09 setembro 2009

1985-o direito à diferença o rosto e as máscaras. creio num deus q saiba dançar:

venho por este meio algo informal falar do outro.
Mascaro-me nele sempre q posso, como uma fuga a mim, um hino ao impaciente, paciente do ser e do estar, DEUS: toma conta de mim, ajuda-me a fazer asneira… shhh.
Já fui dia e noite, planeta e lua, homem e mulher, animal de estimação, hoje sou lâmpada, e tu quem és? Nunca soube. Agito um rabo em salsa, o braço em tango, acendo-me e junto-me à luz do dia. Afrouxa o entardecer. Outro? Onde e porquê? Pela calma do suspiro. Onde? Longe.

(gosto doo texto até aqui, FICA ASSIM)

O texto deita-se, pernas esticadas, olhos a ver o interior, observa-se, dobra-se atemorizado. Começa a sonhar. Saboreia o sonho. Recorda de como havia adormecido, volta-se, esconde—se no canto do colchão. Suspira um presente no indo eu, folga um passado no que se nota já estar a dormir, sente vivo um futuro. Duradouro este que foste, és, serás.

Sem comentários: