renovar, novo começo com mais força!
2013 vai ser O ano.
tudo melhora, passo, passo, passo!
interessa-nos vencer os melhores, o sporting estar fraco não me dá grande gozo.
quero um BENFICA que dê baile a equipas boas.
bater/ganhar aos bons, torna-nos melhores!
os grandes jogos têm graça por serem entre boas equipas.
ninguém se interessa por um ericeirense-mucifalense!
quero porto e sporting com força!
é como a vida: quero estar entre os melhores: os mais interessantes, mais bem dispostos, mais inteligentes, mais bonitos, que sorriem mais e melhor; gente com ALMA!
interessa-me ter-vos fortes, vivo convosco!
"Eu quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo" (caetano veloso)
30 dezembro 2012
24 dezembro 2012
O que é o ‘privado’ da propriedade privada ?
O que é o ‘privado’ da propriedade privada ?
1. ‘Privacidade’ tem um sentido a ver com o íntimo, do foro pessoal, como se ‘privado’ fosse sinónimo de ‘próprio’ e a expressão ‘propriedade privada’ dissesse duas vezes a mesma coisa. Mas ‘privado’ é uma forma do verbo ‘privar’, que implica retirar a alguém algo que lhe pertenceria, por exemplo um emigrante privado de direitos, entre outras privações. Questão: a propriedade priva outrem daquilo que lhe é próprio? É uma apropriação? E se for uma apropriação devida, como a justificar?
2. Sejam dois exemplos estranhos. O que é o nosso ‘próprio’ corpo? Um complexo imenso de células que, desde a primeira que os nossos pais fecundaram, se alimenta de moléculas de animais e plantas mortos; estes foram privados da vida, das suas moléculas nos apropriamos fazendo delas as moléculas do nosso ‘próprio’ corpo seja. Estranha e cruel natureza, em sua lei da selva. O que é o nosso ‘próprio’ pensamento? O que aprendemos a formular ao longo da nossa experiência de vida com as palavras e regras da língua da nossa sociedade, de cujo saber nos apropriamos (em ‘aprender’ há ‘prender’), agora sem que outrem sofra privação: sendo-nos próprio, o nosso pensamento só foi possível apropriando-nos do saber que é comum aos outros, deles privado. Esta é uma regra geral de tudo o que diz respeito à vida: recebendo de outrem somos feitos, privando deles nos fazemos a nós ‘próprios’.
3. O que é então uma fábrica? É uma apropriação legal do que se recebe do ‘bem comum’: o edifício, as máquinas, matérias primas e energia, os humanos com o seu saber escolar contratados para nela trabalharem, tudo isso – usos inventados e reproduzidos tradicionalmente – lhe vem do social comum a todos (como as outras fábricas que já existem e cada nova mais ou menos repete), apropriação por um dado capital (‘dado’ por outrem, por usos legais) que por sua vez é fruto de anteriores apropriações. ‘Privado’ aqui tem dois sentidos: o do direito do proprietário circunscrever o espaço de produção, retirando-o do domínio comum, de forma a que a produção seja possível, privado para que estranhos de fora a não perturbem; mas sendo ‘privação’ do bem comum (toda a propriedade social foi um dia apropriada por particulares), este só não fica ‘privado’ negativamente na medida dos benefícios que receber em troca dessa privação, antes de mais relativos ao que lá se fabrica e vem ao comum mercado, com boa qualidade e bom preço; e também pagando impostos por tudo aquilo de que a fábrica beneficia: estradas, sistema de ensino, ordem nas ruas, e por aí fora. Mas não só. Os trabalhadores são parte do que é apropriado mas, excluídos da propriedade, são necessariamente incluídos no seu domínio privado através dum contrato, como cidadãos que são: a propriedade privada do capital só se justifica em relação a estes na medida em que eles se sentirem honrados na colaboração quotidiana, na efectivação do contrato.
4. Esta relação bipolar da propriedade – ela só existe porque recebida da sociedade –, relação entre o bem comum desta e o próprio, foi negada pela sua abolição politica que resultou mal para o bem comum (que a teoria prezava), tanto a Rússia como a China o atestam nos seus destinos históricos contrários; mas é igualmente negada pela tradição contrária (que de Roma nos veio) da propriedade do capital, como coisa exclusiva do próprio, como se ser-se ‘rico’ fosse coisa não social que também valesse numa ilha deserta. Quando patrões e sindicatos se concertam ao nível da economia terra a terra, a que diz respeito ao pão e ao corpo de cada um, se concertam porque a economia afundada a todos afunda, donde veio então a crise? Das decisões de ‘propriedades privadas’ no sistema bancário e nas bolsas especulativas, que justamente ignoram a economia que diz respeito aos cidadãos. E quem nos governa é de finanças contra economia que se ocupa. Há aqui um problema de epistemologia da ciência económica e financeira, que parece remeter para a ignorância da dimensão politica, que não é tida em conta, como o foi no tempo da grande depressão, de Roosevelt e de Keynes. Trata-se agora duma concepção absolutista dos capitais que reina impiedosamente (Thatcher) há 30 anos, hoje e aqui é dela que padecemos: privou-nos provocando a crise e nos priva crendo curá-la.
Público, 23/12/12
MEU: engraçado como um conceito ganha cariz de direita, quando na base 'privado' é 'Privacidade’ tem um sentido a ver com o íntimo, do foro pessoal, como se ‘privado’ fosse sinónimo de ‘próprio’ e a expressão ‘propriedade privada’ dissesse duas vezes a mesma coisa
1. ‘Privacidade’ tem um sentido a ver com o íntimo, do foro pessoal, como se ‘privado’ fosse sinónimo de ‘próprio’ e a expressão ‘propriedade privada’ dissesse duas vezes a mesma coisa. Mas ‘privado’ é uma forma do verbo ‘privar’, que implica retirar a alguém algo que lhe pertenceria, por exemplo um emigrante privado de direitos, entre outras privações. Questão: a propriedade priva outrem daquilo que lhe é próprio? É uma apropriação? E se for uma apropriação devida, como a justificar?
2. Sejam dois exemplos estranhos. O que é o nosso ‘próprio’ corpo? Um complexo imenso de células que, desde a primeira que os nossos pais fecundaram, se alimenta de moléculas de animais e plantas mortos; estes foram privados da vida, das suas moléculas nos apropriamos fazendo delas as moléculas do nosso ‘próprio’ corpo seja. Estranha e cruel natureza, em sua lei da selva. O que é o nosso ‘próprio’ pensamento? O que aprendemos a formular ao longo da nossa experiência de vida com as palavras e regras da língua da nossa sociedade, de cujo saber nos apropriamos (em ‘aprender’ há ‘prender’), agora sem que outrem sofra privação: sendo-nos próprio, o nosso pensamento só foi possível apropriando-nos do saber que é comum aos outros, deles privado. Esta é uma regra geral de tudo o que diz respeito à vida: recebendo de outrem somos feitos, privando deles nos fazemos a nós ‘próprios’.
3. O que é então uma fábrica? É uma apropriação legal do que se recebe do ‘bem comum’: o edifício, as máquinas, matérias primas e energia, os humanos com o seu saber escolar contratados para nela trabalharem, tudo isso – usos inventados e reproduzidos tradicionalmente – lhe vem do social comum a todos (como as outras fábricas que já existem e cada nova mais ou menos repete), apropriação por um dado capital (‘dado’ por outrem, por usos legais) que por sua vez é fruto de anteriores apropriações. ‘Privado’ aqui tem dois sentidos: o do direito do proprietário circunscrever o espaço de produção, retirando-o do domínio comum, de forma a que a produção seja possível, privado para que estranhos de fora a não perturbem; mas sendo ‘privação’ do bem comum (toda a propriedade social foi um dia apropriada por particulares), este só não fica ‘privado’ negativamente na medida dos benefícios que receber em troca dessa privação, antes de mais relativos ao que lá se fabrica e vem ao comum mercado, com boa qualidade e bom preço; e também pagando impostos por tudo aquilo de que a fábrica beneficia: estradas, sistema de ensino, ordem nas ruas, e por aí fora. Mas não só. Os trabalhadores são parte do que é apropriado mas, excluídos da propriedade, são necessariamente incluídos no seu domínio privado através dum contrato, como cidadãos que são: a propriedade privada do capital só se justifica em relação a estes na medida em que eles se sentirem honrados na colaboração quotidiana, na efectivação do contrato.
4. Esta relação bipolar da propriedade – ela só existe porque recebida da sociedade –, relação entre o bem comum desta e o próprio, foi negada pela sua abolição politica que resultou mal para o bem comum (que a teoria prezava), tanto a Rússia como a China o atestam nos seus destinos históricos contrários; mas é igualmente negada pela tradição contrária (que de Roma nos veio) da propriedade do capital, como coisa exclusiva do próprio, como se ser-se ‘rico’ fosse coisa não social que também valesse numa ilha deserta. Quando patrões e sindicatos se concertam ao nível da economia terra a terra, a que diz respeito ao pão e ao corpo de cada um, se concertam porque a economia afundada a todos afunda, donde veio então a crise? Das decisões de ‘propriedades privadas’ no sistema bancário e nas bolsas especulativas, que justamente ignoram a economia que diz respeito aos cidadãos. E quem nos governa é de finanças contra economia que se ocupa. Há aqui um problema de epistemologia da ciência económica e financeira, que parece remeter para a ignorância da dimensão politica, que não é tida em conta, como o foi no tempo da grande depressão, de Roosevelt e de Keynes. Trata-se agora duma concepção absolutista dos capitais que reina impiedosamente (Thatcher) há 30 anos, hoje e aqui é dela que padecemos: privou-nos provocando a crise e nos priva crendo curá-la.
Público, 23/12/12
MEU: engraçado como um conceito ganha cariz de direita, quando na base 'privado' é 'Privacidade’ tem um sentido a ver com o íntimo, do foro pessoal, como se ‘privado’ fosse sinónimo de ‘próprio’ e a expressão ‘propriedade privada’ dissesse duas vezes a mesma coisa
23 dezembro 2012
bom natal meus queridos
recomeço, começo de novo:
Acho que o que é mais virtuoso nesta noite é ter passado de geração com a geração e ainda hoje em 2012-11-03 é falado tanto por ricos como por pobres, é espantoso como (por muito que hoje não se possa duvidar da a autenticidade desta história como se conta) 2012 anos depois que um nascimento (todos nascemos de um parto, todos temos pais, família, está aqui desde que nascemos e nas alturas mais difíceis, está cá sempre! e todos partilhamos uma refeição/alimento), ela existe com esta força.
Estamos hoje aqui reunidos por causa de um nascimento num estábulo, em Belém, há 2012 anos atrás que fez mover pastores e estrelas, nasceu o deus-menino!
O mais simples é acreditar no HOMEM e na MULHER, no SER HUMANO, em todos nós; bem, talvez não em todos mas em muitos.
A história de um parto faz viver.
Talvez não seja nada mas talvez seja tudo, ninguém ter certezas tranquiliza-me.
Andava antes deste acidente distraído da vida ou pelo menos tinha outra perspetiva dela.
Não é preciso esta temporada para acreditar na vida, pois não, mas esta experiência serviu-me para valorizá-la, foi assim…
Tenho conhecido muita gente muito forte que dão sentido à ideia de SOLIDARIEDADE que reconheço no NATAL:
Gente com letra grande que assumiu a luta como privilégio.
''Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena..." (Jorge Amado)
Parto
Vida
Ser humano
Desejo
Começa o mundo no início, toda a vinda traz esperança.
Nascimentos, todos nascemos num corpo em ruínas, depois disso vamo-nos construindo tem dias que fortes, dias fracos mas vivem em sociedade e temos a responsabilidade de sorrir ao outro.
Novo
Velho
Experiência
Sabor
Doce
Salgado
Outro
Corpo vazio
Corpo cheio
Alma à solta
Dança
Ideia
Genial
Banal
Comum
Extra ordinária
Lei
Ordem
Rotina
Refeições sempre à mesma hora
Dormir à noite, acordar de manhã
O abraço apertado são precisas duas pessoas para ser verdadeiro o abraço.
Com força.
Existir
Ontem,
Hoje,
Amanhã;
aqui, ali, aí.
Amigo,
Família,
Casa,
Aconchego,
Música,
Espaço,
Tempo,
Andar,
Passo,
Perna,
Pé,
Caminhar,
Corrida,
Estrada,
Caminho,
Correr,
Parado,
Cadeira de rodas,
Passo, Passo, Passo
Falar,
Voz
Respiração,
Palavras,
Frases,
Letras,
Construção,
Texto,
Grito,
Silêncio,
shhhhhhhhhhhh
Acho que o que é mais virtuoso nesta noite é ter passado de geração com a geração e ainda hoje em 2012-11-03 é falado tanto por ricos como por pobres, é espantoso como (por muito que hoje não se possa duvidar da a autenticidade desta história como se conta) 2012 anos depois que um nascimento (todos nascemos de um parto, todos temos pais, família, está aqui desde que nascemos e nas alturas mais difíceis, está cá sempre! e todos partilhamos uma refeição/alimento), ela existe com esta força.
Estamos hoje aqui reunidos por causa de um nascimento num estábulo, em Belém, há 2012 anos atrás que fez mover pastores e estrelas, nasceu o deus-menino!
O mais simples é acreditar no HOMEM e na MULHER, no SER HUMANO, em todos nós; bem, talvez não em todos mas em muitos.
A história de um parto faz viver.
Talvez não seja nada mas talvez seja tudo, ninguém ter certezas tranquiliza-me.
Andava antes deste acidente distraído da vida ou pelo menos tinha outra perspetiva dela.
Não é preciso esta temporada para acreditar na vida, pois não, mas esta experiência serviu-me para valorizá-la, foi assim…
Tenho conhecido muita gente muito forte que dão sentido à ideia de SOLIDARIEDADE que reconheço no NATAL:
Gente com letra grande que assumiu a luta como privilégio.
''Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena..." (Jorge Amado)
Parto
Vida
Ser humano
Desejo
Começa o mundo no início, toda a vinda traz esperança.
Nascimentos, todos nascemos num corpo em ruínas, depois disso vamo-nos construindo tem dias que fortes, dias fracos mas vivem em sociedade e temos a responsabilidade de sorrir ao outro.
Novo
Velho
Experiência
Sabor
Doce
Salgado
Outro
Corpo vazio
Corpo cheio
Alma à solta
Dança
Ideia
Genial
Banal
Comum
Extra ordinária
Lei
Ordem
Rotina
Refeições sempre à mesma hora
Dormir à noite, acordar de manhã
O abraço apertado são precisas duas pessoas para ser verdadeiro o abraço.
Com força.
Existir
Ontem,
Hoje,
Amanhã;
aqui, ali, aí.
Amigo,
Família,
Casa,
Aconchego,
Música,
Espaço,
Tempo,
Andar,
Passo,
Perna,
Pé,
Caminhar,
Corrida,
Estrada,
Caminho,
Correr,
Parado,
Cadeira de rodas,
Passo, Passo, Passo
Falar,
Voz
Respiração,
Palavras,
Frases,
Letras,
Construção,
Texto,
Grito,
Silêncio,
shhhhhhhhhhhh
pela estrada fora
Na manhã acordo e abro o livro da 'pela estrada fora' (está aí o filme agora, estou a reler! :)
É a ideia do ir.
É uma ideia lírica.
eu vou cada vez melhor!
gente e espaços diferentes.
em 23 de Dezembro de 2012 gosto da vida mesmo quando caio e aproveito a queda para me fazer melhor :)
gosto muito!
'someday we'll meet and you'll dry all my tears, and whisper sweet, little things in my ear, hugging and a-kissing, oh what we've been missing, Lover Man, oh where can you be...'.
13 dezembro 2012
regresso a alcoitão
tem natal dos hospitais.
tem abraços do joão baião.
oferecem gorros do pai natal e mantas para o frio à entrada.
mete pena.
eu pergunto-me se dormir num dormitório não deveria ser obrigatório.
os monthy phyton tinham aqui material para várias séries.
forma o carácter!
tratam toda a gente como coitadinhos.
os utentes.
os médicos.
os enfermeiros.
os auxiliares.
a quem assiste na tv em casa (há quem não mude de canal!?).
a atitude deve ser de valorizar um momento de recuperação importante e dar força aos outros utentes mas não consigo, é triste isto.
oito sextas-feiras cá, burocracias, não melhora ninguém mas só pode melhorar...
tem abraços do joão baião.
oferecem gorros do pai natal e mantas para o frio à entrada.
mete pena.
eu pergunto-me se dormir num dormitório não deveria ser obrigatório.
os monthy phyton tinham aqui material para várias séries.
forma o carácter!
tratam toda a gente como coitadinhos.
os utentes.
os médicos.
os enfermeiros.
os auxiliares.
a quem assiste na tv em casa (há quem não mude de canal!?).
a atitude deve ser de valorizar um momento de recuperação importante e dar força aos outros utentes mas não consigo, é triste isto.
oito sextas-feiras cá, burocracias, não melhora ninguém mas só pode melhorar...
12 dezembro 2012
atitude: melhoria
novo recomeço.
em alcoitão.
trabalha se queres ganhar.
luta.
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
10 dezembro 2012
liberdade
hoje estava ali sentado na sala de espera a ler os 'capitães de areia'.
e como que a imagem que se formou, na minha cabeça
(ao pensar no Sem Pernas naquela casa - outra das que iam roubar - em que se afeiçoara aos donos, mas ia contra as regras de ser capitão da areia ser adotado)
foi de liberdade e de que vou até o sopro cantar,
e como que a imagem que se formou, na minha cabeça,
era como a da brisa a cantar nos meus cabelos,
como o vento,
como fazer um filme,
como ver um filme,
como uma onda do mar que cai na areia da praia e splash,
a onda no corpo a cair é fria, é gelada!
era andar e correr.
e saber que vou cá estar amanhã e depois e depois, e estive ontem e hoje e anteontem.
e como que a imagem que se formou, na minha cabeça
era cor,
era som, era piano, era batuque, era viola, era voz, era água a cair no charco, a escorregar gotas,
era sentir um corpo nu de encontro a mim,
e conversavam alto, aos berros,
e bebíamos chá quente porque está frio,
e existir e ir longe e mais e mais e mais,
e sorri porque sopra e faz barulho,
e escrever!
08 dezembro 2012
Mas goza bem a tua rota
A Gente Vai Continuar
Jorge Palma
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
07 dezembro 2012
05 dezembro 2012
porque...
(Pedra Filosofal)
porque corre tudo melhor.
porque tenho muitas dúvidas e poucas certezas.
porque amanhã vou tirar a tala e liberdadeee, vou!
porque tenho comigo um grande pelotão sempre a acreditar.
porque o BENFICA pode não vencer hoje em barcelona mas vai passar.
(foi um sonho bem real bah vitórias morais!!!)
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
In Movimento Perpétuo, 1956
04 dezembro 2012
o salto
‘A gente deve somar qualidades e nunca dividir qualidades, a gente deve dividir nos defeitos que assim fica com menos defeitos e somar as qualidades, toda a contribuição é útil.’
Este texto inicial é um excerto de uma entrevista realizada com o Gilberto Gil em 1986 num festival de música.
Dá ideia que estão a falar da ideia que tenho de política: Somos seres sociais!
Vivemos uns com os outros em casas, casais, grupos, escolas, turmas, amigos, empregos, lares, jardins-de-infância, nas redes sociais, também vivemos sozinhos e por aí.
O importante é fazermos coisas boas onde estamos e com quem estamos.
Voltei ao facebook, bom, talvez não tenha voltado mas fui lá dar uma olhada, pôr umas fotos, tive uma recaída.
afinal de contas, é lá onde toda a gente se junta.
De qualquer forma, banzão - Genova; Cabul - banzão e Bristol - banzão são mais perto sem natação e aviação e é mais barato.
'Não se pode dormir com todas as mulheres do mundo, mas deve-se fazer esforço. (Jorge Amado)'.
O jorge amado deve ter milhões de frases inteligentes mas encontrei uma machista, esta, pus no facebook, claro, já tinha dois likes em pouco mais de meia hora...
Foste tu que puseste a frase (Dá grau :) e ser dita pelo Jorge Amado tem piada, nem que seja pelo simples facto de ser ridículo, mas só deves dar aos outros o melhor e... isto não é o melhor do Jorge Amado!
Não volto mais, pelo menos da mesma forma.
Sentia-me solto, ir lá prendeu-me!
qual o sentido de publiciares uma coisa que não gostas!?
Talvez, seja parvo dizer isto: aquilo é como um toxicodependente e a droga.
Provoca dependência, discuto comigo: só dois minutos!
Depois ficas dois em dois minutos, duas horas, sem fazer nada de jeito!
''Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena..." (Jorge Amado ), vêem!?
'É possível', disse ontem a minha fisioterapeuta margarida sobre andar a pé no natal se é possível faço!
Se n for, também não virá mal ao mundo, já estive bem pior.
Mas gostava de dar uns passos.
E acabo aqui: A esperança.
Não sou muito de esperar mas... 'quem espera sempre alcança' e 'devagar se vai ao longe'
09 de janeiro de 2009 – 12 de dezembro de 2012, e assim o mundo roda...
03 dezembro 2012
fraquinho
'Resistir era o meu mote. Já dedicava tempo suficiente ao blogue, considerava eu que não tinha tempo e se a verdade for escrita, o que eu queria era não abrir uma conta no facebook. Há sempre uma renitência mas… tendo em conta a fama que tal coisa foi tendo, nos filmes televisivos o facebook desempenha um papel importante, qualquer série americana fala disso e a verdade é que aquilo tudo parecia que iria aumentar o meu número de visitantes. Abri uma conta. Até a farmácia cá da terra têm facebook.
(...)
o facebook é um excelente espelho social: os adultos mais solitários jogam jogos de criança e convidam outros solitários para companhia; as conversas, então as conversas são tal e qual o quotidiano, cada um que ouve algures uma opinião sobre uma tema aleatório, que acha ser muito interessante, dito por alguém bem vestido, coloca logo no seu facebook e aí começa o diálogo, é vê-los a adicionar um simples “gosto” à falta de se ter tido o trabalho de copiar uma frase inteligente algures na internet. Imbuídos de toda esta falsa capa social, continuamos a querer dar a entender que ter é mais importante que ser. Para os meus alunos aquilo até é bom e recomenda-se: conversam uns com os outros on-line, já que é demasiado perigoso estar na rua; ficam a saber umas palavras em inglês; colocam fotografias suas e dos outros em situações que julgam que ninguém vê, mas se põem na internet, então não é essa a situação? Toda a gente ver, gozar, julgar ou seja, também nos mais novos é um excelente espelho social: o rumor, a má-língua, o escárnio, está lá tudo mas aparentemente parece que são só boas notícias. E são. O mundo capitalista a evoluir, as pessoas ficam felizes por já saberem mexer no computador, cada vez mais a fazerem burrices pensando que estão a fazer alguma coisa de importante, cada vez mais dependentes dos privados, cada vez mais sozinhos numa rede social onde o que mais importa é demonstrar a quem não vê, que aparentam saber alguma coisa, na realidade, apenas pagam mais uma conta, a internet, apenas vão tendo automaticamente a memória do computador cada vez mais cheia, até que fica lento, obsoleto e mais uma nova compra, mais um novo crédito, cada vez mais sozinhos. Até os movimentos sociais reivindicativos, seja lá do que for, até estranho como é que ainda não surgiu um a reivindicar chuva, são reações (em vez de ações). Não aumentou o número de visitantes do meu blogue. Porque carga de água é que uma farmácia… bom, valha-me Deus.' (http://nunoanjospereira.wordpress.com)
voltei ao facebook, bom, talvez não tenha voltado mas fui lá dar uma olhada, pôr umas fotos, tive uma recaída.
e afinal de contas, é lá onde toda a gente se junta.
de qualquer forma, cabul - banzão e bristol - banzão são mais perto sem natação e aviação e é mais barato.
'Não se pode dormir com todas as mulheres do mundo, mas deve-se fazer esforço. (Jorge Amado)'.
O jorge amado deve ter milhões de frases inteligentes mas encontrei uma machista, esta, pus no facebook, claro, já tinha dois likes em pouco mais de meia hora...
foste tu que puseste a frase (Dá grau :) e ser dita pelo jorge amado tem piada, nem que seja pelo simples facto de ser ridículo, mas só deves dar aos outros o melhor e... isto não é o melhor do jorge amado!
''Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena..."
Jorge Amado
'é possível', disse hoje a margarida sobre andar a pé no natal se é possível faço!
se n for, tb n virá mal ao mundo, já estive bem pior.
a falar em politíca:
o importante é fazermos coisas boas onde estamos e com quem estamos.
digo muita vez, que 'há males que vêm por bem', podia ter sido de outra forma o acidente que sofri mas não foi, podias ter morrido zé e andas cá a mandar postas de pescada sobre o fb, não gostas não voltes, não comas!
02 dezembro 2012
admito vaidade
em termos sido um do outro e prova-se que nos queremos muito bem pelo azedo que provoca afastar-nos um do outro.
só nós dois sabemos.
como sabe bem um abraço nosso.
A importância do xadrez na nossa vida juntos.
Do bolo à boca.
A imagem nossa nos espelhos.
O que significa a hera.
Já imaginei tanta vez como vai ser bom avançar para ti sozinho para um abraço.
Agarrar antes e soltar-te depois.
o toque.
e depois tudo melhora, esta relação tem muitas vantagens em existir, tu e eu queremo-nos bem, muito bem e AINDA é tudo simples, é fácil sentirmo-nos bem juntos...
nascem sorrisos no gaiato e na dona dos sorrisos melhores daqui da zona.
Tu provocas em mim bem
perdeu-se toda e qualquer esperança
Uma carta aberta encabeçada pelo ex-presidente da República Mário Soares pede a demissão do primeiro-ministro, Passos Coelho, por «embuste» e acusa o Governo de «fanatismo cego».
A missiva, a que a TVI teve acesso, foi enviada a São Bento e entregue ao primeiro-ministro, com cópia para Cavaco Silva.
Personalidades políticas e de vários quadrantes da sociedade, num total de 78 nomes, admitem «ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República».
Pretende funcionar esta carta abaixo como um murro na mesa, já todos perceberam que 'algo' está errado e que dizer nomes de 3 ou 4 pessoas (Passos, Portas, Relvas, Gaspar e afins) leva a sorrisos e comentários jocosos.
com este governo não vamos lá, não me parece que sejam suficientemente inteligentes para perceberem isso; nem que o cavaco consiga ser muito melhor do que tem sido!
"Exmo. Senhor Primeiro-Ministro,
Os signatários estão muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo.
À data das últimas eleições legislativas já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da Coligação governamental.
O País foi então inventariado à exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República, foram em muito excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição, nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à prática.
Os eleitores foram intencionalmente defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.
Daí também a rejeição que de norte a sul do País existe contra o Governo. O caso não é para menos.
Este clamor é fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa qualquer ideia da renegociação do Memorando.
Ao embuste, sustentado no cumprimento cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço, soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira, confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos mercados.
Perdeu-se toda e qualquer esperança.
No meio deste vendaval, as previsões que o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque erróneas, reiteradamente revistas em baixa.
O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.
A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida.
Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.
É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro.
Lisboa, 29 de Novembro de 2012"
01 dezembro 2012
I Feel a Change Comin' On (bob dylan)
para o natal meu presente eu quero que seja: andar sem apoio.
quero e se fôr possível vou ser capaz.
brasil, brasil, brasil, tanta gente boa!?
estou a reler os capitães da areia, também sou um desafiador da vida.
estou muito feliz!
'de sua formosura deixai-me que diga:
é belo como o coqueiro que vence a areia marinha.
Belo como a última onda que o fim do mar sempre adia.
É tão belo como um sim numa sala negativa.'
já muito tinha ouvido elogiar o filme atrás e vale mesmo a pena a atenção, 'salta para a vida'.
e o suicídio devia ver este filme para ter vergonha!
não é fácil mas deve ser visto, resguardado e em silêncio com a ginja deitada atrás de mim.
porque não há tempo nenhum, vejam a partir, pelo menos, do min. 45.
merece abraços cúmplices de quem sabe o que vimos, é mesmo muito forte; VIDA: que elogio!!!
estou com inveja das mulheres, terem um filho na barriga deve estabelecer uma relação à frente, bah, inveja das barrigas.
Quero ser mãe.
oh, não posso porquê!?
30 novembro 2012
vais fazer falta (ou já faz mas o inovar...)
estou um bocado desconfiado desta novidade (velho do restelo...), hey sou novo sou mas...
“aqui lhe deixo um trecho Almeida Garrett:
E eu pergunto aos economistas, políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”
citado por Odete Santos, que saíu hoje do Comite Central do PCP
uma canção de amor
meus meninos,
vão ver este filme.
começa por estar (só) no espaço assustador do alvaláxia XXI (por dentro, parando, a olhar, por dentro, ainda é mais assustador, não sou daquele/deste tempo).
mas, a partir daí, é sempre a melhorar, garanto!
a sinopse do Público diz isto:
'Jean (Renée Zellweger) é uma ex-cantora que vive amargurada desde o acidente que a deixou presa a uma cadeira de rodas, sete anos antes. Joey (Forest Whitaker), o seu melhor amigo, é um homem puro que fala com fantasmas e anjos. Quando ele sabe que o seu autor preferido vai dar uma conferência em Nova Orleães, convence-a a percorrer mais de mil quilómetros até lá. É então que, juntos, farão uma longa e decisiva viagem que servirá não apenas para curar algumas das suas feridas mais profundas, como também para reinventar a maneira como ambos se vêem um ao outro. De caminho ela ainda escreverá a mais bela canção de amor de toda a sua vida...
Um filme dramático em jeito de "road movie" com argumento e realização do francês Olivier Dahan ("Os Anjos do Apocalipse", "La Vie en Rose").' in PÚBLICO
é comovente. uma lição. modos de vida.
29 novembro 2012
e tudo muda
'Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.'
(alice no país das maravilhas, lewis carrol)
Preocupa-me pouco aonde ir mas quero ir a pé em pé - disse o zé maria!
vou tirar a tala/gesso na próxima 5f - 6 de nov. e ser reinternado na suite alcoitoiniana, na 4f, dia 12, para dois meses de trabalho intensivo: reaprender a andar, passo, passo, passo.
quem está a aprender a andar cai sempre, que seja suave a queda.
não interessa a ninguém mas interessa-me a mim tratar de mim até correr!
é homem ou mulher o/a novo/a afilhado/a!?
não sei como vão fazer fred e rita mas ser padrinho de casório tem requisitos...
maria ou miguel!? emenemes por certo!
não posso provar que pressentia que era menina o do zm e lady mary mas o da margarida e do bruno vai ser homem, só pode, dixit!
Uma adaptação para o cinema do livro, The Boy in the Striped Pyjamas, foi rodada pela Heyday/Miramar.
vi hoje este filme e se já tudo se disse sobre o nazismo ser pouco humano ou desumano mas apetece-me exclamar: M-E-R-D-A!
o que vale é o olhar destes dois acimas, fazem-me perder a vergonha que tinha em ser humano!!!
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.'
(alice no país das maravilhas, lewis carrol)
Preocupa-me pouco aonde ir mas quero ir a pé em pé - disse o zé maria!
vou tirar a tala/gesso na próxima 5f - 6 de nov. e ser reinternado na suite alcoitoiniana, na 4f, dia 12, para dois meses de trabalho intensivo: reaprender a andar, passo, passo, passo.
quem está a aprender a andar cai sempre, que seja suave a queda.
não interessa a ninguém mas interessa-me a mim tratar de mim até correr!
é homem ou mulher o/a novo/a afilhado/a!?
não sei como vão fazer fred e rita mas ser padrinho de casório tem requisitos...
maria ou miguel!? emenemes por certo!
não posso provar que pressentia que era menina o do zm e lady mary mas o da margarida e do bruno vai ser homem, só pode, dixit!
Uma adaptação para o cinema do livro, The Boy in the Striped Pyjamas, foi rodada pela Heyday/Miramar.
vi hoje este filme e se já tudo se disse sobre o nazismo ser pouco humano ou desumano mas apetece-me exclamar: M-E-R-D-A!
o que vale é o olhar destes dois acimas, fazem-me perder a vergonha que tinha em ser humano!!!
28 novembro 2012
25 novembro 2012
ainda
chateia-me.
sempre depois.
AINDA é adiar, não é já.
gosto de de ti ainda, o mais certo é deixar ou é bastante provável que deixe de gostar até para aí maio ou antes.
mas ainda gosto e ainda gosto mt de ti.
ainda bem que ainda não falo bem.
tenho que falar com muito mais calma e dá ideia que estou a pensar em coisas muito elevadas como fica bem a um pensador.
dá para pensar muito e melhor ainda.
na verdade, é ao outro que deixo a ideia de estar a conduzir a conversa ainda porque logo, logo passo a controlar.
faz-se uma leitura do 'outro' quando tenta adivinhar o que eu digo.
24 novembro 2012
tempo espaço e gente
no tempo, no espaço e na gente há muitas 'terras dos sonhos'!
aproveitem.
disfrutem.
BOM FIM DE SEMANA!!!
22 novembro 2012
comigo, contigo e para os nossos filhos e netos
'The one duty we owe to history is to rewrite it' (oscar wilde, 1890, the crític as artist)
está com bom aspeto
disse-me o médico, quando me apertou a mão olhou-me de frente nos olhos, sinal de frontalidade e alguma certeza no existir.
um início... positivo! ;)
Sophia de Mello Breyner: Pirata
Sou o único homem a bordo do meu barco.
Os outros são monstros que não falam,Tigres e ursos que amarrei aos remos,
E o meu desprezo reina sobre o mar.
Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.
A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.
Sophia de Mello Breyner
21 novembro 2012
filhos
Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya.
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja aquele que eu desejo para vós.
Um simples mundo, onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido, conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer, o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem sequer isto o que vos interesse para viver.
Tudo é possível, ainda quando lutemos, como devemos lutar, por quanto nos pareça a liberdade e a justiça, ou mais que qualquer delas uma fiel dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade não tem conta o número dos que pensaram assim, amaram o seu semelhante no que ele tinha de único, de insólito, de livre, de diferente, e foram sacrificados, torturados, espancados, e entregues hipocritamente à secular justiça, para que os liquidasse com «suma piedade e sem efusão de sangue».
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento, a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas à fome irrespondível que lhes roía as entranhas, foram estripados, esfolados, queimados, gaseados, e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido, ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras por serem de uma classe, expiaram todos os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência de haver cometido.
Mas também aconteceu e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer aniquilando mansamente, delicadamente por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror, foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha há mais de um século e que por violenta e injusta ofendeu o coração de um pintor chamado Goya, que tinha um coração muito grande, cheio de fúria e de amor.
Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve, nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis) de ferro e de suor e sangue e algum sémen a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa – essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto não é senão essa alegria que vem de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém está menos vivo ou sofre ou morre para que um só de vós resista um pouco mais à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente, sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição, e sobretudo sem desapego ou indiferença, ardentemente espero.
Tanto sangue, tanta dor, tanta angústia, um dia – mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga – não hão-de ser em vão.
Confesso que, muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos de opressão e crueldade, hesito por momentos e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam, quem ressuscita esses milhões, quem restitui não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes aquele instante que não viveram, aquele objecto que não fruíram, aquele gesto de amor, que fariam «amanhã».
E, por isso, o mesmo mundo que criemos nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é só nossa, que nos é cedida para a guardarmos respeitosamente em memória do sangue que nos corre nas veias, da nossa carne que foi outra, do amor que outros não amaram porque lho roubaram.
Lisboa, 25-06-1959 de JORGE de SENA
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja aquele que eu desejo para vós.
Um simples mundo, onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido, conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer, o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem sequer isto o que vos interesse para viver.
Tudo é possível, ainda quando lutemos, como devemos lutar, por quanto nos pareça a liberdade e a justiça, ou mais que qualquer delas uma fiel dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade não tem conta o número dos que pensaram assim, amaram o seu semelhante no que ele tinha de único, de insólito, de livre, de diferente, e foram sacrificados, torturados, espancados, e entregues hipocritamente à secular justiça, para que os liquidasse com «suma piedade e sem efusão de sangue».
Por serem fiéis a um deus, a um pensamento, a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas à fome irrespondível que lhes roía as entranhas, foram estripados, esfolados, queimados, gaseados, e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido, ou suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes, por serem de uma raça, outras por serem de uma classe, expiaram todos os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência de haver cometido.
Mas também aconteceu e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer aniquilando mansamente, delicadamente por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror, foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha há mais de um século e que por violenta e injusta ofendeu o coração de um pintor chamado Goya, que tinha um coração muito grande, cheio de fúria e de amor.
Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve, nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis) de ferro e de suor e sangue e algum sémen a caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa – essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto não é senão essa alegria que vem de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém está menos vivo ou sofre ou morre para que um só de vós resista um pouco mais à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente, sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição, e sobretudo sem desapego ou indiferença, ardentemente espero.
Tanto sangue, tanta dor, tanta angústia, um dia – mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga – não hão-de ser em vão.
Confesso que, muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos de opressão e crueldade, hesito por momentos e uma amargura me submerge inconsolável.
Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam, quem ressuscita esses milhões, quem restitui não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes aquele instante que não viveram, aquele objecto que não fruíram, aquele gesto de amor, que fariam «amanhã».
E, por isso, o mesmo mundo que criemos nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é só nossa, que nos é cedida para a guardarmos respeitosamente em memória do sangue que nos corre nas veias, da nossa carne que foi outra, do amor que outros não amaram porque lho roubaram.
Lisboa, 25-06-1959 de JORGE de SENA
pa...
esta música dá contentamento, esperança.
porque ouvir falar de um passado duro em abril e revoluções de povo insatisfeito dá liberdade:
Tanto Mar do Chico Buarque
Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
19 novembro 2012
evolution, diz a t-shirt nova e diz esta fase
A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Bebei comei que é hora agora
Quebrai a taça ide então embora
Brindai ao fogo, brindar é regra do jogo
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
Vós sois a luz vós sois o sal
Fazei o bem mesmo quando apetece o mal
Brindai à terra com tudo o que ela encerra
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Nasceu a luz já rompe a aurora
Um novo dia já está lá fora
Brindai à vida, hoje a palavra alegria
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
Rezai o salmo por vós feito
Dizei poemas mesmo sem jeito
Brindai a Deus, brindai às estrelas e ao céu...
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Bebei comei que é hora agora
Quebrai a taça ide então embora
Brindai ao fogo, brindar é regra do jogo
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
Vós sois a luz vós sois o sal
Fazei o bem mesmo quando apetece o mal
Brindai à terra com tudo o que ela encerra
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Nasceu a luz já rompe a aurora
Um novo dia já está lá fora
Brindai à vida, hoje a palavra alegria
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
Rezai o salmo por vós feito
Dizei poemas mesmo sem jeito
Brindai a Deus, brindai às estrelas e ao céu...
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...
Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...
when the world end's
ontem fui à praia com a minha raposa e com o guanaco baixote ver o mar e ouvir dave matthew's.
estão sempre lá a dar confiança na vida.
'a gente vai continuar enquanto houver estrada para andar', pois vai raposa.
estão sempre cá!
o recomeço ontem foi bom, falei muito!
18 novembro 2012
dia 18 de novembro
2006 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 2012: 2006 - 2012
domingo, hoje, como que se fecha um ciclo.
seis anos a melhorar... brindem comigo à vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
gostava que retirassem daqui certezas e esperança.
a BOA ONDA que sinto por completar mais uma volta.
melhor onda quero passar.
PARABÉNS menino pela energia.
por não desanimares.
pela confiança na vida que me ensinas.
pelo olhar sempre otimista.
e como brilha sempre mais bonito esse olhar.
tem ganas na vida e certezas.
por teres manifestado à morte que era muito cedo, com 25 anos, faltam-te, pelo menos três quartos de vida.
é domingo, um bom dia analogia a este período de ganhar forças e sorrisos para continuar para mais uma semana!
renova-se o sopro que penteia e despenteia.
renasce.
ninguém mais liga a esse dia mas é O teu renascimento.
sou egoísta sim.
estágios de vida não é para todos: ando a aprender como cuidar bem do outro!
é estar aqui convosco a desejar 'boas vindas' aos nascimentos!
ele é assim, não llhe chegava um nascimento, resolveu renascer e festejar de novo.
resolvi assumir que EXISTO, estou VIVO.
respira.
inspira e expira.
grita e canta.
salta e corre!
novas formas de cair, novas formas de levantar, novas formas de melhorar, novas formas de crescer!
domingo, hoje, como que se fecha um ciclo.
seis anos a melhorar... brindem comigo à vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
gostava que retirassem daqui certezas e esperança.
a BOA ONDA que sinto por completar mais uma volta.
melhor onda quero passar.
PARABÉNS menino pela energia.
por não desanimares.
pela confiança na vida que me ensinas.
pelo olhar sempre otimista.
e como brilha sempre mais bonito esse olhar.
tem ganas na vida e certezas.
por teres manifestado à morte que era muito cedo, com 25 anos, faltam-te, pelo menos três quartos de vida.
é domingo, um bom dia analogia a este período de ganhar forças e sorrisos para continuar para mais uma semana!
renova-se o sopro que penteia e despenteia.
renasce.
ninguém mais liga a esse dia mas é O teu renascimento.
sou egoísta sim.
estágios de vida não é para todos: ando a aprender como cuidar bem do outro!
é estar aqui convosco a desejar 'boas vindas' aos nascimentos!
ele é assim, não llhe chegava um nascimento, resolveu renascer e festejar de novo.
resolvi assumir que EXISTO, estou VIVO.
respira.
inspira e expira.
grita e canta.
salta e corre!
novas formas de cair, novas formas de levantar, novas formas de melhorar, novas formas de crescer!
17 novembro 2012
novas formas de pensar na esquerda
'Somos pessoas diferentes mas vemos nisso uma riqueza' (João Semedo)
'É preciso mais proposta do que processo' (Catarina Martins)
Há nova liderança no BE.
Duas cabeças, uma mesma ideia.
tempos modernos fazem diferença.
se não, pensem bem!?
ele é um homem.
ela uma mulher.
ele é João Pedro Furtado da Cunha Semedo (Porto, 20 de Junho de 1951) é um médico e político português
ela é Catarina Martins (7 de Setembro de 1973) é uma actriz e política portuguesa. médica e atriz;
64 e 40 anos... esperamos para ver, soa bem como inicío :)
Se Liga Aí; gabriel, o pensador
Pensa!
O pensamento tem poder.
Mas não adianta só pensar.
Você também tem que dizer!
Diz!
Porque as palavras têm poder.
Mas não adianta só falar.
Você também tem que fazer!
Faz!
Porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer.
E depois a gente pensa.
E depois a gente diz.
E depois a gente faz... o que tiver que fazer!
O que tiver que fazer!
16 novembro 2012
gabriel o pensador - dentro de você
'Aprenda a viver
Descanse quando morrer
Tudo que você precisa está dentro de você
Porque esperar um milagre dos céus que "diz que Deus dará"
O maior milagre que Deus nos dá é a capacidade de respirar
A V.I.D.A
que um dia Ele vai tirar
Então (viva) intensamente a sua enquanto dá'
Descanse quando morrer
Tudo que você precisa está dentro de você
Porque esperar um milagre dos céus que "diz que Deus dará"
O maior milagre que Deus nos dá é a capacidade de respirar
A V.I.D.A
que um dia Ele vai tirar
Então (viva) intensamente a sua enquanto dá'
o substituto (ainda n encontraram o sentido da vida)
voltou o cinema!
o melhor elogio que lhe posso fazer é que voltou um sonho antigo de ser professor.
era um desafio fazer valer a minha bonita voz por entre os coros de teenagers XXX.
desafio de tentar encontrar respostas e perguntar de novo mais e mais!
primeiro voz, autonomia e mestrado depois... sei lá!
põe-nos em causa este filme!
a certa altura o avô de Henry Barthes sai-se com uma ideia assustadora: a minha vida não tem interesse para escrever um diário.
é tremenda esta noção...
algum dia podes não saber o que escrever/imaginar.
MUITO BOM!
Henry Barthes (Adrien Brody) é professor de liceu e possui um talento nato para criar empatia com jovens. Porém, decidido a não criar vínculos com nenhum, optou por uma carreira de substituição, orientando, por curtos períodos, turmas que por um motivo ou outro ficaram sem docente. Até ao dia em que é colocado numa problemática escola pública, onde o corpo de professores se debate com adolescentes desmotivados e violentos. Ao descobrir uma ligação improvável com os seus novos alunos, com uma professora da escola e uma jovem problemática que recolhe das ruas, Henry apercebe-se que o seu dom natural pode realmente fazer diferença nas vidas de algumas pessoas e que, mesmo que o preço seja a perda de alguma paz de espírito, vale a pena o envolvimento...
15 novembro 2012
Depende
http://www.jarabedepalo.com/
Discografia
[editar] Álbuns de estúdio
- La Flaca (1996)
- Depende (1998)
- De vuelta y vuelta (2001)
- Bonito (2003)
- Un metro cuadrado 1 m² (2004)
- Adelantando (2007)
- Orquesta Reciclando (2009)
não gosto muito de encher com música.
tenho a sensação que não se ouve nada com a atenção que merece.
no entanto, 'há sempre a excepção que cria a regra'
'jarabe del palo' já não me lembro bem como descobri.
mas é A EXCEPÇÃO!
sei que se tornou CD de um carro meu o álbum 'depende', ouvi muitas vezes...
depois, a flaca é mais conhecido que o hino espanhol, jarabe del palo está para a ESPANHA como os Deolinda estão na atualidade para Portugal, não, talvez não... mas falar em música a um espanhol e não conhecer Jarabe del Palo é imperdoável!
descobri este novo som, vai sair um CD novo em Maio, se não souberem o que me oferecer já sabem :)
e se fosses outra pessoa!?
Sinopse: Tomboy um filme de Céline Sciamma
Laure tem 10 anos.
Laure é uma maria-rapaz.
Ao chegar a um novo bairro, faz com que os outros acreditem que ela é um rapaz.
Verdade ou Consequência?
Consequência.
O Verão torna-se um autêntico parque de diversões e Laure finge ser Michael, um rapaz como os outros… suficientemente diferente para captar a atenção de Lisa, que se apaixona por ela...
Festivais e Prémios:
Festival de Berlim – Selecção Oficial (Filme de Abertura – Panorama)
Festival de Berlim – Prémio do Júri Teddy
Festival de Cinema de Los Angeles – Selecção Oficial
Festival de Cinema de Chicago – Selecção Oficial Newfest
Nova Iorque – Prémio Melhor Actriz
o filme que vi ontem pôs em causa ser.
ser homem ou ser mulher naquela idade em que há confusões, ainda não cresceram as mamas, uma idade em que é usual enganos porque a roupa pode ser toda unisexo.
fazer de conta.
fazer parte de uma sociedade assim e não assado!
a manifestação
não é muito mais bonita e digna a imagem acima que as parvoíces de mandar pedras e fazer asneira como pôr os caixotes de lixo no meio da rua que vimos ontem nos telejornais!?
assim, vocês afastam as pessoas de uma luta em que devemos estar todos juntos, a mim não me dá vontade de ir mais para a rua.
gosto mais do Passos e Coelho do que de vocês (hoje em dia, deve ser raro alguém conseguir fazer-me nutrir piores vontades do que vocês...)
dão razão a um 'adversário', quando estamos todos a querer o mesmo:
'ai, eles atiram pedradas aos policías na rua!? esperem lá que eu já os lixo, AUSTERIDADE, desemprego, impostos!'. somos todos portugueses e europeus, cidadãos do mundo!
não é melhor chapadas de luva branca!?
os policías devem gostar tanto deste governo como nós.
só eles não percebem que está tudo farto deles e das medidas deles.
não se vê é melhor oposição!
e não é com pedradas que alguém percebe que está mal!
lembra-me alguém que abusa de me chamar 'puto' mas agora é merecido:
PUTOS!!! (sou tão maduro... :)
não façam mais isso, joga contra o que TODOS queremos!
13 novembro 2012
Para Sempre Ficará
(não tem a qualidade dos nossos mas é um abraço...:)
o olhar sorridio.
o abraço.
o conforto.
aqui.
ali.
por aí.
a ternura.
o carinho.
a meiguice.
por muito que queiramos esquecer-nos.
(não queremos assim tanto, é nosso, só nós dois sabemos quanto vale...)
existiu e foi mágico.
cada beijo, cada sorriso, cada olhar, e tudo falta existir.
a HERA e os ESPELHOS
Na voz suave do mar e do rio
Água, liquído, gota a escorrer,
A chuva que cairá , molha
Seco o jeito que acerta e recebe e entrega,
Eu guardo sua lembrança
Como o melhor segredo
Que doce foi ter-te
foi ontem que veio,
foi amanhã que volta.
é tão bom, ainda é, mesmo!
encosta-te a mim! ;)
malandro
lembra-me coisas boas:
a hera e a estrela do mar.
o jorge palma.
a amizade improvável.
o charlie chaplin e a maitena.
a cultura e a bimbalhice fundem-se.
as palavras.
o brio que tenho em fomentar pessoas boas a fazerem o bem!
andar a pé.
falar melhor.
a ginja a lamber-me as mãos.
o riso do pai.
o olhar terno da mãe.
a calma que o tio não tem mas passa.
saber que me posso esquecer de ti e não ficas chateado.
um abraço da raposa.
a foto minha com a avó.
a dude e o paparuco e a força interior na piscina.
a meca e o espelho.
o nascimento.
o homem e a mulher.
o ser humano.
passos firmes.
um atrás para dar dois à frente.
aprecia-se bem melhor um passo após uma queda, a chuva e o frio perante o sol e o calor.
recomeço.
melhoria.
o engano
o regresso
o olhar quando tem esperança
acreditar
pausa versus fim!
(volta a ler... enquanto ouves :)
há males que vêm por bem
será um designío!?
'dos fracos não reza a história'
'grandes desafios são feitos a grandes pessoas para provarem que merecem existir'
há quem insista e ganhe mas também há quem perca a estrada!
escolhes aceitar os desafios a ultrapassar ou desistir.
ninguém disse que não era complicada a vida.
há lutas a fazer para melhorar, acreditar!
é giro o mar com balanços.
'morto'!?
'calmo'!?
'parado'!?
não gosto, para brincar é melhor ondulado!
ninguém diz que o acidente é positivo.
talvez pudesse ter sido de outra forma mas não foi.
digo que devem acolher-se os acidentes graves como oportunidades.
culpa de não teres descansado!?
é tua, talvez pudesse ser mais leve mas mais dura é a morte.
gosto do mar com alguma agitação, com ondas e vento.
o mar sopa é chato!
12 novembro 2012
há alguma razão especial para estares chateado?
especial!?
NÃO!!!
Só não posso sair de casa sozinho e não falo bem ou já falei melhor...
então mas isso não é novo...
NÃO tenho nenhuma razão nova para estar chateado.
então está tudo bem!?
nada de especial!?
está tudo bem, nada de novo, nada de especial...
estou chateado por não ter razões novas para estar triste.
olha lá, metade do mundo triste por razões válidas como não ter dinheiro!?
a austeridade, pois!!!!!
E TU NÃO tens mais razões e estás assim!?
SIM!
oh bolas, cresce e aparece!
TCE'S HÁ MUITOS!!! (escusado será lembrar que já estiveste muito pior e agora não podes desanimar!?, o único caminho é para a frente e para cima !!! (Miguel Seabra :)
Recomeçar (e que bom que é rever gente que acredita em ti)
Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças... (Miguel Torga)
sempre a melhorar com mais garra passo a passo acredito muito em mim e tenho brio nos que vão comigo sem desistir, os outros!?
oh, os outros que sejam muito felizes...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças... (Miguel Torga)
sempre a melhorar com mais garra passo a passo acredito muito em mim e tenho brio nos que vão comigo sem desistir, os outros!?
oh, os outros que sejam muito felizes...
11 novembro 2012
a Merkel vem visitar os pobres
vem num dia ver o 1º ministro, o presidente da república e o Paulo Portas.
sinceramente, acho que não se fazia nada de anormal.
é dar-lhe importância como os patos no lago se encaminham logo para donde vem o pão.
deixemos o pior deste país fazer esse serviço.
a Alemanha faz o mesmo...
vassalagem à sra.
vem depressa para que ninguém note que não é interessante.
VEM MERKEL VEM!!!
10 novembro 2012
seguir em frente
tens o mundo.
tens o outro com dificuldade em ter segurança também.
com o mal dos outros podes tu bem, sim mas o critério do egoísmo e do amor próprio só te torna pior e aos outros.
não te faltam razões para não confiares/acreditares.
a estrada do fácil e do medo não tem piada/graça.
garra miudo!
vamos continuar a luta!!!
09 novembro 2012
a concorrencia é afinada
Quando Eu For Grande (Carta aos Meus Netos)
José Mário Branco
Quando eu for grande quero ser
Um bichinho pequenino
P´ra me poder aquecer
Na mão de qualquer menino
Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz
P´ra tudo o que eu sou caber
Na mão de qualquer de vós
Quando eu for grande quero ser
Uma laje de granito
Tudo em mim se pode erguer
Quando me pisam não grito
Quando eu for grande quero ser
Uma pedra do asfalto
O que lá estou a fazer
Só se nota quando falto
Quando eu for grande quero ser
Ponte de uma a outra margem
Para unir sem escolher
E servir só de passagem
Quando eu for grande quero ser
Como o rio dessa ponte
Nunca parar de correr
Sem nunca esquecer a fonte
Quando eu for grande quero ser
Um bichinho pequenino
Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz
Quando eu for grande quero ser
Uma laje de granito
Quando eu for grande quero ser
Uma pedra do asfalto
Quando eu for grande...
Quando eu for grande...
Quando eu for grande quero ter
O tamanho que não tenho
P´ra nunca deixar de ser
Do meu exacto tamanho
Porque me recorda gente boa e com força.
gente que me faz sorrir e faz acreditar no futuro e no amanhã.
quando eu fôr grande quero ser maior.
e quero admirar-me de andar pela terra ser redonda.
a passear e sempre direito nela.
a liberdade e a regra
são antónimos ou complementares!?
a regra é designío primeiro ou principal do educar.
há por aí muito a ideia de que é delito criar regras, normas, rotinas.
o 'não matarás, 'não roubarás' e outras regras são das principais regras de viver com o outro.
somos seres sociais, não somos eremitas.
podemos escolher.
há responsabilidades a ter com quem vivemos.
'a vida é uma merda', não, não é, ou se for não estamos a merecer o privilégio de andar cá a brincar.
nem convém que haja desabafos destes, não torna a vida melhor queixar-mo-nos dela, e há responsabilidade de não desanimarmos os outros ou até animarmos a vida! :)
sorrir bonito à vida.
'tu estás sempre bem disposto estejas com a perna engessada ou às costas', hoje ouvi este mega-elogio.
sorri!
'tem juízo' não se deve pedir a ninguém, é das piores coisas que me podem pedir, pouca pessoa conheço com juízo que seja interessante.
lua, silêncio, luz na noite, sempre, presença, farol, figo, doce.
bora ser felizes!
é bom lembrar que isto não está ganho nunca, fazer por nós e disfrutarmos cada pedaço de vida!
A liberdade tem os seus alicerces nas regra e em entendê-la.
08 novembro 2012
cara
tala sintética.
mais leve, mais bonita, mais apegada à perna.
uma primeira consulta pós-operação. tiraram-me mais pontos do que fiz em toda a escola secundária e fiz bué.
Não foi nada doce, doía a tirar dos dedos dos pés, xiii, buéréré... :)
mais um passo para o andar.
de novo, pensei em como era raro uma pessoa na minha situação.
com tanta gente boa à sua volta, vê-se pouco.
tenho que ser para mim próprio uma fonte de coragem, anda miúdo, já tanto passaste, continua com bom nível, faz por ti e pelos outros, mostra-te de sorriso na cara, força puto!
o dr, 33 anos, um bem parecido baixote desta geração falou na chance de voltar tudo atrás, 'cuidado com o calcanhar'.
mas...
eu quero, tenho o dever e a responsabilidade perante o mundo de sair de casa, fazer-me ver pela gente eficiente e deficiente.
tenho um dever quase superior ao que tenho para comigo.
vou ter muito cuidado, claro, pode voltar tudo atrás e não quero percas de forças.
sai de casa!
o obama e o nascer são imagens muito fortes e quero ir e levá-las.
'yes, we can', lutar pelo perfect!!!
fim de semana à porta e tudo melhora...
quero ir, quero que venhas cá.
BOA ONDA...
mais leve, mais bonita, mais apegada à perna.
uma primeira consulta pós-operação. tiraram-me mais pontos do que fiz em toda a escola secundária e fiz bué.
Não foi nada doce, doía a tirar dos dedos dos pés, xiii, buéréré... :)
mais um passo para o andar.
de novo, pensei em como era raro uma pessoa na minha situação.
com tanta gente boa à sua volta, vê-se pouco.
tenho que ser para mim próprio uma fonte de coragem, anda miúdo, já tanto passaste, continua com bom nível, faz por ti e pelos outros, mostra-te de sorriso na cara, força puto!
o dr, 33 anos, um bem parecido baixote desta geração falou na chance de voltar tudo atrás, 'cuidado com o calcanhar'.
mas...
eu quero, tenho o dever e a responsabilidade perante o mundo de sair de casa, fazer-me ver pela gente eficiente e deficiente.
tenho um dever quase superior ao que tenho para comigo.
vou ter muito cuidado, claro, pode voltar tudo atrás e não quero percas de forças.
sai de casa!
o obama e o nascer são imagens muito fortes e quero ir e levá-las.
'yes, we can', lutar pelo perfect!!!
fim de semana à porta e tudo melhora...
quero ir, quero que venhas cá.
BOA ONDA...
shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...
Acertem no alvo...
Façam pontaria e carreguem no ENTER: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------!!!!--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------!!!!-------!!!!---------------------------------------------------------------------------------------------------------!!!!-----------------!!!!----------------------------------------------------------------------------------------------!!!!---------------------------!!!!------------------------------------------------------------------------------------------!!!!----------(BUM!!!-------!!!!-----------------------------------------------------------------------------------------!!!!-------(FALHARAM)----!!!!-----------------------------------------------------------------------------------------!!!!-----------------------------!!!!-----------------------------------------------------------------------------------------------!!!!----------------!!!!-------------------------------------------------------------------------------------------------------------!!!!!!!!!---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- POIS, ASSIM NÃO DÁ SEUS NABOOOS!!!
É no ENTER, essa tecla grande, sim, essa, pois!!!
Os ecrãs são modernos, não partem, estamos no futuro!
e acertem que a RIQUEZA faz-se sentir se acertarem...
07 novembro 2012
esperança
'ganhou porque sabe amar as pessoas' (Sarah Obama)
a avó queniana de Barack Obama demonstra bem que esta eleição é pela humildade e dá confiança.
O 'melhor ainda está para vir' dá esperança, ele vai à retrete como toda a gente, come hamburguer em fast-food como toda a gente, tem mulher e filhas unidas a ele como é raro vermos na política e está lá longe mas vai ser presidente do maior país do mundo e do mais rico por, pelo menos, mais quatro anos.
hoje a voz é de esperança e se o pior já passou e o melhor está para vir 'está frio mas o Obama tem um olhar quente'.
porque me lembra bom tempo de gente boa:
06 novembro 2012
YES, WE CAN BARACK
Fdx, é que é óbvio!
A América hoje tem que decidir entre este homem bonito e de ar sincero que está a fazer coisas importantes pelo MUNDO e Mitt Romney!
é mais sério.
mais inteligente.
mais simpático.
mais bem disposto.
mais bonito.
mais fotogénico.
melhor comunicador.
é em tudo MAIS!
MENOS nos defeitos e quando é MELHOR O OBAMA!!!
ao menos pior não pode ser, não
estamos entre os Passos de Coelho, os Cavacos e os Tonys Carreiras, sinto-me pato, ADMIRO-NOS!!!
o sol nasce todos os dias e adormece todas as noites! :)
'Meu querido, já descobri o que se passa!', foi assim o meu amanhecer, brilhante.
o blog já separa as frases.
OBRIGADO afilhada!
Estão a surgir por aí muitas novas crianças, novos bebés, únicos!
É giro ver parceiros de estrada com cuidados que copiaram dos pais.
Novas mães.
Deve ser mágico ter um corpo dentro de nós a crescer, vida feita por nós, por eles.
'Gente boa a dar filhos ao mundo, fixe!'
O sexo da criança...
Claro que importa é como o nome.
Talvez seja mais importante até.
Ele ou ela vão viver a vida toda como e quem nascerem.
Mas o mais importante é nascer do vosso amor.
Quem vier será bem tratado.
Essa certeza tenho.
Quem vier, homem ou mulher será um ser humano bestial, e virá para ajudar-vos/nos a melhorar.
Ser filho do amor é isso.
A natureza joga a favor e quer equilibrar-vos a casa.
Ou os casais são ambos, homem e mulher, muito energéticos, logo, masculinos.
Ou sensíveis e femininos.
Logo, num casal feminino virá um menino e num masculino uma menina...
O que sei é que será um novo começo e portanto bom! :)
Nova vida!
Caetano Veloso
Canto de um Povo de um Lugar
Todo dia o sol levanta
E a gente canta
Ao sol de todo dia
Fim da tarde a terra cora
E a gente chora
Porque finda a tarde
Quando a noite a lua mansa
E a gente dança
Venerando a noite
Madrugada, céu de estrelas
E a gente dorme
sonhando com elas.
Todo dia o sol levanta
E a gente canta
Ao sol de todo dia
Fim da tarde a terra cora
E a gente chora
Porque finda a tarde
Quando a noite a lua mansa
E a gente dança
Venerando a noite
Madrugada, céu de estrelas
E a gente dorme
sonhando com elas.
05 novembro 2012
Querido mocamfe, ‘gosto de gostar de ti!’
'O mocamfe foi um ato de vontade e em todo o momento, que perdura, continua a ser'
(Pedro Mendonça)
Querido mocamfe,
Talvez não saibas estar como muda o tempo e a comunicação.
Talvez isso seja uma vantagem.
Melhor é que saibas e não queiras mudar.
Há coisas a preservar mesmo, ou até mais, talvez, entre os jovens, e como tiram forças do ali e do agora.
Sabes que te sinto como um privilégio!?
Das coisas de que mais tenho saudades nos teus campos é de uma certa fuga ao tempo que ali sinto.
Talvez esta conversa se pareça com um 'velho do restelo’.
Há uma certa responsabilidade nossa de não termos sabido manter o casamento e o amor na passagem para os filhos.
Depois, ou antes, tenho encontrado gente que animei a dirigir e bem e dá-me gosto sentir que fiz parte (por muito curtos que sejam aqueles dez dias ali e a minha intervenção neles) da educação deles.
EDUCAR talvez para uma forma de estar e ser com mais espaço.
Ali educamos!
Incorro muitas vezes num erro de te tornar divino e àquele teu espaço e tempo e agora também meu, porque me mudou e porque ser teu participante, animador ou diretor te torna logo, à partida, uma pessoa especial e diferente.
Tenho um discurso ‘beato’ a falar em ti.
Falava há uns tempos com alguém extra teu espaço e tempo, querido mocamfe, de como tinha crescido lá com aquela gente, dizia-me ela que, algo zangada, também tinha crescido sem mocamfe, sim, mas é diferente, talvez aqueles dias nas férias sejam especiais.
Talvez não sejam.
Talvez haja uma evasão a evitar, por outro lado, também te quero alargar ao meu grupo de amigos.
Quero que sejas de todos mas também que sejas só meu.
Em relação ao facebook tomei uma decisão há uns tempos, muito alternativa, ‘sai demónio quero libertar-me de ti!’, acho que tu, meu mocamfe, também deves manter-te ‘alternativo’ a um mundo invasor dessa forma que te torna ‘especial e diferente’.
Talvez, seja preciso 'proibido proibir' mas não vejo a regra como limitadora de liberdades, e sim, libertadora!
Talvez seja impeditivo de crescer, melhorar; talvez percas qualidade por essa invasão.
Talvez seja egoísmo não querer partilhar nem ser altruísta.
E esta conversa está muito ‘talvez’.
(Pedro Mendonça)
Querido mocamfe,
Talvez não saibas estar como muda o tempo e a comunicação.
Talvez isso seja uma vantagem.
Melhor é que saibas e não queiras mudar.
Há coisas a preservar mesmo, ou até mais, talvez, entre os jovens, e como tiram forças do ali e do agora.
Sabes que te sinto como um privilégio!?
Das coisas de que mais tenho saudades nos teus campos é de uma certa fuga ao tempo que ali sinto.
Talvez esta conversa se pareça com um 'velho do restelo’.
Há uma certa responsabilidade nossa de não termos sabido manter o casamento e o amor na passagem para os filhos.
Depois, ou antes, tenho encontrado gente que animei a dirigir e bem e dá-me gosto sentir que fiz parte (por muito curtos que sejam aqueles dez dias ali e a minha intervenção neles) da educação deles.
EDUCAR talvez para uma forma de estar e ser com mais espaço.
Ali educamos!
Incorro muitas vezes num erro de te tornar divino e àquele teu espaço e tempo e agora também meu, porque me mudou e porque ser teu participante, animador ou diretor te torna logo, à partida, uma pessoa especial e diferente.
Tenho um discurso ‘beato’ a falar em ti.
Falava há uns tempos com alguém extra teu espaço e tempo, querido mocamfe, de como tinha crescido lá com aquela gente, dizia-me ela que, algo zangada, também tinha crescido sem mocamfe, sim, mas é diferente, talvez aqueles dias nas férias sejam especiais.
Talvez não sejam.
Talvez haja uma evasão a evitar, por outro lado, também te quero alargar ao meu grupo de amigos.
Quero que sejas de todos mas também que sejas só meu.
Em relação ao facebook tomei uma decisão há uns tempos, muito alternativa, ‘sai demónio quero libertar-me de ti!’, acho que tu, meu mocamfe, também deves manter-te ‘alternativo’ a um mundo invasor dessa forma que te torna ‘especial e diferente’.
Talvez, seja preciso 'proibido proibir' mas não vejo a regra como limitadora de liberdades, e sim, libertadora!
Talvez seja impeditivo de crescer, melhorar; talvez percas qualidade por essa invasão.
Talvez seja egoísmo não querer partilhar nem ser altruísta.
E esta conversa está muito ‘talvez’.
03 novembro 2012
qd o zeca é cantado com amor ao filho
Passos da noite
Ao romper do dia
Quantos se ouviram
Marchando a par
Batem à porta
Da hospedaria
Se for o vento
Manda-o entrar
Vejo uma espada
De sombra esguia
Se for o vento
Que venha só
Quem está lá fora
Traz companhia
Botas cardadas
Levantam pó
Venho de longe
Sem luz nem guia
Sou estrangeiro
Nao sou ninguém
Na flor queimada
Na cinza fria
Nunca se passa
Uma noite bem
Foge estrangeiro
Da morte escura
Pega nas armas
Vem batalhar
E enquanto a lua
Nao se habitua
Dorme ao relento
Até eu voltar
Há muito tempo
Que te nao via
(Um anjo negro
Me vem tentar)
Batem a porta
Da hospedaria
É aqui mesmo é muito bom ouvir cantar-te com gosto, Zeca, ficaste nestes maternais e paternais cantares, meu menino!
Ao romper do dia
Quantos se ouviram
Marchando a par
Batem à porta
Da hospedaria
Se for o vento
Manda-o entrar
Vejo uma espada
De sombra esguia
Se for o vento
Que venha só
Quem está lá fora
Traz companhia
Botas cardadas
Levantam pó
Venho de longe
Sem luz nem guia
Sou estrangeiro
Nao sou ninguém
Na flor queimada
Na cinza fria
Nunca se passa
Uma noite bem
Foge estrangeiro
Da morte escura
Pega nas armas
Vem batalhar
E enquanto a lua
Nao se habitua
Dorme ao relento
Até eu voltar
Há muito tempo
Que te nao via
(Um anjo negro
Me vem tentar)
Batem a porta
Da hospedaria
É aqui mesmo é muito bom ouvir cantar-te com gosto, Zeca, ficaste nestes maternais e paternais cantares, meu menino!
02 novembro 2012
que bom é viver, é muito bom
Agora Escrevo
poeema do o'neill:
Agora escrevo
Que queriam fazer de mim?
Uma palavra, um gemido obsceno,
Uma noite sem nenhuma saída,
Um coração que mal pudesse
Defender-se da morte ,
Uma vírgula trémula de medo
Num requerimento azul, azul,
Uma noite passada num bordel
Parecido com a vida , resumindo
Brutalmente a vida!
A chave dos sonhos , o segredo
Da felicidade, as mil e uma
Noites de solidão e medo,
A batata cozida do dia-a-dia,
O muscular fim-de-semana,
As sardinhas dormindo,
Decapitadas , no azeite,
O amor feito e desfeito
Como uma cama
E ao fundo - o mar ...
Mas defendi-me e agora escrevo
Furiosamente, agora escrevo
Para alguém:
Lembras-te meu amor, dos passeios que demos
Pela cidade? Dos dias que passámos
Nos braços da cidade?
Coleccionamos gente, rostos simples, frases
De nenhum valor para além do mistério
Também simples do nosso amor.
Inventámos destinos, cruzámos vidas
Feitas de compacta vontade ,
De dura necessidade, rostos frios
Possuídos por uma ausência atroz, Corpos extenuados mas sem nenhum sono para dormir ,
Olhos já sem angústia, sem esperança, sem qualquer
Pobre resto de vida!
Seguimos a alegria das crianças, agressiva
Como carvão riscando uma parede,
Aprendemos a rir ( oh! que vergonha!...)
Com a gente " ordinária", e calados
Descemos até ao rio - e ali ficámos
A ver !
depois pensei que só tinha interesse para mim.
Que queriam fazer de mim?
Não sei muito bem, não sei se algum dia perceberei, espero para ver ou TALVEZ seja melhor não saber.
Não sei muito bem.
Se queriam fazer alguma coisa de mim não é nada inteligente saberem e não avisarem o principal interessado que sou EU!
Sou geometricamente bem-disposto, levemente descontraído mas isto preocupa-me ‘queriam fazer algo de mim e não me avisaram!?
Vocês sabiam todos disto!?
Bah, porque não me avisavam!?
E não me vão avisar agora que já sei!?
um aparte: Ando fascinado com a possibilidade múltipla e liberta do ‘talvez’…
E relato o óbvio, (se ninguém o fizer nunca passa a ÓBVIO!!!)
ninguém sabe como vai ser, vivemos cada qual para obter prazeres um tempo ínfimo:
O Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou o valor da esperança média de vida à nascença em 79,45 anos, no período 2009/2011.
Talvez acabe antes ou talvez depois ou talvez durante… 0.45 anos é muito bem cronometrado.
Sei, que agora que o bónus TCE já foi ultrapassado, já não brincam comigo de ânimo leve.
0.45 anos e viva a demografia!
Quero lá viver mais 0.45 anos, talvez queira...
Baaah.
poeema do o'neill:
Agora escrevo
Que queriam fazer de mim?
Uma palavra, um gemido obsceno,
Uma noite sem nenhuma saída,
Um coração que mal pudesse
Defender-se da morte ,
Uma vírgula trémula de medo
Num requerimento azul, azul,
Uma noite passada num bordel
Parecido com a vida , resumindo
Brutalmente a vida!
A chave dos sonhos , o segredo
Da felicidade, as mil e uma
Noites de solidão e medo,
A batata cozida do dia-a-dia,
O muscular fim-de-semana,
As sardinhas dormindo,
Decapitadas , no azeite,
O amor feito e desfeito
Como uma cama
E ao fundo - o mar ...
Mas defendi-me e agora escrevo
Furiosamente, agora escrevo
Para alguém:
Lembras-te meu amor, dos passeios que demos
Pela cidade? Dos dias que passámos
Nos braços da cidade?
Coleccionamos gente, rostos simples, frases
De nenhum valor para além do mistério
Também simples do nosso amor.
Inventámos destinos, cruzámos vidas
Feitas de compacta vontade ,
De dura necessidade, rostos frios
Possuídos por uma ausência atroz, Corpos extenuados mas sem nenhum sono para dormir ,
Olhos já sem angústia, sem esperança, sem qualquer
Pobre resto de vida!
Seguimos a alegria das crianças, agressiva
Como carvão riscando uma parede,
Aprendemos a rir ( oh! que vergonha!...)
Com a gente " ordinária", e calados
Descemos até ao rio - e ali ficámos
A ver !
'que queriam fazer de
ti'!?, é o começo deste verso do alexandre o'neill, essa figura celeste e divina da escrita nacional, ora, vou tentar partir daqui para fazer um texto mais terrestre e deu nisto:
Pensei em, talvez, escrever uma autobiografia. depois pensei que só tinha interesse para mim.
Que queriam fazer de mim?
Não sei muito bem, não sei se algum dia perceberei, espero para ver ou TALVEZ seja melhor não saber.
Não sei muito bem.
Se queriam fazer alguma coisa de mim não é nada inteligente saberem e não avisarem o principal interessado que sou EU!
Sou geometricamente bem-disposto, levemente descontraído mas isto preocupa-me ‘queriam fazer algo de mim e não me avisaram!?
Vocês sabiam todos disto!?
Bah, porque não me avisavam!?
E não me vão avisar agora que já sei!?
um aparte: Ando fascinado com a possibilidade múltipla e liberta do ‘talvez’…
E relato o óbvio, (se ninguém o fizer nunca passa a ÓBVIO!!!)
ninguém sabe como vai ser, vivemos cada qual para obter prazeres um tempo ínfimo:
O Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou o valor da esperança média de vida à nascença em 79,45 anos, no período 2009/2011.
Talvez acabe antes ou talvez depois ou talvez durante… 0.45 anos é muito bem cronometrado.
Sei, que agora que o bónus TCE já foi ultrapassado, já não brincam comigo de ânimo leve.
0.45 anos e viva a demografia!
Quero lá viver mais 0.45 anos, talvez queira...
Baaah.
longa vida ao pai!
pai,
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as tábuas completas de mortalidade para Portugal, para ambos os sexos, para o período de referência 2009 – 2011, no âmbito das quais são disponibilizados os valores da esperança média de vida para 2009 – 2011.
Assim, o valor da esperança média de vida à nascença foi estimado em 79,45 anos.
ultrapassaste a dead line.
Estás a ocupar um ligar que não te pertence...
Não sei bem o que faça mas estou contente.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as tábuas completas de mortalidade para Portugal, para ambos os sexos, para o período de referência 2009 – 2011, no âmbito das quais são disponibilizados os valores da esperança média de vida para 2009 – 2011.
Assim, o valor da esperança média de vida à nascença foi estimado em 79,45 anos.
ultrapassaste a dead line.
Estás a ocupar um ligar que não te pertence...
Não sei bem o que faça mas estou contente.
01 novembro 2012
pão por deus
dia de todos os santos, a berraria da putalhada na rua vai-se acabar, para o ano já não há, eu fazia feriado na mesma, força putos, estou convosco, 'ser jovem é sempre uma fase na vida que passaaaaaaaaaaaaaaaaaa.'
31 outubro 2012
escreve-se mais mas não melhor
o jornalismo como tudo também sofre austeridade.
fala-se em gerações, em net, em sms, em livros, em jornais.
tudo rápido porque não se tem tempo para estar quanto mais ler.
escrever implica tempo que para parecer interessante não podes ter.
a culpa tem que ter sido das gerações anteriores ou do facebook... :)
o português é como passos de coelho como a merkohl representa os alemães.
tiveram o nazismo e o hitler como nós o fascismo e o salazar. só são mais marcantes, só!
antes, também pensava como vocês, depois vivi em berlim e é um povo limpo.
30 outubro 2012
foi a tarde no mar ao sol que deu isto:
” A Sophia de Mello Breyner Andresen
Enviando-lhe Um Exemplar De
“Pedra Filosofal”
Filhos e versos, como os dás ao mundo?
Como na praia te conversam sombras de corais?
Como de angústia anoitecer profundo?
Como quem se reparte?
Como quem pode matar-te?
Ou como quem a ti não volta mais?
1950″
Filhos e versos, como os dás ao mundo?
Como na praia te conversam sombras de corais?
Como de angústia anoitecer profundo?
Como quem se reparte?
Como quem pode matar-te?
Ou como quem a ti não volta mais?
1950″
a ondina
o jardim da estrela era onde passeava mais novo, quando era criança.
queria colocar uma foto dos senhores a jogar à sueca enquanto observava com o ar honesto o avô.
quando tudo faz sentido.
talvez seja bom só estar reservada à minha memória.
hoje ganhei forças ao reconhecer a sua voz ao longe.
'ela tem uma voz jovem' (pai)
olhei para uma foto que tenho minha e da avó abraçados e de novo fez sentido.
são pequenos privilégios destes que dão força ao existir!
manhã de vida: o pai faz 80-1 anos, 79 anos.
gerações seguem-se, a mãe da minha mãe e tia são filhas da minha avó que é amiga, quase mana, da ondina.
'tens os olhos a brilhar', diz o pai. 'e isso é bom!?', pergunto eu.
ele ri-se também com os olhos a brilhar:
'é um esplendor'.
'porquê!?', pergunto eu,
'então lá se explica porque é um esplendor!?', diz ele com o ar de miúdo pequeno.
as gerações sucedem-se, o meu pai é marido da teresa.
espanto. depois o meu pai contou que a catarina, filha do andré e neta dele, perguntou no outro dia 'o que era filosofia?', o andré disse-lhe que tinha que perguntar ao avô fernando, meu pai!
rennes-sintra-rennes.
o avô fernando contou que a filosofia era andar espantado com as coisas.
ora, das pessoas que conheço que imagem mais forte me deixaram de andar espantadas com o mundo que me mostravam foram com calma e ternura a ondina e a avó carolina.
vocês não sabem mas são preciosas filósofas!
hoje o teu cantar deu-me força, ondina!
29 outubro 2012
o gosto de ti
talvez o 'gosto de ti' não deva ser tornado banal. deve ser especial! é bom dizer, é bom ouvir mas porque é raro.
28 outubro 2012
o tempo é da nossa invenção
o tempo não sabe nada
o tempo não tem razão
o tempo nunca existiu
é da nossa invenção (jorge palma)
queria escrever algo muito elevado sobre 'o tempo' mas já se disse tudo sobre o tempo, desde o principío do tempo que há gente (muito mais inteligente do que eu...) a pensar sobre o tempo, 'time' em linguagem moderna ou inglesa.
veio sua exa e disse que em inglês há uma distinção entre os tempos:
'time' e 'weather'.
tempo-duração e tempo-clima...
'não tenho tempo' é a forma actual de parecer interessante, adoro estar rodeado por gente que não tem tempo nenhum, para nada.
vai ao ponto de fazer esforços para parecer interessante a escrever posts sobre 'tempo'.
esta semana tive uma semana muito interessante: 'vê lá tu que fui internado num hospital ortopédico e, entre o passos isto e aquilo e a situação desde 74 que não estava tão mal, estamos num gaspar!, fui operado ao calcanhar esquerdo, nunca tinha tido o pé engessado... vê lá tu o tempo em novembro de 2012!'
26 outubro 2012
porque o muito ouvido tem seguranças a demonstrar quando ganha tons
é bom que hajam dúvidas!!!
e bailar, e bailar tudo depende mas há segurança e confiança no que ontem já vivido para que surjam amanhãs melhores.
hj acordei a pensar em confiança e segurança, desconfio que a vida é boa pq não há certezas, nem seguranças.
e vou inseguro com imensa confiança, vou vencer, vens comigo?
ANDA!
acredito mais em quem não tem certezas na vida, a dúvida é mais certa!
nova fase: entre o nada e o infinito
este post (txt na blogolândia) está confuso, para ajudar a trampa do blogger está a amontoar tudo, é a austeridade zé, mesmo nos states está uma ventania.
há gente da melhor a trabalhar nesta m... trampa há mais de um mês e continua tudo amontoado, já o nosso, vosso, primeiro-ministro (nas alturas mais malvadas temos que ser solidários, toma lá um abraço AMIGALHAÇO Passos Coelho - se perguntarem se somos amigos eu desminto - depois deste (des)governo ninguém vai querer brincar contigo), fala na AUSTERIDADE (não é fácil ir ver o mar de cavalo com loiraças, pois não... :)
a ideia (como é que este país há-de ir/voar a qualquer lado se os génios andam a construir posts da tanga!?), que já veio de trás, agora já estou f... chateado com esta m... trampa toda; mas a ideia era, já nem sei bem o que era (eu penso muito, quase sempre bem, já pensei que a nova sociedade portuguesa devia ter aulas na primária de 'iniciação à vida do zé maria'; 'zé maria I, II, III, IV e por aí fora até chegar a 'zé maria XXXI' com anexos: 'introdução à vida de um mito', 'o zé maria como religião', 'o tce na vida do zé maria', etc; dava um curso) mas a ideia deste post era elogiar as pessoas do hospital santana, sente-se bom ambiente e percepção do estar ali para o outro.
Boas coisas nos esperam, ha confianca
(Fernando Belo)
Olha que a vida não,
Não é nem deve ser
Como um castigo que
Terás que viver
Olha que a vida não,
Não é nem deve ser
Como um castigo que
Terás que viver
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou... (caetano veloso)
criei uma fase.
todas as fases foram criadas.
é fixe ter a perna engessada, é a minha 1ª vez!
eu tenho tanto charme calado, chega a ser preocupante o estima que crio nas pessoas a todo o lado onde vou; que tenho medo de começar a falar e desaparecerem todos.
entender-me não é fácil e tenho notado mais facilidade nas pessoas mais inteligentes, também são as pessoas mais inteligentes as que me dão mais tempo.
a caminho da verticalidade vou.
não sei se há um momento especial para isso, eu já ando em pé, mas... EU VOU!
Subscrever:
Mensagens (Atom)