"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
31 dezembro 2010
semente
carta para o zé maria ler no dia 31 de dezembro de 2011,
querido zé maria,
para num próximo ano, 2011, desejo que largues o andarilho.
continues a abraçar um caminho com tuas ganas de viver melhor, num crescendo de optimismo e que procures abarcar os amigos idos, perdidos.
se se pode falar num processo é, claramente, de estrada positiva, rio de correntes a favor, nele segues remando mais e melhor, nele a VIDA nos cumprimenta!
falar mais devagar, demorando a paciência docilmente.
a vida abraçar.
Romaria
Elis Regina
Composição: Renato Teixeira
É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido
Em pensamentos
Sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De jibeira o jiló
Dessa vida
Cumprida a só
Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)
O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
Meus irmãos
Perderam-se na vida
À custa de aventuras
Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte
Eu não sei, nunca vi
Sou caipira, Pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)
Me disseram, porém
Que eu viesse aqui
Prá pedir de
Romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar
Meu olhar
Sou caipira, pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida (2x)
novembro de 2011... avançar para o SVE em berlim.
agosto de 2011... turras, o campo inclusivo!
'bom ano 2011 vezes mais e melhor juntos', escrevi como recepção a quem chega, nisso pensar a cada momento!
até já puto!
zm
29 dezembro 2010
Vale a pena pensar nisto a sério: o mundo não muda se eu não mudar.
Vale a pena pensar nisto a sério: o mundo não muda se eu não mudar. Se cada um de nós não melhorar, o mundo também não melhora. E nós podemos fazer a diferença, se quisermos. É fácil ver as injustiças no mundo e gritar contra elas, mas tudo passa pela minha e pela tua vontade de lutar por um mundo mais justo e mais fraterno.
(NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
Vasco P. Magalhães, sj)
Vale a pena pensar nisto a sério: o mundo não muda se eu não mudar/melhorar, andando todos e cada um a lutar por melhorar, melhoramos, dir-se-ia que temos melhorado ou não? numas coisas sim, noutras não, no fundo, 'a democracia ainda é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros' e ainda bem que é! quando tudo fôr perfeito deixa de ter piada. um bom jogo é defeituoso, o futebol é interessante porque ainda não é jogado por máquinas, os maradonas snifam coca mas fintam para carago! talvez deva dizer que não é preciso coca para fintar para carago!
quando tudo fôr perfeito deixa de ter piada.
de uma comunidade joão XXIII em coimbra, de lá estar comum com eles tenho saudades!
(NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
Vasco P. Magalhães, sj)
Vale a pena pensar nisto a sério: o mundo não muda se eu não mudar/melhorar, andando todos e cada um a lutar por melhorar, melhoramos, dir-se-ia que temos melhorado ou não? numas coisas sim, noutras não, no fundo, 'a democracia ainda é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros' e ainda bem que é! quando tudo fôr perfeito deixa de ter piada. um bom jogo é defeituoso, o futebol é interessante porque ainda não é jogado por máquinas, os maradonas snifam coca mas fintam para carago! talvez deva dizer que não é preciso coca para fintar para carago!
quando tudo fôr perfeito deixa de ter piada.
de uma comunidade joão XXIII em coimbra, de lá estar comum com eles tenho saudades!
bom ano puto, é o tempo de caminhar...
para 2011 n peço mt, só quero andar sem apoio... falar? tenho-me safado bem sem gastar latim...
ele falta-lhe tempo para ir estando a conversar devagar.
correr? andar é fodido, correr depois será, um passo de cada vez...
ele falta-lhe tempo para ir estando a conversar devagar.
correr? andar é fodido, correr depois será, um passo de cada vez...
26 dezembro 2010
Começa a vida.
Uma mãe chuta um puto cá para fora com jeitos de conquistador, não fosse ele Capricórnio.
O pai estiraça-se e consegue socar o puto para canto. Canto!
A tia vai cruzar, olha bem, faz sinal, ‘entra filho’, toma balanço, dois passos atrás. Arranca o cruzamento.
Tiago entre os dois, Ricardina e Zé, consegue com jogo de cintura fintar, salta, cabeceia, o pai Fernando estica-se em voo, mas o apoderado não chega e goloooooooooooooooooo.
Entra o Rudolpho a correr, pega no puto pelo cachaço e dirige-se para o centro.
Breakdance apita e aponta para o centro, golo!
RUDOLPHO e sua mãe, GINJA, seguem com ar decidido, para o centro do terreno.
Enquanto isto, Tiago, desliza peito no chão junto à bandeirola de canto. As bancadas fazem ondas. Mau feitio abraça o filho pelo novo sobrinho que veio abraçar a vida, a mãe também vibra, radiosa, na cara dela tudo é luz, por ter terminado nove meses de barriga, estar grávida é muito cansativo.
ZÉ e RICARDINA abanam as cabeças desolados junto à baliza do número um, o apoderado, que desfere chutos, infeliz por ter deixado entrar o menino na sua vida/baliza, no ar. Aqui, começaram as capicuas…
Hoje é natal e amanhã vai ser natal outra vez, porque afinal quando é natal um homem nasce outra vez.
A vida.
Por cá tenho vivido, talvez, agora com maior intensidade. Andava distraído antes… e agora, relembram-se tantos momentos comigo que dizem o contrário, ora relembrem momentos, faz bem refrescar a memória. Dizem que há males que vêm por bem.
O acidente fez-me perceber que o natal ou os pais (há sempre essa hipótese…) de há 30 anos tinha-me dado voz, corpo e alma, tempo e espaço.
O pai estiraça-se e consegue socar o puto para canto. Canto!
A tia vai cruzar, olha bem, faz sinal, ‘entra filho’, toma balanço, dois passos atrás. Arranca o cruzamento.
Tiago entre os dois, Ricardina e Zé, consegue com jogo de cintura fintar, salta, cabeceia, o pai Fernando estica-se em voo, mas o apoderado não chega e goloooooooooooooooooo.
Entra o Rudolpho a correr, pega no puto pelo cachaço e dirige-se para o centro.
Breakdance apita e aponta para o centro, golo!
RUDOLPHO e sua mãe, GINJA, seguem com ar decidido, para o centro do terreno.
Enquanto isto, Tiago, desliza peito no chão junto à bandeirola de canto. As bancadas fazem ondas. Mau feitio abraça o filho pelo novo sobrinho que veio abraçar a vida, a mãe também vibra, radiosa, na cara dela tudo é luz, por ter terminado nove meses de barriga, estar grávida é muito cansativo.
ZÉ e RICARDINA abanam as cabeças desolados junto à baliza do número um, o apoderado, que desfere chutos, infeliz por ter deixado entrar o menino na sua vida/baliza, no ar. Aqui, começaram as capicuas…
Hoje é natal e amanhã vai ser natal outra vez, porque afinal quando é natal um homem nasce outra vez.
A vida.
Por cá tenho vivido, talvez, agora com maior intensidade. Andava distraído antes… e agora, relembram-se tantos momentos comigo que dizem o contrário, ora relembrem momentos, faz bem refrescar a memória. Dizem que há males que vêm por bem.
O acidente fez-me perceber que o natal ou os pais (há sempre essa hipótese…) de há 30 anos tinha-me dado voz, corpo e alma, tempo e espaço.
BELO ADORMECIDO
Carta de natal 2010,
FAMILÍA BELO,
(Faz uma reverência. ajeita a barba e o bigode)
hummm, hummm, hummm...
Eis que Sir José Maria Belo me ditou estas parcas mas incisivas palavras: (pega qual pergaminho em cima e em baixo)
Corria o fim do ano de 1980, 9 meses de crescer uma barriga chegavam então ao fim, adivinhava-se uma explosão ao mundo, preparem-se eeeeeeeeeeeeee… buuuuuuuuuuuuuuuuum! (atenção à mimíca!) Saltou como um projéctil um bebé, o nan posicionado qual keeper esticou-se e grande defesa (ui, aqui era o voo...), pegou no bebé contra o chão, faz sinal à família que ia chutar para a frente, prepara-se para chutar e recomeça o jogo iniciando-se uma VIDA!
Houve um BELO ADORMECIDO que como se quisesse lembrar ao mundo que valia a pena existir resolveu que a melhor forma era fazer um grande alarido à sua volta e ressuscitar.
Aquilo deu trabalho, ressuscitar não é fácil, foi-se assumindo, vincando a idade… 30 anos, UI, estou velho…
Como um caracol que vai largando a sua casa começou a crescer, crescer, crescer até ter altura suficiente para berrar alto ao mundo (mete as mãos em concha e grita): HEY, PESSOAL, ISTO NÃO ACABOU AINDA PARA MIM! E entre rodriguinhos qual Chalana no meio dos lagartos subiu, subiu, subiu e (começa a cantar os parabéns)!
E do tempo e do espaço fez vértices, construiu-se uma aldeia, cresceu para vila, formou-se cidade, país… mundo!
Hoje é O dia para celebrar o nascimento, hoje celebramos viver juntos, hoje e durante muitos dias, semanas e anos celebraremos respirar, e a vida na sua essência mais primitiva! A vida merece ser elogiada e vivida com brio!
Tenho sentido a vossa presença.
Numa classe social algo avessa ao outro primam/primamos pela solidariedade.
BEM HAJAM!
FAMILÍA BELO,
(Faz uma reverência. ajeita a barba e o bigode)
hummm, hummm, hummm...
Eis que Sir José Maria Belo me ditou estas parcas mas incisivas palavras: (pega qual pergaminho em cima e em baixo)
Corria o fim do ano de 1980, 9 meses de crescer uma barriga chegavam então ao fim, adivinhava-se uma explosão ao mundo, preparem-se eeeeeeeeeeeeee… buuuuuuuuuuuuuuuuum! (atenção à mimíca!) Saltou como um projéctil um bebé, o nan posicionado qual keeper esticou-se e grande defesa (ui, aqui era o voo...), pegou no bebé contra o chão, faz sinal à família que ia chutar para a frente, prepara-se para chutar e recomeça o jogo iniciando-se uma VIDA!
Houve um BELO ADORMECIDO que como se quisesse lembrar ao mundo que valia a pena existir resolveu que a melhor forma era fazer um grande alarido à sua volta e ressuscitar.
Aquilo deu trabalho, ressuscitar não é fácil, foi-se assumindo, vincando a idade… 30 anos, UI, estou velho…
Como um caracol que vai largando a sua casa começou a crescer, crescer, crescer até ter altura suficiente para berrar alto ao mundo (mete as mãos em concha e grita): HEY, PESSOAL, ISTO NÃO ACABOU AINDA PARA MIM! E entre rodriguinhos qual Chalana no meio dos lagartos subiu, subiu, subiu e (começa a cantar os parabéns)!
E do tempo e do espaço fez vértices, construiu-se uma aldeia, cresceu para vila, formou-se cidade, país… mundo!
Hoje é O dia para celebrar o nascimento, hoje celebramos viver juntos, hoje e durante muitos dias, semanas e anos celebraremos respirar, e a vida na sua essência mais primitiva! A vida merece ser elogiada e vivida com brio!
Tenho sentido a vossa presença.
Numa classe social algo avessa ao outro primam/primamos pela solidariedade.
BEM HAJAM!
24 dezembro 2010
black company nao sabe nadar
e é NATAL yooooooooooooooo, paz, saúde, amor, amizade, rastilhooooooooooooooooo.
faltava este, o vitó! ah grande vinxpopoc... do querido, do pablito e do goleador, vitó:
A primeira memoria que tenho de ti, foi na casa do Sr. Paulo...a de um miudo franzino, com caracóis, de aspecto frágil, mas com ar confiante de quem apesar da aparente timidez, seria capaz de derrubar o maior matulão...A verdade é que o Sr. Paulo sempre nos incutiu esse espirito, de mais vale quebrar que torcer, e tu sempre foste dos que mais se evidenciaram na aplicação dessa máxima, que quase sagradamente era praticada em todos os momentos pelos "miudos" que frequentavam a casa do Sr. Paulo.
Pela insistência do "presidente" do Vixnpopoc (Meu "Irmão" e Amigo Henrique) juntaste-te a nós nessa gloriosa equipa que durante dois bons pares de anos enfernizou a vida a todas, mesmo todas as equipas do pontapé na bola que participavam nos torneios de verão, nas redondezas da nossa Sintra.
Houve alquém que disse que a formula do sucesso de uma equipa vencedora assentava na habilidade dos seus componentes, nós no Vixn sempre acreditamos que mais valia quem queria do que quem podia, e uma equipa para ter sucesso tem de ter mais gente de trabalho do que virtuosos, e dentro dessa nossa filosifia tu eras um trabalhador virtuoso, um pouco á imagem do Henrique, voluntarioso, agressivo, e felizmente sem o "mau feitio" do "capitão"...eheh
Não me esqueço da tua "calma" e confiança na marcação do penalty que foi decisivo para ganharmos o nosso primeiro torneio, assim eras tu meu Amigo Zé Maria "pincel", eras dos que querias...E conseguiste.
Fico feliz por hoje continuares igual a ti proprio a querer sempre mais e a não desistir nunca...Eu costumo dizer que a Glória nao consiste em nunca cair, mas sim levantar-se cada vez que se cai...
obrigado vitó ;) brio! foi isso que o vincxpopoc me ensinou!
um nascimento prepara-se com brio
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
não vou duvidar, ó nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ó nega
Deus dará, Deus dará
Diz que deu diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus negar
Eu vou me indignar e chega
Deus dará Deus dará
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus negar
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus negar
eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará
Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da Miséria
nasci brasileiro
Eu sou do Rio de Janeiro
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
E se Deus não dá, ó nega
Como é que vai ficar, ó nega
Deus dará, Deus dará
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus negar
Eu vou me indignar, e chega
Deus dará, Deus dará
Jesus Cristo ainda me paga, um dia ainda explica
Como é que pôs no mundo essa pouca titica
Vou correr o mundo afora, dar uma canjica
Que é pra ver se alguem se amarra ao ronco da cuica
E aquele abraço pra quem fica
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
E se Deus não dá, ó nega
Como é que vai ficar, ó nega
Deus dará, Deus dará
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus negar
Eu vou me indignar. e chega
Deus dará, Deus dará
Deus me deu mão de veludo,pra fazer carícia
Deus me deu muita saudade e muita preguiça
Deus me deu perna comprida e muita malícia
Pra correr atrás de bola e fugir da polícia
Um dia ainda sou noticia
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ó nega
Deus dará, Deus dará
Diz que Deus
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ó nega
E se Deus negar
Eu vou me indignar, e chegar
Deus dará, Deus dará
Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio
Pele e osso simplesmente, quase sem recheio
Mas se alguém me desafia e bota a mãe no meio
Dou pernada três por quatro, e nem me despenteio
que eu já tô de saco cheio.
preparo-me para renascer mais uma vez, o chico fez esta letra a pensar em mim, cara fraco q dá pernada três por quatro se alguém me desafia e bota a mãe no meio. bons nascimentos :)
23 dezembro 2010
AMOR
A lógica do amor é aproximar-se. Se Deus é amor não pode deixar de se aproximar dos que ama, de querer estar com eles, de pôr-se ao seu nível, de puxar por eles. O amor não se impõe, não é autoritário nem interesseiro. É humilde, pacífico e deixa-se tocar.
o amor é diário, basta às vezes um toque de mãos, um toque na pele, um olhar basta, sente-se quando és cúmplice numa palavra. a vontade de viver pode ser turbulenta, arrasadora, a pomba esvoaça.
que belo elenco me cuida da saúde, que rica gente isto me serviu para conhecer, a um assistente social faltava um estágio para aprender o que é assistir ou servir o outro!
o amor é diário, basta às vezes um toque de mãos, um toque na pele, um olhar basta, sente-se quando és cúmplice numa palavra. a vontade de viver pode ser turbulenta, arrasadora, a pomba esvoaça.
que belo elenco me cuida da saúde, que rica gente isto me serviu para conhecer, a um assistente social faltava um estágio para aprender o que é assistir ou servir o outro!
21 dezembro 2010
Bebel Gilberto - Samba da Benção
a alegria é a melhor coisa que existe e é o dom que deus me deu porque o feitiço é ser feliz!
19 dezembro 2010
aqui, ali e por aí
Brazuca - Gabriel o Pensador
há quem viva e quem assista, cartão de federado português de equitação, ah pois é gaiato!
18 dezembro 2010
nasce um natal
uma década acaba, outra começa. natal começou hoje cá em casa. tarde dirão, falta uma semana! natal não serão dias, mas épocas! a tia e a mãe montaram a árvore, o presépio foi feito pela madrezita, também já tinha feito o menino.
prenda minha, natal é quando um homem quiser, babes: uma foto minha com a minha avó no meu quarto, o mundo precisa de mais PESSOAS destas, ela era mesmo uma mulher forte, tenho tanto orgulho de ser neto dela!
era uma vez um rudolpho, com U dado pela raposa e PH dado pelo princípe, um rudolpho que não uiva. é meio deficiente o meu primo joaquim, é cão e não uiva. brinca todo o dia no parque infantil. pois é, vive reformado...
vai ser lindo o dia/noite em que quando entrar no queen's o tce (traumatismo craneo-encefálico) me começar a sair pela orelha, vamos bailar bué, eu e a minha tia quando começar o tunx tunx de natal, ela vai subir a uma coluna, braços no ar.
o natal estendeu-se pela casa.
o pai continua em delirío com as capicuas, certo dia destes, veio desde antes de galamares até às curvas do vinagre aos urros porque iam aparecer duas capicuas no mostrador do carro. parou, tirou foto e mandou-me pelo telemóvel, diz ele, na sua inocência, que não sabe como fez...
prenda minha, natal é quando um homem quiser, babes: uma foto minha com a minha avó no meu quarto, o mundo precisa de mais PESSOAS destas, ela era mesmo uma mulher forte, tenho tanto orgulho de ser neto dela!
era uma vez um rudolpho, com U dado pela raposa e PH dado pelo princípe, um rudolpho que não uiva. é meio deficiente o meu primo joaquim, é cão e não uiva. brinca todo o dia no parque infantil. pois é, vive reformado...
vai ser lindo o dia/noite em que quando entrar no queen's o tce (traumatismo craneo-encefálico) me começar a sair pela orelha, vamos bailar bué, eu e a minha tia quando começar o tunx tunx de natal, ela vai subir a uma coluna, braços no ar.
o natal estendeu-se pela casa.
o pai continua em delirío com as capicuas, certo dia destes, veio desde antes de galamares até às curvas do vinagre aos urros porque iam aparecer duas capicuas no mostrador do carro. parou, tirou foto e mandou-me pelo telemóvel, diz ele, na sua inocência, que não sabe como fez...
PARA HOJE / 18.DEZEMBRO
S. Paulo disse um dia: "A caridade não se irrita, não pensa mal." Mas parece que devia dizer: quem tem caridade não se irrita! Ora, a caridade é muito mais do que uma virtude que se tenha: é uma maneira de ser a todas as horas! Quem é caridoso, isto é, quem é gratuito e concreto na ajuda aos outros, não se irrita, não pensa mal, "…mas alegra-se com a justiça", acrescentou S. Paulo.
NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
Vasco P. Magalhães, sj
FAÇO-ME COMUM COM AMIGOS LONGE EM COIMBRA!
NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
Vasco P. Magalhães, sj
FAÇO-ME COMUM COM AMIGOS LONGE EM COIMBRA!
17 dezembro 2010
ENA PÁ 2000 - "Vida de Cão"
"Vida de Cão
Ena Pá 2000
Vida de cão
Dormir com pulgas no colchão,
Vida de cão
Lamber as botas ao patrão,
Viver da televisão,
Trabalhar na construção
E ao domingo,
Ir com um puta para a pensão.
Vida de cão
É nao puder dizer que não,
Vida de cão
É encontrar um porcalhão,
Comer merda em vez de pão,
Engordar o tubarão
E ao domingo,
Beber tinto do garrafão.
Vida de cão
Viver à vista de tesão,
Vida de cão
É desabar no alcatrão,
Escorregar num cagalhão,
Bater com as trombas no chão,
E ainda por cima...
Foda-se,
Ser esmagado por um camião!"
hoje tive o mais aproximativo do que seria a minha vida de cão. tarde no hospital de santa maria, a certa altura, dei por mim defronte de um conjunto de velhotes em camas, um sorriu para mim, estranho, ele pode fazer aquilo para não importa quem, mas sorriu para mim e fiquei mesmo contente!
fiz um raio x e um electrocardiograma, resultado: 3 benurons diários e depois se a dor continuar novo raio x com relatório.
sinistro o puto aos berros, sinistro hoje!
'ainda vou comer sopa!' pensa ELA quando tudo parece correr mal e 'sim, ainda vou comer sopa!'
16 dezembro 2010
15 dezembro 2010
eu pela reservada confessionária:
'porque tens uma forma de ser e de viver muito única, tens uma cabeça e um espirito muito especial no sentido em que és muito melhor que a maioria.... não és mais uma ovelha a dizer que sim e que não como todas as outras'
12 dezembro 2010
contra e reverso, verso das contras, controverso, versava contra
"Eu chorava porque não tinha sapatos, até que ao virar da esquina encontrei alguém que não tinha pés." Provérbio Chinês
11 dezembro 2010
a vida é a última a morrer, VIVA!
"Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou."
( Richard Bach )
( Richard Bach )
do amor
eu: eu acho que amo o mundo
Clara: bonito
eu: bonito mas n se pode amar o mundo, vai contra as regras
Clara: porque não? é amar a vida!
eu: bonito!
Clara: bonito
eu: bonito mas n se pode amar o mundo, vai contra as regras
Clara: porque não? é amar a vida!
eu: bonito!
LIU XIAOBO, PRÉMIO NOBEL DA PAZ, 2010: de EXPERIMENTANDO A MORTE
Tinha imaginado estar ali, à luz do sol
com o cortejo dos mártires
um só osso esguio sustentando
uma convicção verdadeira
Todavia, o divino vazio não vai
revestir a ouro os sacrificados
Uma matilha de lobos bem nutridos
saciados de cadáveres
festeja no ar quente e jubiloso do meio-dia
Lugar distante
esse lugar sem sol
onde exilei a minha vida
para fugir à era de Cristo
Não consigo fitar a ofuscante visão na cruz
De um fio de fumo a um pequeno monte de cinzas
bebi até ao fim a bebiba dos mártires, sinto a primavera
prestes a romper no rendilhado brilho de inúmeras flores
Noite dentro, estrada deserta
pedalo de regresso a casa
Páro num quiosque de tabaco
Um carro segue-me, atropela a bicicleta
Um par de brutamontes agarra-me
Algemado, olhos vendados, boca amordaçada
atirado para uma carrinha celular rumo a nenhures
Um piscar de olhos, trémulo instante
abre um clarão de lucidez: Ainda estou vivo
nas notícias da Televisão Central
o meu nome mudado para "mão negra detido"
ainda que esses anónimos ossos brancos dos mortos
se mantenham de pé no esquecimento
Ergo alto a mentira auto-inventada
Digo a todos como experimentei a morte
para que "mão negra" se torne a honrosa medalha de um herói
Sabendo embora que a morte
é um impenetrável mistério
estando vivo, não a posso experimentar
e uma vez morto
não posso repetir a experiência
pairo ainda assim dentro da morte
um pairar em afogamento
Noites sem conta atrás de janelas gradeadas
e as campas sob as estrelas
revelaram os meus pesadelos
À parte uma mentira
Não possuo nada
com o cortejo dos mártires
um só osso esguio sustentando
uma convicção verdadeira
Todavia, o divino vazio não vai
revestir a ouro os sacrificados
Uma matilha de lobos bem nutridos
saciados de cadáveres
festeja no ar quente e jubiloso do meio-dia
Lugar distante
esse lugar sem sol
onde exilei a minha vida
para fugir à era de Cristo
Não consigo fitar a ofuscante visão na cruz
De um fio de fumo a um pequeno monte de cinzas
bebi até ao fim a bebiba dos mártires, sinto a primavera
prestes a romper no rendilhado brilho de inúmeras flores
Noite dentro, estrada deserta
pedalo de regresso a casa
Páro num quiosque de tabaco
Um carro segue-me, atropela a bicicleta
Um par de brutamontes agarra-me
Algemado, olhos vendados, boca amordaçada
atirado para uma carrinha celular rumo a nenhures
Um piscar de olhos, trémulo instante
abre um clarão de lucidez: Ainda estou vivo
nas notícias da Televisão Central
o meu nome mudado para "mão negra detido"
ainda que esses anónimos ossos brancos dos mortos
se mantenham de pé no esquecimento
Ergo alto a mentira auto-inventada
Digo a todos como experimentei a morte
para que "mão negra" se torne a honrosa medalha de um herói
Sabendo embora que a morte
é um impenetrável mistério
estando vivo, não a posso experimentar
e uma vez morto
não posso repetir a experiência
pairo ainda assim dentro da morte
um pairar em afogamento
Noites sem conta atrás de janelas gradeadas
e as campas sob as estrelas
revelaram os meus pesadelos
À parte uma mentira
Não possuo nada
NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
A questão não é desistir ou resistir, isso é demasiado simplista. A questão é a da fidelidade. E ser fiel não é ir atrás dos sentimentos e das emoções que variam. Ser fiel é dar todas as voltas que forem precisas para alcançar os objectivos com que me comprometi. Desistir ou resistir é passivo. A fidelidade é criativa, é recomeçar cada dia.
Vasco P. Magalhães, sj
Vasco P. Magalhães, sj
09 dezembro 2010
Canção dos abraços - Amigos do Gaspar
porque dar um abraço é ter o prazer, irritantemente simples, de receber outro! já dizia o outro: 'amem-se...'.
amar é dificíl, tanto!
e sim tia, o 'amo-te' é convencional de a quem e quando se diz.
amo tanta gente!
08 dezembro 2010
Manu Chao - mano negra -"Mala Vida"
mais vida porque gastámos esta! animem-se, saltem, gritem, disparatem...
da distracção
'- O que pretendes de mim? - perguntou-lhe o mestre.
- Quero ser teu discípulo e tornar-me o melhor do país inteiro. Quanto tempo preciso de estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo, respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros estudantes?
- Vinte anos.
- Vinte anos! E se eu praticar noite e dia, dedicando a isso todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, se te digo que vou dedicar-me o dobro, respondes-me sempre que a duração será ainda maior?
- A resposta é simples. Quando um dos teus olhos está completamente fixo num ponto, só te resta um para olhares todas as outras coisas».
sobre o ser distraído, acho q é uma gd vantagem, qd n qualidade! ACHO QUE TENS DE CONCENTRAR-TE MIÚDO! DEPENDE A tua RECUPERAÇÃO DISTO! eu!? ok, sr general, bato a pala!
radiografia à anca analisada: menos protuberâncias, agora: em frente, MARCHE!
- Quero ser teu discípulo e tornar-me o melhor do país inteiro. Quanto tempo preciso de estudar?
- Dez anos, pelo menos.
- Dez anos é muito tempo, respondeu o rapaz. E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros estudantes?
- Vinte anos.
- Vinte anos! E se eu praticar noite e dia, dedicando a isso todo o meu esforço?
- Trinta anos.
- Mas, se te digo que vou dedicar-me o dobro, respondes-me sempre que a duração será ainda maior?
- A resposta é simples. Quando um dos teus olhos está completamente fixo num ponto, só te resta um para olhares todas as outras coisas».
sobre o ser distraído, acho q é uma gd vantagem, qd n qualidade! ACHO QUE TENS DE CONCENTRAR-TE MIÚDO! DEPENDE A tua RECUPERAÇÃO DISTO! eu!? ok, sr general, bato a pala!
radiografia à anca analisada: menos protuberâncias, agora: em frente, MARCHE!
05 dezembro 2010
ass. portuguesa de deficientes
Carta Aberta ao Primeiro-Ministro
As Pessoas com Deficiência são Cidadãos com Direitos, que merecem mais respeito e uma política melhor!
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro,
Endereçamos-lhe esta carta aberta, no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objectivo de lhe dar a conhecer o sentimento que as pessoas que representamos nutrem para com a sua forma de governar e as políticas adoptadas desde que assumiu o cargo.
O seu Governo, e a equipa de que se rodeou para a área da deficiência, conseguiram, durante estes cinco anos, aniquilar por completo a esperança das pessoas com deficiência de verem assegurados os seus direitos humanos mais elementares. Conseguiram, também, minar a confiança da maior organização representativa destes cidadãos na sua governação, e isto porque o processo de adopção de medidas na área da deficiência, protagonizado pela sua equipa, nunca resultou de uma discussão franca entre as partes, antes se traduziu na autocracia e imposição de decisões, para as quais a APD nunca foi chamada a pronunciar-se de forma transparente e democrática.
A sua equipa desenvolveu algumas iniciativas na área da deficiência. Três planos, sempre apresentados em power point, sem direito a perguntas ou a sugestões. Planos, perdoe-nos a franqueza, que à partida sabiam não serem para cumprir, mesmo sendo estes pouco ambiciosos e nada consistentes.
Ao fim destes cinco anos de governação, as pessoas com deficiência estão mais fragilizadas e mais pobres.
O seu Governo teve o demérito de prodigalizar o maior ataque a um punhado de compensações de que dispunham as pessoas com deficiência. Confundiu compensações que se destinavam a atenuar os efeitos nefastos das barreiras físicas, económicas e sociais (com que as pessoas com deficiência se cruzam todos os dias) apresentando-as, falsamente, como benefícios. Colocou-as ao mesmo nível dos benefícios que ainda continua a conceder a sectores económico-financeiros, como por exemplo à banca. Não são a mesma coisa.
O estudo recentemente realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra concluiu que as pessoas com deficiência e os seus agregados familiares têm despesas acrescidas que variam entre 4.103 e os 25.307 euros por ano. Foi exactamente a estas pessoas que o Senhor Primeiro-Ministro chamou de “privilegiados” e “deficientes ricos”, quando desumanamente lhes retirou as parcas compensações que se verificavam até então. Muitas destas despesas resultam de obstáculos que dificultam ou impossibilitam os acessos obrigando a recorrer à ajuda de terceiros. Recordámos-lhe, caso se tenha esquecido, que o seu governo aprovou legislação sobre acessibilidade que remete para as calendas gregas a eliminação das barreiras físicas existentes.
V. Exa. sabe, ou devia saber, que muitas das crianças que a legislação aprovada pelo seu governo anterior atirou para as unidades especializadas, estão confinadas às salas onde foram isoladas, sem possibilidade de conviver com os seus pares, nem sequer nos recreios. Um regresso ao passado que julgávamos impossível.
E por fim, Senhor Primeiro Ministro, para coroar todo um percurso feito de desprotecção social, aprovou medidas de austeridade que não poupam os sectores mais pobres e frágeis da população. Congelar uma pensão social de invalidez que se traduz em 6.32 € diários é um acto inclassificável, ainda mais quando somos confrontados diariamente com os lucros imorais de sectores que em nada contribuem para o enriquecimento do País.
A ratificação da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, por parte do Estado português, atribui-lhe um outro nível de responsabilidade, no que concerne à inclusão social das pessoas com deficiência, e à garantia dos seus direitos humanos. Mantemo-nos atentos e actuantes, disponíveis para participar activamente num processo que vise um efectivo desenvolvimento inclusivo, mas igualmente diligentes e intransigentes, se se mantiver o actual quadro de asfixia e negação social no que às pessoas com deficiência diz respeito
Pedimos-lhe, por tudo isto, que no dia 3 de Dezembro, nos poupe aos discursos de circunstância, sobre os direitos das pessoas com deficiência. Até que decida focar as suas políticas na promoção efectiva desses direitos, o vosso silêncio será mais apreciado por todos nós.
Com os melhores cumprimentos
A Direcção Nacional
O Presidente
Humberto Santos
comentário: acho-a pouco factual, é algo fugitiva de um tempo (dez de 2010) e de um espaço (portugal). lendo o que o humberto escreveu sinto q faltam imagens. imagens? falta dizer, por exemplo, que em cada 10 pessoas há um deficiente. talvez faça sentido aquela abrangência num quadro mais concreto.
As Pessoas com Deficiência são Cidadãos com Direitos, que merecem mais respeito e uma política melhor!
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro,
Endereçamos-lhe esta carta aberta, no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objectivo de lhe dar a conhecer o sentimento que as pessoas que representamos nutrem para com a sua forma de governar e as políticas adoptadas desde que assumiu o cargo.
O seu Governo, e a equipa de que se rodeou para a área da deficiência, conseguiram, durante estes cinco anos, aniquilar por completo a esperança das pessoas com deficiência de verem assegurados os seus direitos humanos mais elementares. Conseguiram, também, minar a confiança da maior organização representativa destes cidadãos na sua governação, e isto porque o processo de adopção de medidas na área da deficiência, protagonizado pela sua equipa, nunca resultou de uma discussão franca entre as partes, antes se traduziu na autocracia e imposição de decisões, para as quais a APD nunca foi chamada a pronunciar-se de forma transparente e democrática.
A sua equipa desenvolveu algumas iniciativas na área da deficiência. Três planos, sempre apresentados em power point, sem direito a perguntas ou a sugestões. Planos, perdoe-nos a franqueza, que à partida sabiam não serem para cumprir, mesmo sendo estes pouco ambiciosos e nada consistentes.
Ao fim destes cinco anos de governação, as pessoas com deficiência estão mais fragilizadas e mais pobres.
O seu Governo teve o demérito de prodigalizar o maior ataque a um punhado de compensações de que dispunham as pessoas com deficiência. Confundiu compensações que se destinavam a atenuar os efeitos nefastos das barreiras físicas, económicas e sociais (com que as pessoas com deficiência se cruzam todos os dias) apresentando-as, falsamente, como benefícios. Colocou-as ao mesmo nível dos benefícios que ainda continua a conceder a sectores económico-financeiros, como por exemplo à banca. Não são a mesma coisa.
O estudo recentemente realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra concluiu que as pessoas com deficiência e os seus agregados familiares têm despesas acrescidas que variam entre 4.103 e os 25.307 euros por ano. Foi exactamente a estas pessoas que o Senhor Primeiro-Ministro chamou de “privilegiados” e “deficientes ricos”, quando desumanamente lhes retirou as parcas compensações que se verificavam até então. Muitas destas despesas resultam de obstáculos que dificultam ou impossibilitam os acessos obrigando a recorrer à ajuda de terceiros. Recordámos-lhe, caso se tenha esquecido, que o seu governo aprovou legislação sobre acessibilidade que remete para as calendas gregas a eliminação das barreiras físicas existentes.
V. Exa. sabe, ou devia saber, que muitas das crianças que a legislação aprovada pelo seu governo anterior atirou para as unidades especializadas, estão confinadas às salas onde foram isoladas, sem possibilidade de conviver com os seus pares, nem sequer nos recreios. Um regresso ao passado que julgávamos impossível.
E por fim, Senhor Primeiro Ministro, para coroar todo um percurso feito de desprotecção social, aprovou medidas de austeridade que não poupam os sectores mais pobres e frágeis da população. Congelar uma pensão social de invalidez que se traduz em 6.32 € diários é um acto inclassificável, ainda mais quando somos confrontados diariamente com os lucros imorais de sectores que em nada contribuem para o enriquecimento do País.
A ratificação da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, por parte do Estado português, atribui-lhe um outro nível de responsabilidade, no que concerne à inclusão social das pessoas com deficiência, e à garantia dos seus direitos humanos. Mantemo-nos atentos e actuantes, disponíveis para participar activamente num processo que vise um efectivo desenvolvimento inclusivo, mas igualmente diligentes e intransigentes, se se mantiver o actual quadro de asfixia e negação social no que às pessoas com deficiência diz respeito
Pedimos-lhe, por tudo isto, que no dia 3 de Dezembro, nos poupe aos discursos de circunstância, sobre os direitos das pessoas com deficiência. Até que decida focar as suas políticas na promoção efectiva desses direitos, o vosso silêncio será mais apreciado por todos nós.
Com os melhores cumprimentos
A Direcção Nacional
O Presidente
Humberto Santos
comentário: acho-a pouco factual, é algo fugitiva de um tempo (dez de 2010) e de um espaço (portugal). lendo o que o humberto escreveu sinto q faltam imagens. imagens? falta dizer, por exemplo, que em cada 10 pessoas há um deficiente. talvez faça sentido aquela abrangência num quadro mais concreto.
04 dezembro 2010
Karla Sabah - O Barquinho
Dia de luz
Festa de sol
E um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão e o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar e o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
É a vontade de cantar
Céu tão azul ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão e então
O barquinho vai
A tardinha cai
O barquinho vai...
tenho uma nova bicicleta, agora é que vou trabalhar os muscúlos. estou a caminho de um corpo de espantar, encantar e ar, harmonia.
uma calma de verão e então?
03 dezembro 2010
numa zona mais dada à dispersão que à união este exemplo demarca-se
'Amigo , aliás ... GRANDE AMIGO :
Como toda a gente sabe , embora NUNCA gostasse de jogar à Baliza , foi "ali" q todos me reconheceram qualidade e valor !!
Sempre contra a minha vontade , lá teve de ser "ali" q fui construindo carreira , ou uma especie "dela" ...
Como tb "desenrascava" a jogar à frente , formei juntamente com o Sr. Dr. Rui Querido e com o Grande Vitó uma equipa de Grandes Amigos !!!
Aí sim , pude jogar onde mais gostava ... tecnicamente era muito limitado , mas tinha uma virtude !! Sim , uma virtude ... a virtude de nem sequer admitir q houvesse alguém q se entregasse ao jogo , da mesma forma como eu me entregava. Acho mesmo q ainda hoje , continuo a não "deixar" q alguém o possa dizer no final de cada treino , no final de cada jogo ... É a minha Grande Imagem de marca !! ;-))
Passados uns anos ... sentimos necessidade de "encontrar" alguém com umas caracteristicas muito idênticas ao "tal" gajo muito limitado tecnicamente , mas com uma "raça" e uma entrega ao jogo , completamente fora do normal !!
Procurámos durante muito tempo e no meio de vários nomes ... surgiu o TEU !!!
Uns acharam q serias muito novo , outros q serias como o Paulinho Mestre ( muito indisciplinado e com pouco sentido de responsabilidade ) , outros q não terias AINDA o nivel pra jogar connosco ...
todos se ENGANARAM !!!
Já nessa altura o dizia e agora continuo a reforçá-lo ...
- A "tal" minha Grande Imagem de marca , sempre a vi em TI !!!
Tinhas essa entrega ao jogo Fantástica exactamente igual à minha , mas realmente havia mesmo uma diferença em relação a mim ...
- é q eras MUITO , mas MUITO MELHOR q eu tecnicamente !!!!
MUITO FORTE !!!
MUITISSIMO BOM !!!
Nota : E não julgues q me esqueço q todos nós , VIXNPOPOC , te devemos a TI o primeiro Torneio q conquistámos !!!!!! ;-)))
Grande Abraço do TEU ... Capitão :-)'
OBRIGADO henrique, comovi-me!
Como toda a gente sabe , embora NUNCA gostasse de jogar à Baliza , foi "ali" q todos me reconheceram qualidade e valor !!
Sempre contra a minha vontade , lá teve de ser "ali" q fui construindo carreira , ou uma especie "dela" ...
Como tb "desenrascava" a jogar à frente , formei juntamente com o Sr. Dr. Rui Querido e com o Grande Vitó uma equipa de Grandes Amigos !!!
Aí sim , pude jogar onde mais gostava ... tecnicamente era muito limitado , mas tinha uma virtude !! Sim , uma virtude ... a virtude de nem sequer admitir q houvesse alguém q se entregasse ao jogo , da mesma forma como eu me entregava. Acho mesmo q ainda hoje , continuo a não "deixar" q alguém o possa dizer no final de cada treino , no final de cada jogo ... É a minha Grande Imagem de marca !! ;-))
Passados uns anos ... sentimos necessidade de "encontrar" alguém com umas caracteristicas muito idênticas ao "tal" gajo muito limitado tecnicamente , mas com uma "raça" e uma entrega ao jogo , completamente fora do normal !!
Procurámos durante muito tempo e no meio de vários nomes ... surgiu o TEU !!!
Uns acharam q serias muito novo , outros q serias como o Paulinho Mestre ( muito indisciplinado e com pouco sentido de responsabilidade ) , outros q não terias AINDA o nivel pra jogar connosco ...
todos se ENGANARAM !!!
Já nessa altura o dizia e agora continuo a reforçá-lo ...
- A "tal" minha Grande Imagem de marca , sempre a vi em TI !!!
Tinhas essa entrega ao jogo Fantástica exactamente igual à minha , mas realmente havia mesmo uma diferença em relação a mim ...
- é q eras MUITO , mas MUITO MELHOR q eu tecnicamente !!!!
MUITO FORTE !!!
MUITISSIMO BOM !!!
Nota : E não julgues q me esqueço q todos nós , VIXNPOPOC , te devemos a TI o primeiro Torneio q conquistámos !!!!!! ;-)))
Grande Abraço do TEU ... Capitão :-)'
OBRIGADO henrique, comovi-me!
02 dezembro 2010
um caminho, um processo
'Era uma manhã humida e o sol batia no muro branco do hospital S.Francisco Xavier...quando te vi estavas calmo, sem marcas no rosto, como se estivesses a descansar de uma longa viagem!
Soube que virias dessa viagem e nunca deixei de te esperar e, até hoje, continuas sempre a chegar...' (comentário de um desconhecido)
pela estrada fora vou chegando cada vez melhor hoje melhor que ontem e pior do que amanhã. o tempo-agora num espaço-aqui uma alma ENORME num corpo que já foi mais eficiente e que vai a caminho, passo a passo, pé ante pé, dessa eficiência.
um estágio na vida, uma paragem para a beber.
Soube que virias dessa viagem e nunca deixei de te esperar e, até hoje, continuas sempre a chegar...' (comentário de um desconhecido)
pela estrada fora vou chegando cada vez melhor hoje melhor que ontem e pior do que amanhã. o tempo-agora num espaço-aqui uma alma ENORME num corpo que já foi mais eficiente e que vai a caminho, passo a passo, pé ante pé, dessa eficiência.
um estágio na vida, uma paragem para a beber.
01 dezembro 2010
um futebolista
Olha, quanto ao que tu eras.... acho que acima de tudo eras daqueles que todos os da minha geração gostavam, ou seja eras alguém com quem se podia ir para a
luta!!! Porque no fundo, muitas das vezes era isso que acontecia num
campo de futebol. Acho que eras um bom jogador, elegante, rápido,
forte, mto competitivo e sempre com vontade de aprender com os mais
velhos. No fundo eras no futebol como és fora dele, uma pessoa amiga,
disponivel, bem disposta e confiável!!!
(Rui Querido)
luta!!! Porque no fundo, muitas das vezes era isso que acontecia num
campo de futebol. Acho que eras um bom jogador, elegante, rápido,
forte, mto competitivo e sempre com vontade de aprender com os mais
velhos. No fundo eras no futebol como és fora dele, uma pessoa amiga,
disponivel, bem disposta e confiável!!!
(Rui Querido)
27 novembro 2010
Sister Act 2 - Oh Happy Day
os dias quando começam lembram que é fundamental a ALEGRIA. estar ALEGRE porquê? não sei bem mas gosto de existir, porque nasci, por aqui andei e fui-me habituando a adiar a morte!!!
um banho de alegria porque vivo bem
já há quatro anos que não estava tão bem. daqui o espaço e o tempo serão meus, lindos!
astronauta: caíste aqui, por não teres descansado, deste pela vida, encaraste-a de frente e resolveste que ias viver...
'É o recomeço da continuação da alegria de viver :)' sobre o primeiro dia do resto da vida dela. (maria remédio)
astronauta: caíste aqui, por não teres descansado, deste pela vida, encaraste-a de frente e resolveste que ias viver...
'É o recomeço da continuação da alegria de viver :)' sobre o primeiro dia do resto da vida dela. (maria remédio)
25 novembro 2010
de longe
de fora da piscina ela, a andorinha, resolve dar-me a confiança de andar sozinho na piscina, cima-baixo.
nos cavalos oiço o vasquito (mais um do el-dorado que me trata da saúde...), indicar-me trote, bate com as pernas.
'como na piscina, estão a deixá-lo sozinho, está a trote, neste momento, eles ao longe'
nos cavalos oiço o vasquito (mais um do el-dorado que me trata da saúde...), indicar-me trote, bate com as pernas.
'como na piscina, estão a deixá-lo sozinho, está a trote, neste momento, eles ao longe'
21 novembro 2010
Gabriel, O Pensador - Racismo É Burrice (MTV ao vivo)
o que interessa se ela é mulher ou criança? se é ucraniana ou moçambicana? se tem cabelos brancos ou a cair? não participe!
domingo em colares
domingo é dia de descansar desta vida cansativa.
neste espaço acordei e (re)percebo o prazer de estar vivo e acordar aqui nesta invejável vivenda com uma invejável mãe (é minha!!!).
dei por mim em como pode ser brutalmente bonito e eficiente com laivos de inteligência, um mundo deficiente, de que fazem parte uma em cada dez pessoas que aqui anda.
e na sexta-feira a CERCITOP foi jantar e foi divertido.
neste espaço acordei e (re)percebo o prazer de estar vivo e acordar aqui nesta invejável vivenda com uma invejável mãe (é minha!!!).
dei por mim em como pode ser brutalmente bonito e eficiente com laivos de inteligência, um mundo deficiente, de que fazem parte uma em cada dez pessoas que aqui anda.
e na sexta-feira a CERCITOP foi jantar e foi divertido.
19 novembro 2010
18 novembro 2010
4-0 ou 5, sr arbitro?
fiquem lá com o mundo, nós ganhámos a taça da melhor equipa peninsular, pois é, bem mais fixe! com golos de calcanhar e tudo e fomos roubados, que lindo golo cristiano!
17 novembro 2010
(re)nascer: a noite e o dia merecem mais...
dia 18 de novembro de 2006 ressuscitei, depois do coma, inspirei, abri os olhos, expirei.
'falas de progressos em tantos outros dias'. e hoje? hummm...? deixa pensar? hoje nas avd's treinei o passar sozinho da cama para a cadeira, cadeira-cama. é pouco!? espero pela noite. boas vibes!
Vi gente amiga, muitos começaram a desaparecer; 'ele está quase novo' e do 'quase' me vou alimentando.
em galamares bati num plátano, ambulância, s. francisco xavier, amadora-sintra, crm alcoitão, cercitop... e cuba, cuba, cubaaa... 4 meses...
365+365+365+365=1460 dias são 4 anos de um doce e lento acordar ou desabrochar para uma vida e um mundo, soergui-me como querendo provar algo.
todo aquele que nasce, nasce em tumulto, sujo, a lembrar que um primeiro dia, hora, minuto, segundo, inspirar, expirar... algo nasceu e no rio, mar, colina, subiu e gritou: estou VIVO!
"é melhor ser alegre que ser triste", tristeza para lembrar que depois ou antes existem sorrisos.
processo: princípio - meio - fim... é recheado do prazer que sussurro: 'de que com vocês cresço melhor!'
hoje a andorinha disse olhos a sorrir: 'já mudou a resposta: vais andar? já andas!' ok, já ando mas não como queria: calma miúdo, neste processo a tua teimosia tem vingado, tens demonstrado que gostas de viver.
dona morte, ainda não foi desta!
16 novembro 2010
15 novembro 2010
quem me dera ser boémio
Boémia (português europeu) ou boêmia (português brasileiro) é a prática de um estilo de vida não-convencional, às vezes em companhia com pessoas envolvidas com objetivos ligados à música, arte ou literatura. Muitos boêmios foram e são artistas, ou aventureiros ou vagabundos que viviam de forma alegre geralmente à noite.
A boêmia, segundo Seigel, é um fenômeno social e literário que teve lugar em diversos pontos do planeta e em diferentes épocas. O mesmo autor considera a boêmia uma manifestação dos burgueses que buscavam um estilo de vida especial surgido no século XIX nas décadas de 1830 e 1840 na França e que se tornou popular especialmente a partir dos escritos de Henri Murger. A cultura posterior à da Europa, como a da América do Sul, vê o termo boêmia com uma noção pejorativa, algo como um estilo de vida sem objetivos maiores. No entanto, o Rio de Janeiro do séc. XIX legou dos boêmios de Paris uma tentativa de reconstrução política desde a Revolução Francesa.
um boémio é alguém que VIVE a VIDA no seu ser mais sentimental, ele vai e vem. emerge numa dança, mergulha num aprofundar quem é. um boémio aprende e ele ensina a curtir o mar! muito mais haveria a dizer sobre ser boémio mas...
A boêmia, segundo Seigel, é um fenômeno social e literário que teve lugar em diversos pontos do planeta e em diferentes épocas. O mesmo autor considera a boêmia uma manifestação dos burgueses que buscavam um estilo de vida especial surgido no século XIX nas décadas de 1830 e 1840 na França e que se tornou popular especialmente a partir dos escritos de Henri Murger. A cultura posterior à da Europa, como a da América do Sul, vê o termo boêmia com uma noção pejorativa, algo como um estilo de vida sem objetivos maiores. No entanto, o Rio de Janeiro do séc. XIX legou dos boêmios de Paris uma tentativa de reconstrução política desde a Revolução Francesa.
um boémio é alguém que VIVE a VIDA no seu ser mais sentimental, ele vai e vem. emerge numa dança, mergulha num aprofundar quem é. um boémio aprende e ele ensina a curtir o mar! muito mais haveria a dizer sobre ser boémio mas...
14 novembro 2010
benfica
3-0
entra o emblemático nuno gomes (não vou muito à bola com ele mas tem algo de emblemático e comoveu-se quando marcou o golo) desvia a bola do guarda-redes que atira-se e cai, chuta a bola para a baliza vazia e GOLOOO, festejos: nuno gomes comovido aponta para o céu, JESUS que pensará?
4-0! wowowowow!!!
entra o emblemático nuno gomes (não vou muito à bola com ele mas tem algo de emblemático e comoveu-se quando marcou o golo) desvia a bola do guarda-redes que atira-se e cai, chuta a bola para a baliza vazia e GOLOOO, festejos: nuno gomes comovido aponta para o céu, JESUS que pensará?
4-0! wowowowow!!!
acordai homens que dormis
Márcia Santos - Céu Aberto Album "Dá" 2010.wmv
porquê insistir no que é bom? para agarrar o bom gosto!
(Márcia Santos - Céu Aberto Album "Dá" 2010.wmv)
porquê insistir no que é bom? para agarrar o bom gosto!
(Márcia Santos - Céu Aberto Album "Dá" 2010.wmv)
as letras
há quem não saiba ler, há analfabetos, existem!
já não uso o quadro das letras como refúgio, ensinaram-me que preciso de recuperar a atenção de cada qual, melhor que desenhar letras é dizê-las.
cada pessoa é única no seu ser!
já não uso o quadro das letras como refúgio, ensinaram-me que preciso de recuperar a atenção de cada qual, melhor que desenhar letras é dizê-las.
cada pessoa é única no seu ser!
13 novembro 2010
o universo e a estupidez humana
somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. e do primeiro não estou certo.
albert EIINSTEIN
albert EIINSTEIN
ser diferente
o topo do alternativo foi atingido: um gajo em cadeira de rodas a assistir a um concerto (muito bom e com toques concentrados no meio da dispersão) da impressionante, como invadiu um público com calma MÁRCIA, acompanhada com bom gosto de MISÍA, só para confirmar que gente de nível a seguia.
ponte de lima em junho. vou cavalgar num torneio, hela GAIATO, vamos partir tudo!
hoje, só para vincar contrastes, fui a uma peixaria no saldanha. pois, cantou-se fados!
a peixeira e a márcia: duas meninas do nosso actual mundo!
ponte de lima em junho. vou cavalgar num torneio, hela GAIATO, vamos partir tudo!
hoje, só para vincar contrastes, fui a uma peixaria no saldanha. pois, cantou-se fados!
a peixeira e a márcia: duas meninas do nosso actual mundo!
11 novembro 2010
QUANDO EU NASCI
"Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe...
... Quando eu nasci era tudo novo.
Tudo por estrear.
Quando eu nasci não sabia quase nada.
Agora, pelo menos, uma coisa já aprendi.
Ainda há um mundo inteiro por conhecer, milhões e milhões de coisa e de lugares onde as minhas mãos nunca chegaram.
Milhões e milhões de respostas escondidas, milhões e milhões de cores que eu nunca vi.
E de cheiros e de sons e de sabores..
Mas uma coisa é certa, todos os dias descubro sempre mais um bocadinho.
E isso é a coisa mais fantástica que há!"
(Isabel Minhós e Madalena Matoso)
Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe...
... Quando eu nasci era tudo novo.
Tudo por estrear.
Quando eu nasci não sabia quase nada.
Agora, pelo menos, uma coisa já aprendi.
Ainda há um mundo inteiro por conhecer, milhões e milhões de coisa e de lugares onde as minhas mãos nunca chegaram.
Milhões e milhões de respostas escondidas, milhões e milhões de cores que eu nunca vi.
E de cheiros e de sons e de sabores..
Mas uma coisa é certa, todos os dias descubro sempre mais um bocadinho.
E isso é a coisa mais fantástica que há!"
(Isabel Minhós e Madalena Matoso)
10 novembro 2010
eu sou isto tudo, serei?
O Zé Maria é o amigo. Da Matilde. Também do
António e da Isabel.
O Zé Maria é o corajoso. A encontrar forças e a
usá-las para ficar forte. E para nos fazer fortes a nós.
...
O Zé Maria é o poeta. O poeta que canta a vida e a
beleza. Por vezes chora.
O Zé Maria é o menino. Que precisa de nós.
O Zé Maria é o mestre (queres ser meu?). De quem nós
precisamos.
O Zé Maria é o andarilho. Foi nele que se
inspiraram para designar um equipamento hoje em dia comum.
(Isabel Calado)
António e da Isabel.
O Zé Maria é o corajoso. A encontrar forças e a
usá-las para ficar forte. E para nos fazer fortes a nós.
...
O Zé Maria é o poeta. O poeta que canta a vida e a
beleza. Por vezes chora.
O Zé Maria é o menino. Que precisa de nós.
O Zé Maria é o mestre (queres ser meu?). De quem nós
precisamos.
O Zé Maria é o andarilho. Foi nele que se
inspiraram para designar um equipamento hoje em dia comum.
(Isabel Calado)
dia dez (talvez nove) de novembro de 2010
pé ante pé, mais um passo, devagar se vai ao longe, devagar que tenho pressa, depressa e bem não há quem, EL SAMURAI ACALMA-TE, paciência!
EQUILÍBRIO:
hidroterapia: a minha hidroterapeuta ganhou confiança em mim. fica a ver-me de fora da piscina enquanto ando!
hipoterapia: estribos e sela, ando a vaguear sobre o gaiato fazendo gincanas. heyo silver!
quem supera com classe grandes desafios arrisca-se a achar dicertido que eles apareçam!!! já nada mete medo aqui ao je... venham acidentes!
EQUILÍBRIO:
hidroterapia: a minha hidroterapeuta ganhou confiança em mim. fica a ver-me de fora da piscina enquanto ando!
hipoterapia: estribos e sela, ando a vaguear sobre o gaiato fazendo gincanas. heyo silver!
quem supera com classe grandes desafios arrisca-se a achar dicertido que eles apareçam!!! já nada mete medo aqui ao je... venham acidentes!
08 novembro 2010
( Cássia Eller ) Segundo Sol ...
cássia eller em rewind, estou algo metafisíco! deve ser de deus ('que talvez ande no monte') ou da alma ou de...
04 novembro 2010
Jorge Palma - A Gente Vai Continuar
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
como um caminho a vida de onde tirar rios, mar, oceanos de coisas boas. 04 de novembro de 2010, aqui um lugar, hoje um tempo!
01 novembro 2010
Samba da Bênção (Vinicius de Moraes e Baden Powell)
Samba da Bênção
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Baden Powell
Cantado
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Falado
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
Cantado
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Falado
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
Cantado
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Falado
Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, a benção, Cartola
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes
Sambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá! A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
Cantado
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
quando um don BARDEM ilumina uma apagada JULIA ROBERTS dá-se 'Comer, Rezar, Amar'! :)
Dilma, uma mulher na Presidência
'Gostando-se ou não há que dar a mão à palmatória, foi eleita mais uma mulher para Presidente de um país, parece que o mundo começa a estar finalmente preparado para aceitar o poder feminino.'
nas nossas ruas e casas já se sabia mas faltavam guerrilheiras dando à mulher um fascinío que, por muito machismo com que se vá protegendo o homem, já vem tarde. elas serão muito mais o futuro que nós!
a MÁRCIA
bom som moderno português, a MÁRCIA!!! http://www.myspace.com/fraiseavantgarde
e cada vez mais, sinto que gente à minha volta que me defende as costas e a frente, é uma patrulha de espanto!!!
e cada vez mais, sinto que gente à minha volta que me defende as costas e a frente, é uma patrulha de espanto!!!
31 outubro 2010
pelo sonho é que vamos melhorar hoje e sempre!
Dever de Sonhar
Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
Chico Buarque - Construção
como um caracol que larga a casa e segue o seu passeio também eu larguei algo e sigo com a paciência do vento. pé ante pé e devagar que a pressa é inimiga da perfeição e devagar vou longe. no espaço da vida o corpo submete-se à ideia de alma! a brisa pinta novos caminhos ao subir o monte!
30 outubro 2010
o amigo é imortal!
Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão.
Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".
Popularmente, disse-se que "o cão é o melhor amigo do homem".
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão.
Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".
Popularmente, disse-se que "o cão é o melhor amigo do homem".
27 outubro 2010
a morte do avô
Alice Miller, no seu texto de 1999, afirma que a verdade liberta os seres humanos, as pessoas. Mas liberdade para quê? Talvez para o caminho do engano e da falsa verdade que o adulto tenta transferir aos pequenos, por causa do seu próprio temor. Ou, por causa da sua própria dor. O adulto nem sempre entende o que é a realidade e pretende transferir o seu entendimento, para fugir da tristeza que certos processos da vida lhe causam. A morte é um deles. Especialmente, a morte do pai ou da mãe do adulto. Os grandes ficam presos nos seus sentimentos, do amor que têm e tiveram e vão continuar a ter, pelo adulto desaparecido. Essa dor faz com que disfarcem o real perante os mais novos, facto que me faz pensar noutra ideia de Alice Miller, a de 1981: não deves saber que…?
Nós, adultos, parecemos possuir a verdade que liberta, não está nos livros, está na vida e no decorrer do nascimento até partirmos para outro sítio. Qual o lugar, quem vamos ver outra vez, onde está a pessoa amada? Mas será que uma criança coloca esta pergunta? Nós, adultos, não temos resposta perante a morte. Para nós é um sentimento, uma comoção. Um terramoto nas nossas vidas, como se o chão nos fugisse. É um sentimento de emotividade sem definição, de perda. Perda que tem um nome: o luto dos pais. Porque, antes de sermos pais, somos filhos. Em consequência, amamos, confiamos, procuramos apoio no corpo, nas ideias e nas palavras dos nossos pais. Quando em criança se perde um avô, há um adulto que perde um pai. Bem sabemos que os pais fazem tudo por nós: trabalham, trazem o alimento necessário. O alimento é a guloseima do nosso dia-a-dia, com a qual os pais nos adoçam a vida, fazendo do nosso quotidiano um prémio difícil de entendermos, devido à nossa tenra idade. Nós, adultos, ao sofrermos uma perda familiar, sofremos toda uma história de vida transcorrida entre simpatia, louvores, punição ou açoites. Castigo que, em criança, parece injusto, mas que, já crescidos, sabemos entender como linha de orientação dos nossos deveres. Essa história não é por nós percebida, não temos conceitos para entender. Parece-nos natural que os nossos adultos andem fora de casa ou nos seus afazeres domésticos dentro do lar. Afazeres em que nós colaboramos, ou esquecemos por não sabermos como se faz, nem percebermos o tempo usado na construção da vida. Era para nós natural o silêncio dos inocentes, frase que não é minha, mas que uso para definir as conversas nas quais nós, em pequenos, não participamos porque os pais não nos querem preocupar devido à nossa curta idade. Curta idade em palavras, em emoções, em entendimento do cálculo matemático para organizar esse processo chamado vida. Vida que transcorre entre mais pessoas do que apenas as de casa: visitas, parentes, amigos, essa aceitação de nós feita pelos outros. Esses outros definidos pelos adultos para entrarem ou não em contacto com os mais novos, seleccionados num pronto-a-vestir, à nossa medida de entendimento, prazer, confiança, harmonias retiradas da vida para nós crescermos em segurança e simpatia. A ausência do pai é a silenciosa opção dentro de vida social que o adulto escolhe ou é obrigado a escolher: lição da qual nada sabemos até ao dia de sermos nós próprios a sentarmo-nos na cadeira que voa entre tanto ser humano que devemos saber hierarquizar para com eles agir ou não. Normalmente, enquanto crescemos, perguntamos quem são os nossos amigos; há uma opção desse adulto para nos informar do que é melhor e o que o não é. Nem sempre aceitamos as ideias e rebelamo-nos contra a autoridade paterna. Autoridade sabida para aceitar a rebelião, mandar ou um grito ou um violento não, desses que fazem chorar e retiram-nos a confiança do mais velho. Mais uma lição que nos ensina essa liberdade necessária para sermos autónomos e conduzir as nossas vidas sem mágoa ou tristezas, em tempo e altura de sermos nós próprios a escolher o que mais gostamos e desdenhar do que não tem interesse.
Lição que o nosso adulto maior sabe ensinar ao retirar da sua prática o que foi a sua própria forma de lidar com os seus, nos dias da sua infância, quando o processo de vida era construído de uma outra maneira. Às vezes, sem recursos; às vezes, a saber cuidar do que possui. Lições que esses adultos um dia nos deixam ao passarem para uma outra vida. Lições que ficam em nós, da mesma maneira que eles ficaram dentro das nossas ideias e sentimentos. Se a criação for bem sucedida.
Pequena, não há escola de pais: temos que a inventar. A escola é esse dia-a-dia que decorre do nascimento à morte; do berço à caixa ou ânfora que guarde o nosso corpo. A escola, enfim, é a calma que usam os nossos adultos para confrontar os dissabores que acontecem na História conjuntural que nos coube viver e que é sempre diferente do passado vivido pelos nossos adultos. Quando partem, o nosso pranto é o luto pela escola perdida. A morte, tão natural, é essa parte da vida que é preciso confrontar com serenidade e sem aflição, se a lição quotidiana foi sábia e não escondida em abstracções, deduções, induções, essa teoria da vida que, diz Alice Miller, o adulto prefere escolher para não se comprometer na afectividade. Não foi por acaso, minha pequena, que comecei com teoria: para dizer que a transferência de uma vida à outra, é um reajustamento para as nossas próprias vidas que, estou certo, sabemos fazer à medida da emotividade dos nossos adultos para connosco.
A morte do avô passa a ser uma mudança de vida que causa tristeza, luto, solidão e silêncio, até a vida retomar o seu andamento no mesmo sítio, dia e hora da entrada na nova forma de estar. A morte é a melhor lição possível de dar, se a entendermos com carinho e aceitarmos que há dor nas nossas alegres vidas. Essa alegria fica escondida dentro de nós e derramamos lágrimas em silêncio, sem desespero, com a calma e serenidade de uma boa morte de quem viveu bem e com amor, passa desta vida a outra, sem nós sabermos. É assim a morte do avô: a sua derradeira grande lição de amor e alegria no fundamental convívio que tece o nosso futuro. Seca o pranto, ouve, entende e aprende. O avô fica contente, e os seus também.
Raúl Iturra!
Nós, adultos, parecemos possuir a verdade que liberta, não está nos livros, está na vida e no decorrer do nascimento até partirmos para outro sítio. Qual o lugar, quem vamos ver outra vez, onde está a pessoa amada? Mas será que uma criança coloca esta pergunta? Nós, adultos, não temos resposta perante a morte. Para nós é um sentimento, uma comoção. Um terramoto nas nossas vidas, como se o chão nos fugisse. É um sentimento de emotividade sem definição, de perda. Perda que tem um nome: o luto dos pais. Porque, antes de sermos pais, somos filhos. Em consequência, amamos, confiamos, procuramos apoio no corpo, nas ideias e nas palavras dos nossos pais. Quando em criança se perde um avô, há um adulto que perde um pai. Bem sabemos que os pais fazem tudo por nós: trabalham, trazem o alimento necessário. O alimento é a guloseima do nosso dia-a-dia, com a qual os pais nos adoçam a vida, fazendo do nosso quotidiano um prémio difícil de entendermos, devido à nossa tenra idade. Nós, adultos, ao sofrermos uma perda familiar, sofremos toda uma história de vida transcorrida entre simpatia, louvores, punição ou açoites. Castigo que, em criança, parece injusto, mas que, já crescidos, sabemos entender como linha de orientação dos nossos deveres. Essa história não é por nós percebida, não temos conceitos para entender. Parece-nos natural que os nossos adultos andem fora de casa ou nos seus afazeres domésticos dentro do lar. Afazeres em que nós colaboramos, ou esquecemos por não sabermos como se faz, nem percebermos o tempo usado na construção da vida. Era para nós natural o silêncio dos inocentes, frase que não é minha, mas que uso para definir as conversas nas quais nós, em pequenos, não participamos porque os pais não nos querem preocupar devido à nossa curta idade. Curta idade em palavras, em emoções, em entendimento do cálculo matemático para organizar esse processo chamado vida. Vida que transcorre entre mais pessoas do que apenas as de casa: visitas, parentes, amigos, essa aceitação de nós feita pelos outros. Esses outros definidos pelos adultos para entrarem ou não em contacto com os mais novos, seleccionados num pronto-a-vestir, à nossa medida de entendimento, prazer, confiança, harmonias retiradas da vida para nós crescermos em segurança e simpatia. A ausência do pai é a silenciosa opção dentro de vida social que o adulto escolhe ou é obrigado a escolher: lição da qual nada sabemos até ao dia de sermos nós próprios a sentarmo-nos na cadeira que voa entre tanto ser humano que devemos saber hierarquizar para com eles agir ou não. Normalmente, enquanto crescemos, perguntamos quem são os nossos amigos; há uma opção desse adulto para nos informar do que é melhor e o que o não é. Nem sempre aceitamos as ideias e rebelamo-nos contra a autoridade paterna. Autoridade sabida para aceitar a rebelião, mandar ou um grito ou um violento não, desses que fazem chorar e retiram-nos a confiança do mais velho. Mais uma lição que nos ensina essa liberdade necessária para sermos autónomos e conduzir as nossas vidas sem mágoa ou tristezas, em tempo e altura de sermos nós próprios a escolher o que mais gostamos e desdenhar do que não tem interesse.
Lição que o nosso adulto maior sabe ensinar ao retirar da sua prática o que foi a sua própria forma de lidar com os seus, nos dias da sua infância, quando o processo de vida era construído de uma outra maneira. Às vezes, sem recursos; às vezes, a saber cuidar do que possui. Lições que esses adultos um dia nos deixam ao passarem para uma outra vida. Lições que ficam em nós, da mesma maneira que eles ficaram dentro das nossas ideias e sentimentos. Se a criação for bem sucedida.
Pequena, não há escola de pais: temos que a inventar. A escola é esse dia-a-dia que decorre do nascimento à morte; do berço à caixa ou ânfora que guarde o nosso corpo. A escola, enfim, é a calma que usam os nossos adultos para confrontar os dissabores que acontecem na História conjuntural que nos coube viver e que é sempre diferente do passado vivido pelos nossos adultos. Quando partem, o nosso pranto é o luto pela escola perdida. A morte, tão natural, é essa parte da vida que é preciso confrontar com serenidade e sem aflição, se a lição quotidiana foi sábia e não escondida em abstracções, deduções, induções, essa teoria da vida que, diz Alice Miller, o adulto prefere escolher para não se comprometer na afectividade. Não foi por acaso, minha pequena, que comecei com teoria: para dizer que a transferência de uma vida à outra, é um reajustamento para as nossas próprias vidas que, estou certo, sabemos fazer à medida da emotividade dos nossos adultos para connosco.
A morte do avô passa a ser uma mudança de vida que causa tristeza, luto, solidão e silêncio, até a vida retomar o seu andamento no mesmo sítio, dia e hora da entrada na nova forma de estar. A morte é a melhor lição possível de dar, se a entendermos com carinho e aceitarmos que há dor nas nossas alegres vidas. Essa alegria fica escondida dentro de nós e derramamos lágrimas em silêncio, sem desespero, com a calma e serenidade de uma boa morte de quem viveu bem e com amor, passa desta vida a outra, sem nós sabermos. É assim a morte do avô: a sua derradeira grande lição de amor e alegria no fundamental convívio que tece o nosso futuro. Seca o pranto, ouve, entende e aprende. O avô fica contente, e os seus também.
Raúl Iturra!
26 outubro 2010
25 outubro 2010
um campo em agosto de 2011 que quero fazer, o campo inclusivo:
queridos turras,
'o futuro é já hoje' joga com a ideia do 'não deixes para amanhã o que podes fazer hoje'
AQU, neste tempo e espaço, pretendemos jogar com a ideia esbatida de que o futuro e o amanhã é sempre melhor. De facto, os lares, sendo estar velho o futuro, serão verdadeiros SPA'S com rodinhas de TURRAS 2011 sempre a surgir.
Queremos pedir alguma entrega porque não queremos ter a habitual dramática rodinha de q os desejos q tínhamos para este campo foram infundados!
TURRAS, temos q agarrar o campo, ACORDEM!
'AQUI E AGORA', estas palavras-chave vão ser parte do vosso pequeno almoço.
'AQUI E AGORA' serão parte dos vossos sonhos.
'AQUI E AGORA' devem ser como tiros lançados ao céu estrelado em cada BOA NOITE!
Queremos pedir-vos, ALTO!, queremos pedir-nos a q tds juntos realizemos um
'AQUI E AGORA' brutal. pondo-nos em causa a nós próprios e ao outro, para darmos +. sermos + criativos, vamos criar um campo inesquecível.~
TURRAS 2011? fizeste esse campo? GENIAL !!! LINDO !!! posso ser teu amigo ?
'AQUI E AGORA' TURRAS !!! Transformem estes dez dias e partilhem-se. entrego e recebo mais e melhor!
'AQUI E AGORA'
queremos formar animadores!
um EU enquanto grupo!
um EU enquanto indivíduo!
eu-TURRA
eu-TURRAS
É convosco que contamos NÓS todos juntos , 'AQUI E AGORA', TURRAS 2011!
UM
DOIS
TRÊS
COMEÇOU
1 CARAMELO!!!
'o futuro é já hoje' joga com a ideia do 'não deixes para amanhã o que podes fazer hoje'
AQU, neste tempo e espaço, pretendemos jogar com a ideia esbatida de que o futuro e o amanhã é sempre melhor. De facto, os lares, sendo estar velho o futuro, serão verdadeiros SPA'S com rodinhas de TURRAS 2011 sempre a surgir.
Queremos pedir alguma entrega porque não queremos ter a habitual dramática rodinha de q os desejos q tínhamos para este campo foram infundados!
TURRAS, temos q agarrar o campo, ACORDEM!
'AQUI E AGORA', estas palavras-chave vão ser parte do vosso pequeno almoço.
'AQUI E AGORA' serão parte dos vossos sonhos.
'AQUI E AGORA' devem ser como tiros lançados ao céu estrelado em cada BOA NOITE!
Queremos pedir-vos, ALTO!, queremos pedir-nos a q tds juntos realizemos um
'AQUI E AGORA' brutal. pondo-nos em causa a nós próprios e ao outro, para darmos +. sermos + criativos, vamos criar um campo inesquecível.~
TURRAS 2011? fizeste esse campo? GENIAL !!! LINDO !!! posso ser teu amigo ?
'AQUI E AGORA' TURRAS !!! Transformem estes dez dias e partilhem-se. entrego e recebo mais e melhor!
'AQUI E AGORA'
queremos formar animadores!
um EU enquanto grupo!
um EU enquanto indivíduo!
eu-TURRA
eu-TURRAS
É convosco que contamos NÓS todos juntos , 'AQUI E AGORA', TURRAS 2011!
UM
DOIS
TRÊS
COMEÇOU
1 CARAMELO!!!
24 outubro 2010
Ana Moura - Leva-me aos Fados
ainda existem fadistas. que não me voltem a dizer 'oh tempo, volta para trás!'
23 outubro 2010
Deolinda "Um Contra O Outro"
um contra o outro ou juntos a guerrear! tenho saudades do rossio, isto de andar numa 'outra' vida. retiro não, vivo encontrando outros rumos!
21 outubro 2010
Queen - Crazy Little Thing Called Love at Wembley Stadium 1986
amem-se uns aos outros como eu vos amei, fazer bem aos outros não é fácil, pelo contrário, é muito dificíl!
ora tentem!
20 outubro 2010
Toda a gente precisa de passear
eu vou, como quem passeia neste processo que descobri: A VIDA!
o caminho é melhorar, ultrapassando pedras e penhascos, apreciando a força dos ribeiros, ir vendo gentes que estiveram num passado, vão estando num presente, acompanham futuros frutuosos.
apercebo-me de quão bom como maus podemos ser nas profissões que escolhemos!
como podemos ser graciosos com empenho como péssimos na preguiça!
a vida é hoje AQUI!
18 outubro 2010
Paciência
um dom que eu não tenho e que num retiro (foi assim que O Miguel ENORME me explicou o que estou a viver...) faz falta para me superar: calma, paciência, reserva, frontalidade...
16 outubro 2010
o amor?
coisa q eu gosto é poder partir sem ter planos.
hj perto. e estou feliz.
o futuro é em frente, o caminho é o céu.
apanho as pedras no caminho, um dia vou construir um castelo.
verde calmo, azul suave, alma.
o espaço está aberto a ser preenchido com tempo.
o corpo com alma.
e o suspiro com brisa
hj perto. e estou feliz.
o futuro é em frente, o caminho é o céu.
apanho as pedras no caminho, um dia vou construir um castelo.
verde calmo, azul suave, alma.
o espaço está aberto a ser preenchido com tempo.
o corpo com alma.
e o suspiro com brisa
Chico Buarque - Essa Moça Tá Diferente
dança menina no meu peito! rebola em mim, já estamos num panorama diferente. antes não dançávamos. foi tudo lento. depois beijos, abraços, espelhos, escadas, spots, heras. agora quero mais pela vida.
15 outubro 2010
sialorreia ou baba
eu: vou andar sr enf?
enf: tu já andas zé
andas mais que muitos de nós
e consegues dar passos de gigante
(e não é um elogio mas sim um testemunho!)
enf: tu já andas zé
andas mais que muitos de nós
e consegues dar passos de gigante
(e não é um elogio mas sim um testemunho!)
SR (SEU) PAULO,
A memória vem sendo criada com imagens um pouco avulso mas sempre com um sorriso sincero e meigo de quem sabe ser charmoso na forma como olha e escolhe as palavras, de facto, facilmente, poderia imaginá-lo como produto sucesso de um concurso televisivo família superstar.
Você além de ter apadrinhado gerações de amigos como se fosse chefe de uma sociedade local, é, tem sido, treinador, professor (matemática em que os vencedores ganhavam rebuçados), amigo das gerações avessas ao ser solidário.
Ir a casa do seu PAULO tornou-se bem visto pelos pais, não sabiam bem para onde ia mas vinha encantado de histórias divertidas. Aprendi que aprender podia ser divertido.
Trivial, poker, sobe e desce, paus, futebol, música. De tudo se aprendia a gostar e melhorar numa casa que parecia não ter horas, éramos recebidos de braços abertos!
Era uma casa aberta, um lar, ‘Venha conhecer este homem! Um must por ser quem é! Ele é o Paulo Pedreira, um PP!’
Tinha 6/7 anos, todos os dias saía com um grupo de amigos da escola. Descia e 20 metros descendo uma estrada de calçada existia um muro onde se empoleiravam sempre três ou quatro dizendo que ‘naquela casa se ensinava MAGIA’.
Dali entrei num mundo.
OBRIGADO PP! M-U-I-T-O O-B-R-I-G-A-D-O SEU PAULO!
Você além de ter apadrinhado gerações de amigos como se fosse chefe de uma sociedade local, é, tem sido, treinador, professor (matemática em que os vencedores ganhavam rebuçados), amigo das gerações avessas ao ser solidário.
Ir a casa do seu PAULO tornou-se bem visto pelos pais, não sabiam bem para onde ia mas vinha encantado de histórias divertidas. Aprendi que aprender podia ser divertido.
Trivial, poker, sobe e desce, paus, futebol, música. De tudo se aprendia a gostar e melhorar numa casa que parecia não ter horas, éramos recebidos de braços abertos!
Era uma casa aberta, um lar, ‘Venha conhecer este homem! Um must por ser quem é! Ele é o Paulo Pedreira, um PP!’
Tinha 6/7 anos, todos os dias saía com um grupo de amigos da escola. Descia e 20 metros descendo uma estrada de calçada existia um muro onde se empoleiravam sempre três ou quatro dizendo que ‘naquela casa se ensinava MAGIA’.
Dali entrei num mundo.
OBRIGADO PP! M-U-I-T-O O-B-R-I-G-A-D-O SEU PAULO!
13 outubro 2010
um limite bastante perto do desejado: jogar futebol!
No outono, o zé maria começou a andar, uma etapa, com andarilho, sozinho.
pq importa congratularmos os desterrados, há quem viva e quem assista!
Chile: Resgatado 13º mineiro, Carlos Barrios
Carlos Barrios, 27 anos, foi o 13.º mineiro resgatado hoje da mina de San Jose, no Chile. Barrios tem um filho de cinco anos e a sua companheira soube que estava grávida de um mês uma semana depois do desmoronamento que aprisionou os mineiros, em 05 de agosto.
Faltam ainda resgatar 20 dos 33 mineiros que se encontravam encurralados desde 05 de Agosto, a 700 metros de profundidade.
Diário Digital / Lusa
e acreditar que eles, nesta experiência, trazem ao mundo novos exemplos e novas formas de fazer! cicratizes semeadas surgem novas fontes!
Carlos Barrios, 27 anos, foi o 13.º mineiro resgatado hoje da mina de San Jose, no Chile. Barrios tem um filho de cinco anos e a sua companheira soube que estava grávida de um mês uma semana depois do desmoronamento que aprisionou os mineiros, em 05 de agosto.
Faltam ainda resgatar 20 dos 33 mineiros que se encontravam encurralados desde 05 de Agosto, a 700 metros de profundidade.
Diário Digital / Lusa
e acreditar que eles, nesta experiência, trazem ao mundo novos exemplos e novas formas de fazer! cicratizes semeadas surgem novas fontes!
10 outubro 2010
09 outubro 2010
viajante, leva-me na aventura de viver...
uma viagem lembra-me sp o kerouac e a estrada fora, 'os beatknicks' lembraram, o q já fora entendido por mts, q a vida deve ser ora passeios contemplativos, ora travessias nos meandros de um rio, em constantes caminhos reconhecendo gente e sentimentos.
a vida terá momentos maus a ultrapassar, bons a prolongar, ensinaram-me há pouco que nunca se aprende a bem viver. nunca? já cá andaram imensos nisto, como tu e eu...
uma nova viagem tds os dias... com rápidos e descidas lentas, vai kayak, meu kayak, desce rápido a curva, dobra o monte...
nesta viagem vens comigo? vamos juntos?
a vida terá momentos maus a ultrapassar, bons a prolongar, ensinaram-me há pouco que nunca se aprende a bem viver. nunca? já cá andaram imensos nisto, como tu e eu...
uma nova viagem tds os dias... com rápidos e descidas lentas, vai kayak, meu kayak, desce rápido a curva, dobra o monte...
nesta viagem vens comigo? vamos juntos?
Dancemos no Mundo (Sérgio Godinho)
Acorda rapaz, o dia rompe
através do sono escuro
abriga o teu corpo de onze anos
tens que ir trabalhar no duro
No ano passado, neste tempo
ainda andavas tu na escola
mas a família cresce e tu és rijo
e aqui ninguém pede esmola
Hoje vais ser homem
por quase nove horas
sabes lá das horas…
mas talvez amanhã seja domingo no mundo
e tudo bata certo nem que por um segundo
fogo de artifício se veria
se fosse assim p´ra sempre um dia
Cuidado
Atenção
É proibido fazer lume
Risco de explosão
Carregas canudos em caixotes
fazes fogos de artifício
misturas a pólvora às estrelas
e o arco-íris ao bulício
Se chega o fiscal, faz-te de tolo
estás ali porque até gostas
deixa o patrão dar-lhe o envelope
e ficas logo grande, apostas?
Hoje vais crescer
pra lá do teu tamanho
o cansaço é tamanho…
mas talvez amanhã seja domingo no mundo
e tudo bata certo nem que por um segundo
fogo de artifício explodiria
se fosse assim p´ra sempre um dia
Cuidado
Atenção
É proibido fazer lume
Risco de explosão
Cuidado com o manuseamento
não te enganes tu também
olhas de soslaio o tipo ao lado
que três dedos a menos tem
Paras p´ro almoço e à sucapa
vês revistas de homens grandes
vais ter que acender o teu cigarro
nem que pelos ares te mandes
Ah, como é difícil
saber do amor
eu sei lá o que é o amor…
mas talvez amanhã seja domingo no mundo
e tudo bata certo nem que por um segundo
fogo de artifício explodiria
se tu me amasses algum dia
Cuidado
Atenção
É proibido fazer lume
Risco de explosão
Na fábrica de fogo de artifício
houve, dizem, fogo posto
e um menino sonha a noite inteira
que perdeu no escuro o rosto
acordei com esta na cabeça, e não é domingo amanhã? e que não fosse, o amanhã é um presente diário!!! é soberbo cá andarmos!
e entender que há vidas bem mais complicadas, pois há quem com 11 anos andasse a ver playboys às escondidas!
05 outubro 2010
Cavalo ruço
deixemos de lado o machismo.
foi de cima do Gaiato que ouvi cantar este fado, 'que classe netinhos, o vosso avô já ouviu cantar este fado do alto de um cavalo a trotar, ah pois meus meninos, a trote...'
Video que ganhou o premio de publicidade em Cannes
quando algo que me invade, choca com os meus ombros!
Aurelie Dupont , l'espace d un instant - Montage
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
começar a recomeçar agora porque uma luz enche este quarto escuro e um frito ecoa neste vazio, penumbra.
e pemsar que eu já estive em coma, renascimento, ressuscitei, reluz, resto do real!
04 outubro 2010
03 outubro 2010
O CÉU (e o MAR)
Era preciso começar daí: céu.
Janela sem enconsto, sem moldura, sem vidraça.
Abertura e nada mais, porém muito bem aberta.
Não preciso aguardar a noite amena:
nem levantar a cabeça
para perscrutar o céu.
Tenho céu atrás de mim, sob as mãos
e debaixo das pálpebras.
Estou enredada de céu
e isto me exalta.
Nem as montanhas mais altas
Estão mais próximas do céu
que os vales mais profundos.
Não há mais céu num lugar
do que em outro.
A nuvem está atada ao céu
indiferente como o túmulo.
A toupeira é tão feliz
quanto a coruja que abre as asas.
O objeto que cai no precipício
cai do céu no céu.
Partes poeirentas, líquidas, montanhosas,
passageiras e queimadas do céu, migalhas do céu,
brisas de céu e montes.
O céu é onipresente
até nas trevas sob a pele.
Devoro o céu, rejeito o céu.
Estou com armadilhas na armadilha,
com o habitante instalado,
com o abraço abraçado,
com a pergunta presente na resposta.
A divisão entre céu e terra
não foi pensada de forma adequada
a respeito desta unidade.
Permite até que se sobreviva
no endereço mais exato,
que pode ser achado mais depressa
se me procurarem.
Os meus sinais característicos são
o arrebatamento e o desespero.
Wislawa Szymborska
(do livro "Antologia de 63 poetas eslavos", tradução e
organização de Aleksandar Jovanovic, editora Hucitec,
São Paulo, 1996)
Janela sem enconsto, sem moldura, sem vidraça.
Abertura e nada mais, porém muito bem aberta.
Não preciso aguardar a noite amena:
nem levantar a cabeça
para perscrutar o céu.
Tenho céu atrás de mim, sob as mãos
e debaixo das pálpebras.
Estou enredada de céu
e isto me exalta.
Nem as montanhas mais altas
Estão mais próximas do céu
que os vales mais profundos.
Não há mais céu num lugar
do que em outro.
A nuvem está atada ao céu
indiferente como o túmulo.
A toupeira é tão feliz
quanto a coruja que abre as asas.
O objeto que cai no precipício
cai do céu no céu.
Partes poeirentas, líquidas, montanhosas,
passageiras e queimadas do céu, migalhas do céu,
brisas de céu e montes.
O céu é onipresente
até nas trevas sob a pele.
Devoro o céu, rejeito o céu.
Estou com armadilhas na armadilha,
com o habitante instalado,
com o abraço abraçado,
com a pergunta presente na resposta.
A divisão entre céu e terra
não foi pensada de forma adequada
a respeito desta unidade.
Permite até que se sobreviva
no endereço mais exato,
que pode ser achado mais depressa
se me procurarem.
Os meus sinais característicos são
o arrebatamento e o desespero.
Wislawa Szymborska
(do livro "Antologia de 63 poetas eslavos", tradução e
organização de Aleksandar Jovanovic, editora Hucitec,
São Paulo, 1996)
Mario Cesariny-a SOMBRA
Faz-se luz pelo processo
de eliminação de sombras
Ora as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida própria
não dum e doutro lado da luz mas do próprio seio dela
intensamente amantes loucamente amadas
e espalham pelo chão braços de luz cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos do homem
Por outro lado a sombra dita a luz
não ilumina realmente os objectos
os objectos vivem às escuras
numa perpétua aurora surrealista
com a qual não podemos contactar
senão como amantes
de olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca
de eliminação de sombras
Ora as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida própria
não dum e doutro lado da luz mas do próprio seio dela
intensamente amantes loucamente amadas
e espalham pelo chão braços de luz cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos do homem
Por outro lado a sombra dita a luz
não ilumina realmente os objectos
os objectos vivem às escuras
numa perpétua aurora surrealista
com a qual não podemos contactar
senão como amantes
de olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca
02 outubro 2010
dedicado a uma miúda crescida e que é linda quando sorri!
Vagarinho
"Quem andar devagarinho
Sabe aonde quer chegar
Mesmo que o destino tarde
Aprende a saber andar
Companheiros de viagem
Quem de nós sabe onde vai
Caem estrelas no caminho
Quem sabe o que delas sai
Temos muito que perder
Mas muito mais que achar
Acho que me sei perdida
Por gostar de me encontrar
Olhar o longe é uma forma
De nos sabermos aqui
Quem estiver além que fique
Que não se perca por mim
Neste muro há duas pedras
Que se partiram ao meio
Uma foi de dizer basta
Outra foi de mal alheio"
Amélia Muge
"Quem andar devagarinho
Sabe aonde quer chegar
Mesmo que o destino tarde
Aprende a saber andar
Companheiros de viagem
Quem de nós sabe onde vai
Caem estrelas no caminho
Quem sabe o que delas sai
Temos muito que perder
Mas muito mais que achar
Acho que me sei perdida
Por gostar de me encontrar
Olhar o longe é uma forma
De nos sabermos aqui
Quem estiver além que fique
Que não se perca por mim
Neste muro há duas pedras
Que se partiram ao meio
Uma foi de dizer basta
Outra foi de mal alheio"
Amélia Muge
a beleza está nos olhos que contemplam
http://www.afugadewangfo.blogspot.com/
falo do eu. nos olhos, no olhar, na língua, na boca, no cheiro, na pele. pretendo, com isto, reclamar gritando ao vento uma voz que não deve ser ouvida.
se é dificíl ganhar corridas de metro para uma pessoa dita 'normal' imaginemos a mesma corrida feito por alguém 'digamos' menos eficiente numa cadeira de rodas!
como um manifesto ao mundo das pessoas 'normais' e que podem correr!
a memória piorou e a reserva, essa?, agravou-se ao ser refém perante os meus mais fiéis apoderados, os pais, o orgulho que tenho de ser filho, do que já não há como duvidar, mais perfeito AMOR que conheço.
falo do eu. nos olhos, no olhar, na língua, na boca, no cheiro, na pele. pretendo, com isto, reclamar gritando ao vento uma voz que não deve ser ouvida.
se é dificíl ganhar corridas de metro para uma pessoa dita 'normal' imaginemos a mesma corrida feito por alguém 'digamos' menos eficiente numa cadeira de rodas!
como um manifesto ao mundo das pessoas 'normais' e que podem correr!
a memória piorou e a reserva, essa?, agravou-se ao ser refém perante os meus mais fiéis apoderados, os pais, o orgulho que tenho de ser filho, do que já não há como duvidar, mais perfeito AMOR que conheço.
BOB MARLEY-Iron Lion Zion
porque good vibes ninguém poderá roubar a um bob marley e cada vez mais são precisas! porque o futuro é o que nos resta! já passámos o presente!
29 setembro 2010
25 setembro 2010
porque importam também as flores no caminho
O Fim e O Princípio da poetisa polaca Wislawa Szymborska escrito em 1993, e diz assim:
«Depois de cada guerra
alguém tem de fazer a limpeza.
As coisas não se limpam
a si próprias, afinal.
Alguém tem de afastar os escombros
Para a berma da estradas,
Para que as carroças com os cadáveres
Possam passar.
Alguém tem de meter-se
por entre a lama e as cinzas
por entre as molas dos sofás
por entre os vidros partidos
por entre os farrapos ensanguentados.
Alguém tem de arrastar a trave
Que escorará a parede,
Alguém tem de por o vidro na janela
E colocar a porta nos gonzos.
Nada disto é digno de ser fotografado
E demora anos.
As máquinas fotográficas partiram já
Para outras guerras.
As pontes têm de ser reconstruídas
E as estações ferroviárias também.
As mangas das camisas ficarão rotas
De tanto serem arregaçadas.
Alguém, vassoura na mão,
Se lembra ainda de como foi.
Outro alguém escuta, acenando que sim
Com a cabeça
Mas já outros, ali perto
Acham tudo aquilo um pouco maçador.
De vez em quando alguém
Desenterra ainda numa moita
Um velho argumento enferrujado
E lança-o na lixeira.
Os que sabem
o porquê e o como
vão ceder lugar
aos que pouco sabem.
E aos que sabem menos ainda.
E por fim mesmo nada.
E na erva que vai crescer
Sobre as causas e os efeitos
Alguém deverá deitar-se
de espiga nos dentes
olhando as nuvens».
«Depois de cada guerra
alguém tem de fazer a limpeza.
As coisas não se limpam
a si próprias, afinal.
Alguém tem de afastar os escombros
Para a berma da estradas,
Para que as carroças com os cadáveres
Possam passar.
Alguém tem de meter-se
por entre a lama e as cinzas
por entre as molas dos sofás
por entre os vidros partidos
por entre os farrapos ensanguentados.
Alguém tem de arrastar a trave
Que escorará a parede,
Alguém tem de por o vidro na janela
E colocar a porta nos gonzos.
Nada disto é digno de ser fotografado
E demora anos.
As máquinas fotográficas partiram já
Para outras guerras.
As pontes têm de ser reconstruídas
E as estações ferroviárias também.
As mangas das camisas ficarão rotas
De tanto serem arregaçadas.
Alguém, vassoura na mão,
Se lembra ainda de como foi.
Outro alguém escuta, acenando que sim
Com a cabeça
Mas já outros, ali perto
Acham tudo aquilo um pouco maçador.
De vez em quando alguém
Desenterra ainda numa moita
Um velho argumento enferrujado
E lança-o na lixeira.
Os que sabem
o porquê e o como
vão ceder lugar
aos que pouco sabem.
E aos que sabem menos ainda.
E por fim mesmo nada.
E na erva que vai crescer
Sobre as causas e os efeitos
Alguém deverá deitar-se
de espiga nos dentes
olhando as nuvens».
sobre rodas
http://www.ideiaveloz.com/
quando se quer ser criativo e eficiente descem-se túneis e bonitos.
porque neste as ideias fazem frente à velocidade!
deficiente? é uma passagem para um outro mundo onde provar talentos é fruto de onde ser guerreiro e lutador é pouco menos que pericía, força perdem os inábeis.
e dizer mal do ontem porque amanhã é a frente de um sorriso suspirado!
o talento é encontrar jeitos no que nos acontece, ultrapassar obstáculos num mundo! ver nisso ganhos!
quando se quer ser criativo e eficiente descem-se túneis e bonitos.
porque neste as ideias fazem frente à velocidade!
deficiente? é uma passagem para um outro mundo onde provar talentos é fruto de onde ser guerreiro e lutador é pouco menos que pericía, força perdem os inábeis.
e dizer mal do ontem porque amanhã é a frente de um sorriso suspirado!
o talento é encontrar jeitos no que nos acontece, ultrapassar obstáculos num mundo! ver nisso ganhos!
24 setembro 2010
filhos da madrugada-canto moço!
Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flôr no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara
Lá do cimo duma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noita inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo duma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca
22 setembro 2010
consequência
normalmente ligamos a actos negativos!
consequência é assumirmos desde que somos maiores de idade (antes disso não é pedido ou é mas com menos força), um acto, um decidir, uma escolha.
consequência é, por exemplo, ser pai ou mãe, assumindo responsabilidades. furtar-nos a elas será também consequência.
não vejo grande valor em não pensar nas consequências, crescer é assumirmos que temos falhas. tiramos consequências boas e más do que fazemos.
consequentemente dos meus maus actos (não descansar) tive um acidente que teve como consequências a lesão de músculos na cara e na perna, tudo do lado esquerdo. com isso perdi autonomia já ganha, fico filhinho dos papás, tenho aprendido a respeitar o AMOR deles de que sou consequência/fruto.
consequência é discutir por um alfabeto e sentirmo-nos diminuídos, quando põem em causa valores que temos por garantidos! consequência disso é este texto.
consequência também são as relações de amizade criadas entre os extremos da dita discussão!
o tempo corre e vai soltando as suas consequências: passado-presente-futuro!
consequência é assumirmos desde que somos maiores de idade (antes disso não é pedido ou é mas com menos força), um acto, um decidir, uma escolha.
consequência é, por exemplo, ser pai ou mãe, assumindo responsabilidades. furtar-nos a elas será também consequência.
não vejo grande valor em não pensar nas consequências, crescer é assumirmos que temos falhas. tiramos consequências boas e más do que fazemos.
consequentemente dos meus maus actos (não descansar) tive um acidente que teve como consequências a lesão de músculos na cara e na perna, tudo do lado esquerdo. com isso perdi autonomia já ganha, fico filhinho dos papás, tenho aprendido a respeitar o AMOR deles de que sou consequência/fruto.
consequência é discutir por um alfabeto e sentirmo-nos diminuídos, quando põem em causa valores que temos por garantidos! consequência disso é este texto.
consequência também são as relações de amizade criadas entre os extremos da dita discussão!
o tempo corre e vai soltando as suas consequências: passado-presente-futuro!
20 setembro 2010
José Mário Branco - Inquietação
porquê não sei ainda. há sempre qualquer coisa que eu devia perceber, essa coisa é que é linda!
19 setembro 2010
texto de um pimpolho
Tenho em mim,
Um MOCAMFE que dança,
Manifesto, volta, volta, revolta,
MOVIMENTO em constante mudança,
Menino bonito de riso à solta.
Tenho em mim,
Um MOCAMFE sempre criança,
Que acolhe, recolhe, abraça
Enlaça o mundo com uma trança
Tenho em mim,
Um MOCAMFE que estende as mãos
De palavras e gesto sábios
Amigo que não escolhe irmãos,
Um sorriso largo nos lábios
Tenho em mim,
um MOCAMFE que habita o mundo
MOVIMENTO de ar enxuto,
Que planta árvore e colhe fruto
Consciente e de olhar profundo
Tenho em mim,
Uma aldeia que nos une
Que nos move, comove, reúne
De olhar pousado na imensidão da Serra
Talasnal, verdade que encerra,
MOVEIMENTO,
Este propósito de liberdade.
Acredito nas coisas, nas pessoas, no Heldér…
Que um olhar não tem idade
(guilherme silva)
Um MOCAMFE que dança,
Manifesto, volta, volta, revolta,
MOVIMENTO em constante mudança,
Menino bonito de riso à solta.
Tenho em mim,
Um MOCAMFE sempre criança,
Que acolhe, recolhe, abraça
Enlaça o mundo com uma trança
Tenho em mim,
Um MOCAMFE que estende as mãos
De palavras e gesto sábios
Amigo que não escolhe irmãos,
Um sorriso largo nos lábios
Tenho em mim,
um MOCAMFE que habita o mundo
MOVIMENTO de ar enxuto,
Que planta árvore e colhe fruto
Consciente e de olhar profundo
Tenho em mim,
Uma aldeia que nos une
Que nos move, comove, reúne
De olhar pousado na imensidão da Serra
Talasnal, verdade que encerra,
MOVEIMENTO,
Este propósito de liberdade.
Acredito nas coisas, nas pessoas, no Heldér…
Que um olhar não tem idade
(guilherme silva)
18 setembro 2010
qt maior a luta maior será o sucesso
parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=aM4Q8yePc1Y
parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=lAu2MiSLA3I&feature=related
porque todos podem voar!
infelizmente tenho o pretenciosismo de q a minha história é parecida!
parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=lAu2MiSLA3I&feature=related
porque todos podem voar!
infelizmente tenho o pretenciosismo de q a minha história é parecida!
texto lido por moi-même no mariage do mano com a catarina com tradução da lerda!
Partilha
É um sentimento que hoje desfrutamos.
Partilha do amor da Catarina e do João, deles connosco, de acreditar que semearão uma estrada de fecundidade na vida.
Desfrutaremos isso tudo com eles com prazer, intensidade, alguma seriedade e muita loucura!
Começa aqui um lar…
Veremos crescer um manto de talentos com os quais somos solidários.
Elo com um mundo! União hoje para amanhã colhermos esses frutos!
Aqui, ali, por aí crescemos a partir dessa junção… somos lenha e luz, calor numa vida em que celebramos existir.
Sentir no corpo quando canta uma alma e quando somos espicaçados na alegria a comovermo-nos pelo caminho trilhado e observado.
E cresce uma brisa em vento quando sopras tu, JOÃO, e tu, CATARINA,
e NÓS, que assistimos ao vento vibrar e criar um sonho, uma quimera, uma vida, desta clareira onde na areia nos sentamos para vos ver passar descalços, onde cresce um sorriso feliz por se terem e vos termos!!!
O fôlego sai manso e chega a um começo.
E tudo recomeça: a PARTILHA feliz por concordarem nesta UNIÃO, um grito ao mundo… PARABÉÉÉNS!!!
E celebramos o estarmos juntos, celebramos também o deixarmos de estar, e um começo hoje por estarmos aqui…
Nascimento. Sonho. Desejo. Volta. Anel. União. Partilha. Calor. Frio. Quimera. Cumplicidade. Prazer. Amor. Sentido. Alma. Corpo. Sede. Crepúsculo. Vento. Neblina. Beleza. Existir. Fogo.
É um sentimento que hoje desfrutamos.
Partilha do amor da Catarina e do João, deles connosco, de acreditar que semearão uma estrada de fecundidade na vida.
Desfrutaremos isso tudo com eles com prazer, intensidade, alguma seriedade e muita loucura!
Começa aqui um lar…
Veremos crescer um manto de talentos com os quais somos solidários.
Elo com um mundo! União hoje para amanhã colhermos esses frutos!
Aqui, ali, por aí crescemos a partir dessa junção… somos lenha e luz, calor numa vida em que celebramos existir.
Sentir no corpo quando canta uma alma e quando somos espicaçados na alegria a comovermo-nos pelo caminho trilhado e observado.
E cresce uma brisa em vento quando sopras tu, JOÃO, e tu, CATARINA,
e NÓS, que assistimos ao vento vibrar e criar um sonho, uma quimera, uma vida, desta clareira onde na areia nos sentamos para vos ver passar descalços, onde cresce um sorriso feliz por se terem e vos termos!!!
O fôlego sai manso e chega a um começo.
E tudo recomeça: a PARTILHA feliz por concordarem nesta UNIÃO, um grito ao mundo… PARABÉÉÉNS!!!
E celebramos o estarmos juntos, celebramos também o deixarmos de estar, e um começo hoje por estarmos aqui…
Nascimento. Sonho. Desejo. Volta. Anel. União. Partilha. Calor. Frio. Quimera. Cumplicidade. Prazer. Amor. Sentido. Alma. Corpo. Sede. Crepúsculo. Vento. Neblina. Beleza. Existir. Fogo.
15 setembro 2010
Amelia Muge e João Afonso
"Quem andar devagarinho
Sabe aonde quer chegar
Mesmo que o destino tarde
Aprende a saber andar
(...)
Temos muito que perder
Mas muito mais que achar
Acho que me sei perdida
Por gostar de me encontrar"
porque devagar se vai ao longe!
12 setembro 2010
sexy a miúda...
era ela que cantava quando eu sonhava. a ginja está a levar porrada da gata! miau menina!!!
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