o papel em q já foram manuscritas histórias belas e agitadas pelo vento.
Vamos abrir uma janela
Não fiquemos aqui fechados.
Entardece e batem à porta; ‘truz.truz!’, ‘queeeeem é?’, ‘sou o esquilo, desculpe pelo atraso, mas as nozes... sabe como é o tico e o teco! Ainda consegui trazer um kg delas!’, abre-se a porta: ‘oh monsieur! Entre, entre! (estica o braço) por aqui’, entra acastanhado, saco de nozes na mão, ‘vamos ver o sol a pór-se, veja o céu azulado com tom alaranjado!’, ‘e as nozes? Fazemos um doce para o lanche! Boa?’ ‘excelenteeee’.
Começo a moer as nozes enquanto abro a portada para o jardim com sebes, depois estrada, arbustos, encostaaaa,maaaar, luzes alinham-se... até ao sol! Uma limonada fresquinha na panela central faz-se/desfaz-se/veste-se... glu glu glu....
Vamos fechar a janela!
Vale a pena viver.
Embora ao entardecer anoitecer numa manhã, embora expirar e inspirar; bocejar! Vale MUITO mesmo a vida com alegria e melodia, o dia ria e adormecia! Situações de desespero, doença, finais ou do inicio de um final ensinam-nos a domesticar a paciência. O quem espera sempre alcança e o quem espera desespera opõem-se e complementam-se!
Isto da VIDA é um privilégio q damos como adquirido e a q, em situações extremas, damos valor, eu e tu q lês isto, eu a escrever e tu a leres estamos num confronto q se compõe num juntos... 1 caramelo ou mais!
Valem a pena coisas banais como beber e comer e até sofrer.
Valem a pena a pena e o papel em q já foram manuscritas histórias belas e agitadas pelo vento.
de vuelta a la vida
Quando um homem se põe a caminhar deixa um pouco de si pelo caminho.
OBRIGADO CUBA!
Cuba é o que um mito do que o comunismo queria ter sido. Um mito porque não é comunismo... é gente a (sobre)viver. Um médico (sr dr) não tem dinheiro para comprar carro, gente morena com olhares profundos, cheiro a suor em vruuums condicionados. Venezuela, Colômbia, Portugal, Argentina, 'só neste país é que se diz 'só neste país'... esclavagismo tradicional!!!
OBRIGADO CUBA!
Cuba é o que um mito do que o comunismo queria ter sido. Um mito porque não é comunismo... é gente a (sobre)viver. Um médico (sr dr) não tem dinheiro para comprar carro, gente morena com olhares profundos, cheiro a suor em vruuums condicionados. Venezuela, Colômbia, Portugal, Argentina, 'só neste país é que se diz 'só neste país'... esclavagismo tradicional!!!
05 setembro 2009
obrigado cuba
Gracias A La Vida
Violeta Parra
Composição: Violeta Parra
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio dos luceros que, cuando los abro,
Perfecto distingo lo negro del blanco,
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el oído que, en todo su ancho,
Graba noche y día grillos y canarios;
Martillos, turbinas, ladridos, chubascos,
Y la voz tan tierna de mi bien amado.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el sonido y el abecedario,
Con él las palabras que pienso y declaro:
Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la marcha de mis pies cansados;
Con ellos anduve ciudades y charcos,
Playas y desiertos, montañas y llanos,
Y la casa tuya, tu calle y tu patio.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano;
Cuando miro el bueno tan lejos del malo,
Cuando miro el fondo de tus ojos claros.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto.
Así yo distingo dicha de quebranto,
Los dos materiales que forman mi canto,
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos, que es mi propio canto.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Quando um homem se põe a caminhar deixa um pouco de si pelo caminho.
Violeta Parra
Composição: Violeta Parra
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio dos luceros que, cuando los abro,
Perfecto distingo lo negro del blanco,
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el oído que, en todo su ancho,
Graba noche y día grillos y canarios;
Martillos, turbinas, ladridos, chubascos,
Y la voz tan tierna de mi bien amado.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el sonido y el abecedario,
Con él las palabras que pienso y declaro:
Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la marcha de mis pies cansados;
Con ellos anduve ciudades y charcos,
Playas y desiertos, montañas y llanos,
Y la casa tuya, tu calle y tu patio.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano;
Cuando miro el bueno tan lejos del malo,
Cuando miro el fondo de tus ojos claros.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto.
Así yo distingo dicha de quebranto,
Los dos materiales que forman mi canto,
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos, que es mi propio canto.
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Quando um homem se põe a caminhar deixa um pouco de si pelo caminho.
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