Surgem letras, palavras, frases, textos, gestos, mímicas, melodias, parágrafos, agacham-se e envolvem-se na ideia de ser e estar num espaço e num tempo. Abre-se o céu, surge uma frincha, clareia uma estrada no chão, envolve-se em neblina, abre-se uma portada/persiana, desliza um raio, SENHOR: acordei e libertei-me, SENHOR, POSSO VOAR!
Vamos abrir uma janela
Não fiquemos aqui fechados.
Entardece e batem à porta; ‘truz.truz!’, ‘queeeeem é?’, ‘sou o esquilo, desculpe pelo atraso, mas as nozes... sabe como é o tico e o teco! Ainda consegui trazer um kg delas!’, abre-se a porta: ‘oh monsieur! Entre, entre! (estica o braço) por aqui’, entra acastanhado, saco de nozes na mão, ‘vamos ver o sol a pór-se, veja o céu azulado com tom alaranjado!’, ‘e as nozes? Fazemos um doce para o lanche! Boa?’ ‘excelenteeee’.
Começo a moer as nozes enquanto abro a portada para o jardim com sebes, depois estrada, arbustos, encostaaaa,maaaar, luzes alinham-se... até ao sol! Uma limonada fresquinha na panela central faz-se/desfaz-se/veste-se... glu glu glu....
Vamos fechar a janela!
Vale a pena viver.
Embora ao entardecer anoitecer numa manhã, embora expirar e inspirar; bocejar! Vale MUITO mesmo a vida com alegria e melodia, o dia ria e adormecia! Situações de desespero, doença, finais ou do inicio de um final ensinam-nos a domesticar a paciência. O quem espera sempre alcança e o quem espera desespera opõem-se e complementam-se!
Isto da VIDA é um privilégio q damos como adquirido e a q, em situações extremas, damos valor, eu e tu q lês isto, eu a escrever e tu a leres estamos num confronto q se compõe num juntos... 1 caramelo ou mais!
Valem a pena coisas banais como beber e comer e até sofrer.
Valem a pena a pena e o papel em q já foram manuscritas histórias belas e agitadas pelo vento.
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